quarta-feira, 25 de setembro de 2019

DISCURSO DE BOLSONARO NA ABERTURA DA ASSEMBLÉIA DA ONU

TODA CRITICA É PROPOSITIVA

Boa parte da imprensa disse que Bolsonaro fez um discurso crítico na abertura da assembléia da ONU. MENTIRA!!

Criticar, etimologicamente, é praticar a arte de avaliar e julgar. Portanto, a crítica, necessariamente, envolve nosso intelecto que trata de realizar a correspondente análise ou exame sobre o objeto ou sujeito em questão para finalmente oferecer um juízo a respeito, uma proposição útil.

A crítica é feita para ajudar em determinada situação/problema a corrigir erros, problemas.

Ser crítico é quando se aborda uma situação/problema e conclui-se apresentando uma solução. Bolsonaro não avaliou nem julgou; não analisou ou examinou nem ofereceu uma proposição; não apresentou problema, portanto não tinha como apresentar uma solução.

Bolsonaro foi à assembléia da ONU com um “discurso” ideológico nazi-fascista raso, leviano de um grupelho reacionário da direita extremada e inconseqüente, carregado de rancor, ódio, preconceitos ideológicos e culturais; recheado de mentiras e fake news; repleto de acusações infundadas, insultos, agressões sem sentido, intimidador, ameaçador. No seu “discurso” foi personalista, falacioso; levianamente acusou, agrediu, atacou, ofendeu, distorceu fatos, argumentos, falas; mentiu, caluniou, difamou, injuriou.

Fez um “discurso” se apresentando claramente como futuro ditador do Brasil. Disse que “a visão de um líder indígena não representa a visão de todos os índios no Brasil”, em seguida leu uma carta dizendo ser da índia calapalo presente e ser ela uma liderança dos povos indígenas, não mais Raoni (o cacique Raoni Metuktire), e que o conteúdo da carta é a vontade de todos os povos indígenas e que de agora em diante é a base de sua política indigenista.

Acusou de comunistas terem tentado no passado a tomada do poder absoluto no Brasil deixando claro que ele sim, tomou o poder agora e que é o senhor absoluto acima de todos e de tudo, que se prepara para ser impositivamente o ditador fazendo uso de falas de condenação a ditadores que ele os chama de esquerda, comunista enquanto defende, elogia, homenageia, aplaude ditadores de direita.

As falas e os poucos “discursos” desse sujeito mostram o alto grau de alienação/paranóia em que vive.

É ter nível cultural muito baixo ou é um ser mau/mal caráter para admirar e defender Bolsonaro. Os fanáticos que o seguem, tem sérios desvios de caráter, personalidade, moral e raso conhecimento cultural.

Toda critica é propositiva. Sem proposição, não é crítica.

                                                                                                             Prof. Negreiros