sábado, 22 de junho de 2024

QUEM DOUTRINA...

O PODER DA DOUTRINA
Por Professor Negreiros, Deuzimar Menezes – Consultor Transdisciplinar
Em 21 e 22 de junho de 2024


Vos apresento dois momentos distintos/opostos, com o Presidente LULA.
No 1º. – O Presidente Lula presta continência à bandeira dos EEUU e de Israel. E ajoelha-se diante de seus presidentes.  Aí Lula é o cara!! Lula é o presidente patriota!! Mito!!

No 2º. – LULA visita Cuba, Venezuela, China, Rússia... Nem é preciso prestar continência à bandeira e ajoelhar-se..., basta fazer a visita. Aí LULA é o inimigo da pátria, inimigo dos EEUU, de Israel e seu povo. É inimigo dos vassalos, subalternos aos EEUU.

Esse, o poder da doutrina dos EEUU disparados pela mídia no Brasil que doutrina e coloniza o povo brasileiro.


A Análise e Comentário que os faço dos dois momentos...

A observação que faço tem como destaque uma realidade complexa e de muitas facetas de como a política externa brasileira e a ‘percepção pública’ de seus líderes, que passa a ser da população, são influenciadas pela doutrinação midiática e pelas relações internacionais. Vamos explorar de maneira didática e pedagógica os pontos principais levantados e suas implicações:


1. O Presidente Lula e a ‘Percepção Pública’

Na hipótese [improvável] de Lula prestar continência à bandeira dos EUA e de Israel, ele será aclamado pelos que fazem a mídia no Brasil como um patriota e um líder que mantém boas relações com nações poderosas. Em particular a Imperialista norte-americana. O gesto será visto como um sinal de respeito e alinhamento com esses países, que são influentes tanto militar quanto econômica e politicamente no cenário global. A mídia brasileira, que é alinhada aos interesses pró-ocidentais, reforçará essa imagem positiva, enaltecendo repetidamente Lula como um grande estadista respeitável e estratégico.

Por outro lado, no mundo não-hipotético, quando Lula visita países como Cuba, Venezuela, China e Rússia, ou é visitado por quem o representa, a narrativa muda drasticamente. Essas nações são tidas e posicionadas como adversárias/inimigas ideológicas dos EUA e de seus aliados. A mídia brasileira, sob influência e determinação da doutrina disseminada pelos EUA, retrata essas visitas de forma negativa, sugerindo que Lula está alinhado com regimes autoritários/ditatoriais/terroristas e anti-liberdade/democráticos. Isso alimenta uma percepção de traição e antipatriotismo, criando uma imagem de Lula como inimigo dos valores ocidentais e, por extensão, dos interesses nacionais do Brasil. É o poder manifesto do doutrinamento efetivado a partir da educação escolar/academista brasileira, e sob a responsabilidade de mantê-lo ferrado na mente da população, e lembrando-a cotidianamente para nunca esquecer, por quem faz a mídia no Brasil.


2. O Poder da Doutrinação Midiática

A mídia desempenha um papel crucial na formação educacional da opinião pública. [A educação não acontece tão-somente na escola, no espaço acadêmico. Educação tem início no ventre da mãe e acompanha o indivíduo por toda a sua vida]. Nos países como o Brasil, onde a mídia é altamente concentrada e controlada por interesses econômicos e políticos alinhados com o Ocidente, diga-se EEUU, a doutrinação é um fenômeno potente. Avassalador. A narrativa pró-ocidental é diuturnamente reforçada, moldando as percepções e atitudes do público em relação a eventos internacionais e figuras políticas. Os exemplos disso são diários... Não é percebido coletivamente porque se é educado para não ter em si desenvolvido o poder do percebimento, daí não se ter a capacidade da reflexão para se ter uma compreensão crítica do que se possa ser  capaz de perceber...!!

Essa doutrinação cria uma dicotomia simplista: alianças com os EUA/imperialista e seus aliados são vistas como positivas e alinhadas com os interesses nacionais, enquanto relações com países fora desse círculo são demonizadas. Esta visão maniqueísta não leva em conta a complexidade das relações internacionais e os benefícios potenciais de uma política externa multilateral e independente/autônoma. Isso, porque a doutrina é para manter o doutrinado no obscurantismo diante do mundo real.


3. Colonização Cultural e Ideológica

A doutrina dos EUA, disseminada através da mídia, é uma forma de colonização cultural e ideológica dos EEUU. Ao controlar a narrativa e a percepção pública, os EEUU e seus aliados conseguem influenciar e dominar não apenas as políticas externas de outros países, mas também suas políticas internas. Isso perpetua um ciclo de dependência e subordinação obscura, onde países como o Brasil se veem forçados a alinhar suas políticas com os interesses ocidentais, predominantemente malévolas ao país que adota, por serem geralmente à custa de sua própria soberania e desenvolvimento autônomo.


4. A Necessidade de uma Política Externa Independente

Para romper com essa doutrinação é crucial que o Brasil desenvolva, e esclareça junto à população brasileira, uma política externa independente, que priorize os interesses nacionais e promova um equilíbrio nas relações internacionais. Isto implica em diversificar suas alianças, engajando-se com uma variedade de nações e blocos econômicos, e resistindo à pressão para se alinhar incondicional e unipolarmente com qualquer potência externa tão somente submetida ao alinhamento com os EUA.

A mídia também tem um papel vital a desempenhar nesse processo, promovendo um jornalismo mais equilibrado e crítico, que ofereça uma visão abrangente e imparcial dos eventos mundiais e das ações dos líderes nacionais. Para que isso ocorra, se faz urgente rever o que é a mídia no Brasil a partir das concessões que o estado expede sem a exigência de compromisso exemplar com a sua devida e responsável imparcialidade jornalística [in]formativa.


Concluindo

O poder da doutrina dos EUA, disparado diuturnamente pela mídia no Brasil, é uma força poderosa que molda a percepção pública e a política externa do país. Para construir uma nação verdadeiramente soberana e autônoma, é essencial questionar e desafiar essas narrativas, promovendo um entendimento mais complexo e nuançado das relações internacionais e das decisões políticas. Somente assim o Brasil poderá desenvolver uma política externa que realmente reflita seus próprios interesses e valores, em vez de ser uma extensão dos interesses de potências estrangeiras. Em partícula do imperialismo norte americano, no qual nos tornamos claramente servos norte-americanizados, ignorando nossa condição geográfica de sul-americanistas.

É o que penso... E exponho...


– Por Professor* Negreiros, Deuzimar Menezes – Consultor Transdisciplinar/Transcendente
Em 22 de junho de 2024
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Fonte para a fundamentação de minhas conclusões originadas de interpretações e entendimento de OBSERVAÇÕES DIRETAS E EXPERIÊNCIAS PESSOAIS...: consultas/pesquisas em livros/dicionários, web; seleção, elaboração, adaptação, produção, organização e conclusão dos conhecimentos obtidos e apreendidos das leituras e estudos em fontes diversas..., e escutas feitas por PROF. Negreiros Deuzimar Menezes, em seu acervo-biblioteca, e que fundamentam suas conclusões, e escrevê-las no dia de hoje, aos 67a, 6m e 17d.
― Professor(*) (de Professo...) Transdisciplinar; Pós-Graduado em Docência da Educação Superior; Gestão e Educação Ambiental; Gestão em Auditoria e Pericia Ambiental; Gestão de Sistema Prisional. Graduado em Pedagogia e Filosofia; Radio-jornalista –DRT nº 0772/91-MA. Diretor-Presidente e Fundador em 1997, da Fundação Brasil de Fomento a Educação Ambiental e Humanística. Empirista. Ambientalista praticante da Teologia Ecológica Regenerativa. Consultor; Livre Educador Filo-eco-poli-social Transdisciplinar. Ativista Ambiental Independente; Livre Pensador-Subversivo Radical conforme conceito de Paulo Freire. Não-Materialista. Sem emprego. Sem aposentadoria. Sem renda!! E que aqui se encontra, em 17 de junho de 2024, auto exilado num canto, na floresta da RPPN, sua propriedade desde 1980, em um lugar qualquer deste vasto planeta que se encontra sendo assassinado por.... Antiflorestas... Antinatureza... Pró-acumulador-capitalista.
― Yo Soy Prof. Negreiros Deuzimar Menezes
― Muy Gracias por leernos
prof.negreiros@gmail.com  //  institutouniversidadepanameria@gmail.com  //  55 99 98154 0899 – WhatsApp
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(*) Professor não “dá aula/s”. Portanto, Professor não é quem “dá aula/s”, quem ministra aulas. Morfológica e Etimologicamente, Professor (de Professo...), é quem Professa, Profetiza, Profere... e Proclama Conhecimento, Saber/doria!! Significa Historiador e Profeta porque uma profecia que profere e se realiza transforma-se em História!!
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