O que motiva os EEUU querem tanto a presidência da Venezuela?!
O petrodólar!!
– Por Professor* Negreiros, Deuzimar Menezes – Consultor
Em 10 e 13 de agosto de 2024
A análise que a seguir apresento sobre o assunto EEUU x Venezuela x Petrodólares toca em questões complexas e de muitas faces obscuras sobre as relações internacionais, políticas energéticas e intervenções políticas.
Os EEUU estão sem o petróleo da Arábia Saudita, e tem o petróleo da Venezuela que se encontra no quintal de casa que ainda não é propriedade dos EEUU!!
A dívida pública americana, que já ultrapassou 35 trilhões de dólares, está sem lastro algum do petrodólar que deixou de existir, depois do fim do acordo EUA-Arábia Saudita (1994-2024). Agora, como a primeira maior jazida de petróleo é a da Venezuela. E o Presidente Maduro é o obstáculo ao governo dos EUA, devem, por isso, tirá-lo da presidência, prendê-lo e levá-lo para prisão nos EEUU, onde deve morrer, assim como fizeram com Noriega, presidente do Panamá. E colocar em seu lugar um presidente seu/EEUU, como também fizeram no Panamá. É assim que faz os EUA!!
De fato, é inegável que a Venezuela possui uma das maiores reservas de petróleo do mundo, o que a torna um alvo estratégico para países que dependem de energia, incluindo os Estados Unidos. Apresento, a seguir, de maneira didática-pedagógica alguns pontos importantes a considerar sobre esse tema:
1. Interesse estratégico no petróleo:
Sim. A dependência dos Estados Unidos de fontes de energia externas torna o petróleo venezuelano uma preocupação. Durante crises de abastecimento ou tensões geopolíticas, o acesso a recursos energéticos torna-se ainda mais crucial.
É verdade que a Venezuela possui uma das maiores reservas de petróleo do mundo, e o petróleo é um recurso estratégico para muitos países, incluindo os EUA. No entanto, a situação na Venezuela é mais complexa e envolve vários fatores além do petróleo.
2. Petrodólar e Economia:
O conceito de petrodólar refere-se ao sistema em que o petróleo é vendido em dólares americanos, o que ajuda a sustentar o valor do dólar e a economia dos EUA. No entanto, a situação econômica global e a dinâmica do mercado de petróleo são complexas e envolvem muitos atores além da Venezuela e da Arábia Saudita.
3. Geopolítica, influência regional e Estratégia:
A Venezuela, sob o governo de Maduro, tem se alinhado com potências como Rússia e China, o que é visto como uma ameaça pela política externa dos EUA. A influência dos Estados Unidos na América Latina tem uma longa história, e a região é vista como sua "corte" ou "quintal" estratégico.
A Venezuela tem sido um ponto de interesse estratégico devido à sua localização e suas reservas naturais. A relação entre os EUA e a Venezuela tem sido marcada por tensões políticas, econômicas e diplomáticas. Essas tensões são alimentadas por questões ideológicas e geopolíticas, além dos interesses econômicos.
4. Questões de governança e direitos humanos:
A administração de Maduro tem enfrentado críticas tanto internas quanto internacionais por questões de direitos humanos, corrupção e governança. Essas críticas/acusações são empregadas como fatores que frequentemente entram em jogo nas narrativas que cercam as intervenções dos EUA em outro país.
5. Relações Internacionais:
A dinâmica entre os EUA e a Venezuela envolve uma série de questões diplomáticas e legais, além de implicações para a política interna de ambos os países. A ideia de prender um líder estrangeiro e levá-lo para julgamento em outro país é complexa e raramente ocorre.
6. Intervenções e Mudanças de Regime:
A história dos EUA mostra que o país teve envolvimento em várias intervenções e mudanças de regime ao redor do mundo. No entanto, cada situação tem suas especificidades e não é sempre o mesmo padrão que se aplica. No caso da Venezuela, qualquer tentativa de mudança de regime seria muito complicada e teria consequências internacionais significativas.
7. História de intervenções:
A história das intervenções dos EUA na América Latina, incluindo ações no Panamá e em outros países, informam a percepção de muitas pessoas sobre a possibilidade de ações semelhantes no futuro. Isso levanta preocupações sobre soberania, autodeterminação e os impactos a longo prazo de intervenções externas. Preocupações que não saem da cabeça de governantes como a de LULA, no Brasil, e de maioria dos que tentam governar um país sem total submissão ao império capitalista do norte/EEUU.
8. Mudanças na política energética:
Com o aumento das fontes de energia renováveis, o papel do petróleo na economia global está mudando. Isso pode impactar como as nações, incluindo principalmente os EUA, priorizam sua política de energia e suas estratégias geopolíticas de posse e domínio.
9. A narrativa do "petrodólar":
O "petrodólar" se refere ao sistema pelo qual o petróleo é comercializado em dólares americanos, que ajuda a sustentar a posição do dólar como moeda de reserva mundial. Mudanças nesse sistema podem ter implicações econômicas muito amplas, mas a transição para outras formas de energia também está em curso.
Quanto ao interesse dos Estados Unidos na Venezuela, esse é complexo e envolve considerações económicas, políticas e estratégicas. As ações futuras provavelmente dependerão de uma combinação desses fatores e de como a situação interna e externa evoluirá.
A análise apresentada sobre o interesse dos EUA na Venezuela é um reflexo de uma perspectiva do imperialismo ianque que vê a geopolítica e os interesses econômicos como fatores principais cruciais à manutenção de sua existência. Creio ter sido apresentado e explicado alguns pontos relevantes se para entender essa questão.
Resumo conclusivo: a relação entre os EUA e a Venezuela é obscuro para nós devido as muitas faces, caras e caricaturas que nos apresentam em favor do império, e não pode ser reduzida a uma única motivação pela visão de dominação que fundamenta a política externa ianque imperialista. A geopolítica, os interesses econômicos e as questões diplomáticas são todos fatores importantes a serem considerados na manutenção da existência dos EUA tal qual como foram, são e pretendem continuar sendo...
Em 10 e 13 de agosto de 2024
– Por Professor* Negreiros, Deuzimar Menezes – Consultor
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Fonte para a fundamentação de minhas conclusões são originadas de interpretações e entendimento de OBSERVAÇÕES DIRETAS E EXPERIÊNCIAS PESSOAIS...: consultas/pesquisas em livros..., web; seleção, elaboração, adaptação, produção, organização e conclusão dos conhecimentos obtidos e apreendidos das leituras e estudos em fontes diversas..., e escutas feitas por mim, Prof. Negreiros Deuzimar Menezes, em meu acervo-biblioteca, e que fundamentam minhas conclusões, e escrevê-las no dia de hoje, aos 68a, 8m e 13d.
― Professor(*) (de Professo...) Transdisciplinar; Pós-Graduado em Docência da Educação Superior; Gestão e Educação Ambiental; Gestão em Auditoria e Pericia Ambiental; Gestão de Sistema Prisional. Graduado em Pedagogia e Filosofia; Radio-jornalista –DRT nº 0772/91-MA. Diretor-Presidente e Fundador em 1997, da Fundação Brasil de Fomento a Educação Ambiental e Humanística. Empirista. Ambientalista praticante da Teologia Ecológica Regenerativa. Consultor; Livre Educador Filo-eco-poli-social Transdisciplinar. Ativista Ambiental Independente; Livre Pensador-Subversivo Radical conforme conceito de Paulo Freire. Não-Materialista. Sem emprego. Sem aposentadoria. Sem renda!! E que aqui se encontra em auto-exílio, num canto, na floresta da RPPN, sua propriedade desde 1980, em um lugar qualquer deste vasto planeta que se encontra sendo assassinado por.... Antiflorestas... Antinatureza... Pró-acumulador-capitalista.
― Muy Gracias por leernos
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(*) “Professor não “dá aula/s”. Portanto, Professor não é quem “dá aula/s”, quem ministra aulas. Morfológica e Etimologicamente, Professor (de Professo...), é quem Professa, Profetiza, Profere... e Proclama Conhecimento, Saber/doria!! Significa Historiador e Profeta porque uma profecia que profere e se realiza transforma-se em História!!” – Professor Negreiros, Deuzimar Menezes Negreiros
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