quinta-feira, 20 de março de 2014

Há 50 anos...

50 ANOS DO GOLPE DE 1964

CIA financiou Igreja em marchas pró-golpe militar, diz Frei Betto
Guilherme Balza*
Do UOL, em São Paulo
Frei Betto é sempre lembrado quando o assunto é a controversa relação entre a ditadura militar e a Igreja Católica, que passava por profundas transformações enquanto o país esteve sob o jugo das Forças Armadas.
Em entrevista ao UOL, o dominicano descreve os conflitos no interior da igreja durante a ditadura e explica como se operou a mudança de lado da CNBB, que inicialmente celebrou o golpe com agradecimentos a Nossa Senhora Aparecida, mas depois se constituiu como força de resistência ao regime. O religioso revela ainda que a CIA (agência de inteligência dos Estados Unidos) financiou as Marchas da Família com Deus pela Liberdade, manifestações populares que antecederam o golpe militar.
UOL - O que o senhor estava fazendo em 31 de março de 1964?
Frei Betto -
 Na verdade o golpe foi no dia 1º. Essa história de 31 é invenção dos milicos porque tinham vergonha do 1º de abril. O golpe foi oficialmente no dia 1º de abril, quando Jango sai do Brasil e se refugia no Uruguai. Eu estava participando do Congresso Latino-americano de Estudantes em Belém, no Pará.

QUEM É FREI BETTO

  • Frade dominicano e escritor, Carlos Alberto Libânio Christo, o Frei Betto, 69, mineiro de Belo Horizonte, era um jovem estudante adepto da Teologia da Libertação quando as tropas derrubaram o presidente João Goulart, em 1964. Foi preso pela primeira vez dois meses após o golpe, permanecendo 15 dias detido. O segundo cárcere foi mais longo, entre 1969 e 73, e mais cruel: o frade foi submetido a sessões torturas nos porões do DOI-Codi, em São Paulo, comandado pelo Coronel Brilhante Ustra.

    Nos dias posteriores ao golpe, o militante religioso foi testemunha da derrota dos progressistas no embate com conservadores dentro da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), fato que resultou no apoio da Igreja Católica aos militares ao menos até 1968, quando o regime aprofundou a repressão e a violação de direitos humanos.

    Autor de três livros sobre os anos de chumbo ("Cartas da Prisão", "Diário de Fernando" e "Batismo de Sangue"), Frei Betto relata que o Ato Institucional nº. 5 (AI-5) e o aumento da perseguição a religiosos, assim como a ascensão de bispos progressistas, provocaram uma virada na igreja, que passou a se opor aos militares até o final do regime, com a chancela do Vaticano.
UOL - Como o senhor recebeu a notícia?
Frei Betto -
 A notícia veio de maneira difusa, confusa, de que havia movimento de tropas, que o Jango tinha passado por Brasília, depois ido a Porto Alegre e de lá saído ao Uruguai, porque estava deposto. O Congresso foi desfeito porque ali participavam estudantes de quase todos os países da América Latina, muitos deles acostumados a golpes militares. Eles sentiram que a coisa ia endurecer. Estava hospedado na casa do arcebispo de Belém dom Alberto Gaudêncio Ramos porque eu era dirigente da  Juventude Estudantil Católica (JEC) e da Ação Católica também. Fui pra casa de um militante da JEC chamado Lauro Cordeiro. E ali fiquei, de ouvido colado no rádio, tentando entender o que estava acontecendo, e fomos tomando consciência, a partir do dia 2 ou 3 [de abril], de que realmente havia um golpe militar, que começava uma repressão. Nós esperávamos uma reação das forças esquerda, do PCB (Partido Comunista Brasileiro), da Ação Popular, das Ligas Camponesas, reação que nunca veio. Praticamente os militares assaltaram o poder sem precisar dar nenhum tiro.
UOL - Essa reação não ocorreu por quê?
Frei Betto - 
Não ocorreu porque era um blefe. Realmente a esquerda não estava suficientemente organizada. Primeiro, não acreditava que houvesse um golpe, porque havia um mito de que o Jango detinha pleno controle das Forças Armadas. E que os generais que eram ministros dele jamais haveriam de traí-lo. O esquema militar do Jango era um mito que se alimentava. Em segundo, porque a esquerda era muito proselitista, mas não fazia um trabalho de organização popular. Não havia um trabalho de base como houve depois da ditadura. Era uma esquerda muito mais discursiva, ideológica, mas que não tinha uma capacidade de mobilização popular como se imaginava que tinha ou se esperava que tivesse para reagir ao golpe.
UOL - Naquele momento o que lhe passava pela cabeça?
Frei Betto - 
Meu pai já tinha vivido sob uma ditadura, de [Getúlio] Vargas, já tinha sido preso, nos anos 30, teve que deixar o Rio de Janeiro, onde exercia a advocacia, e voltar a Minas porque forças de Vargas cercearam qualquer possibilidade dele de arrumar emprego. Ele me descrevia a ditadura como uma coisa cruel, assassina, com censura, sem nenhuma liberdade de expressão. Comecei a esperar que a mesma coisa viesse a acontecer. E fui atingido na pele só no dia 6 de junho de 1964, quando eu voltei ao Rio de Janeiro, onde morava, e ali eu fui preso com a direção da JEC, da JUC (Juventude Universitária Católica) e da Ação Católica, pelo serviço secreto da Marinha na madrugada de 5 para 6 de julho.
UOL - Nessa primeira prisão, onde o senhor ficou?
Frei Betto - 
Primeiro eu fui levado até o comando da Marinha, na praça Mauá (centro do Rio), onde nós fomos torturados, interrogados e transferidos para Ilha das Cobras (RJ), no quartel de fuzileiros navais. Ficamos uma semana presos e depois fomos levados de volta ao apartamento em que morávamos por conta da CNBB, mas especificamente por conta de d. Helder Câmara, que era o assistente da Ação Católica, e ficamos em prisão domiciliar mais uma semana. Depois fomos liberados sem que houvesse processo formal.
UOL - Nesse período chegou a haver tortura?
Frei Betto - 
Houve tortura. Quando fomos levados para o comando naval, houve tortura. Não nos moldes de 1969, quando fui preso de novo, mas houve tortura, com sopapos, soco na cara, empurrão.. Não houve pau-de-arara, choque elétrico, essas coisas.

UOL - O senhor poderia descrever qual era o clima político do país naquele momento?
Frei Betto - 
Era um clima de absoluta perplexidade. Em meados de abril de 1964, numa reunião no Rio da qual participei como membro da direção nacional da Ação Católica, houve uma furiosa discussão entre bispos conservadores e progressistas, tendo ganhado o setor conservador. E a CNBB oficialmente apoiou o golpe por ter livrado o Brasil da ameaça comunista. O caldo de cultura do golpe já havia sido preparado pela CIA no Brasil através do padre Patrick Peyton, que era o pároco de Hollywood e veio ao Brasil. Hoje já se sabe com documentos que ele era pago pela CIA para fazer as Marchas da Família com Deus pela Liberdade. Ele promovia grandes mobilizações nesse sentido. Portanto, quando veio o golpe, a igreja agradece a Nossa Senhora Aparecida ter livrado o Brasil da ameaça comunista. Ao mesmo tempo havia aquela ideia de que a ditadura não duraria muito tempo porque [depois do golpe] não houve propriamente uma manifestação popular de apoio explícito. Então se pensava que os militares não teriam respaldo da opinião pública. Nos enganamos. A ditadura não só foi se aprimorando na sua crueldade, no seu desrespeito aos direitos humanos, principalmente a partir de 68 com o AI-5, como também ela durou 21 anos, o que na época ninguém esperava que acontecesse.
Se pensava que os militares não teriam respaldo da opinião pública. Nos enganamos. A ditadura não só foi se aprimorando na sua crueldade, no seu desrespeito aos direitos humanos, principalmente a partir de 68 com o AI-5, como também durou 21 anos, o que na época ninguém esperava que acontecesse.
UOL - Pelo o que o senhor diz, a igreja estava dividida naquele momento. Ou os setores que eram contrários ao golpe ainda eram minoritários?
Frei Betto - 
Eles eram minoritários. Os bispos tinham uma formação tradicional. Os primeiros bispos progressistas estavam praticamente aparecendo no cenário brasileiro, como o d. Helder [Câmara], o d. Waldyr Calheiros, que era bispo de Volta Redonda (RJ), o d. José Vicente Távora, de Aracaju. Mas eram poucos. O d. Carlos Carmelo Mota, de São Paulo (presidente da CNBB à época), era um moderado, mais para progressista. Era muito amigo do Juscelino [Kubistchek]. Mas o d. [Alfredo] Scherer, que era arcebispo de Porto Alegre, o d. Jaime Câmara, que era arcebispo do Rio, eles eram muito conservadores e tinham muita força. Havia também dois militantes de extrema direita no episcopado, que eram o d. Geraldo Proença Sigaud, de Diamantina (MG), e d. [Antônio de] Castro Mayer, de Campos do Goytacazes (RJ), que eram patronos da TFP (Tradição Família e Propriedade). Esses eram dois militantes ferozes do fundamentalismo conservador na igreja. E tiveram muita atividade, muito empenho, nessa aprovação do golpe por parte da CNBB.

QUAL A SUA HISTÓRIA?

memoriasreveladas/Arquivo Nacional
Envie seu relato da época
UOL - Como o Vaticano e o papa Paulo 6º se posicionavam?
Frei Betto - 
O papa não se posicionou no início. Mais tarde, o Vaticano veio a censurar a ditadura. Porque com o tempo a repressão se estendeu também à igreja e daí criou-se não só uma divisão na igreja, mas a própria CNBB foi se afastando da ditadura. A partir dos anos 70 a CNBB foi praticamente a grande voz de defesa das vítimas da ditadura. Tanto que o mais importante documento sobre os mais de 20 anos de ditadura foi produzido pelo d. Paulo Evaristo Arns, que é o livro "Brasil Nunca Mais", que ele fez também com o reverendo Jaime Wright. A igreja e a própria CNBB se tornaram, a partir do AI-5, uma voz contra a ditadura. A igreja mudou de posição à medida que padres, bispos e religiosos eram também perseguidos e vitimizados pela ditadura. O d. Adriano Hipólito, por exemplo, bispo de Nova Iguaçu (RJ), foi apreendido e torturado. O d. Marcelo Carvalheira, que era assessor de d. Helder, foi preso comigo no Rio Grande do Sul. Toda essa repressão que atingiu os bispos fez com que a igreja assumisse cada vez mais uma posição crítica à ditadura.
Na medida em que os bispos foram se posicionando, Paulo 6º veio em apoio, tanto que na prisão dos dominicanos se manifestou explicitamente a nosso favor. Enviou-nos de presente um rosário feito de contas de oliveiras de Jerusalém e um cartão manuscrito "como um testemunho de afeição, Paulo 6º". Tivemos um apoio explícito nos quatro anos em que estivemos presos.
UOL - E os bispos conservadores, como ficaram após essa virada na CNBB?
Frei Betto - 
Eles ficaram em minoria. Alguns foram morrendo, outros foram aposentados por razão de idade ou de doença, mas eles foram perdendo a hegemonia da CNBB, que passou para as mãos dos progressistas, que eram críticos contundentes da ditadura e, portanto, defensores dos direitos humanos. Você vê surgir uma igreja progressista, das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), das pastorais populares, assumindo uma posição bastante consequente, contundente, contra a ditadura militar.
UOL - Mas também houve repressão contra as CEBs.
Frei Betto -
 Sempre houve. Quanto mais a igreja se posicionava, mais havia repressão. Houve repressão sobre todos aqueles que se opunham à ditadura.
UOL - Antes dessa virada, havia trânsito entre os militares e lideranças da igreja?
Frei Betto - 
Havia. Como o caso do d. Eugênio Sales, no Rio, cuja postura até hoje, no meu ponto de vista, não está devidamente esclarecida. Ele alega que ajudou perseguidos, mas eram perseguidos do Uruguai, da Argentina e mesmo assim eu pessoalmente não conheci nenhum dos perseguidos do Cone Sul que tenham sido ajudados por ele. Sei que no caso dos perseguidos brasileiros, com exceção de algumas pessoas notórias, como intelectuais e jornalistas, ele se omitiu inteiramente. Pelo menos foi assim nos casos dos dominicanos.
UOL - Havia delatores dentro da igreja?
Frei Betto - 
Isso sempre aconteceu. Não foi uma coisa maciça, mas aconteceu. Eu mesmo fui interrogado no Dops (Departamento de Ordem Política e Social) de São Paulo pelo delegado Alcides Cintra Bueno, que era conhecido como delegado oculto. Ele tinha delatores dentro da igreja. Tinha padres, freiras, frades, pessoas que achavam, sei lá, em sã consciência que estavam ajudando a livrar o Brasil do comunismo, a purificar a igreja. Havia sim delatores dentro da igreja, como há em qualquer instituição, dentro do jornalismo, no teatro, em sindicatos. Isso sempre houve.

UOL - Como avalia o impacto do golpe na igreja?
Frei Betto - 
Eu acho que o impacto foi muito positivo. Porque levou a igreja a se conscientizar do que é uma ditadura e do papel dela em defesa das vítimas, dos direitos humanos, dos mais pobres. São males que vem para o bem. Ou seja, a ditadura acabou produzindo uma grande renovação da igreja no Brasil, renovação que depois se perde bastante com o pontificado do João Paulo 2º.
São males que vem para o bem. A ditadura acabou produzindo uma grande renovação da Igreja no Brasil, renovação que depois se perde bastante com o pontificado do João Paulo 2º.
UOL - Esta renovação interrompida se recupera hoje?
Frei Betto - 
Agora com o papa Francisco (risos) nós estamos virando a página. Ainda a maioria dos bispos e padres que temos é resultado dos pontificados de João Paulo 2º e Bento 16. Então não dá para ser otimista imediatamente, mas, a médio prazo, sim. Tenho impressão que a Igreja Católica vai passar por uma grande mudança, com a volta das CEBs e daquela igreja progressista, que, diga-se de passagem, enchia os templos da Igreja Católica, não havia essa evasão que há hoje. A evasão coincide com a repressão às CEBs, às pastorais populares. Tenho a impressão que vamos voltar a um novo alento aí na Igreja Católica com o papa Francisco.
UOL - Como a igreja vem se comportando nesse processo de rediscussão da ditadura, com as Comissões da Verdade?
Frei Betto - 
Vem se comportando muito bem, inclusive dando todo apoio, assessoria, documentação. Aliás, toda a documentação mais importante que existe sobre a ditadura foi feita pelo trabalho da igreja, do d. Paulo Evaristo Arns e do reverendo Wright. Eles que fizeram essa documentação, que foi microfilmada, levada para Suíça, recentemente retornou e hoje está à disposição dos pesquisadores em São Paulo.

Outro lado

Procurada pela reportagem do UOL, a Embaixada dos EUA no Brasil informou não ter "como fornecer nenhuma análise histórica desse período". 
A reportagem do UOL entrou em contato por telefone com a assessoria de imprensa da CNBB na última terça-feira (18) para que comentasse as afirmações feitas por Frei Betto. Até o fechamento do texto, às 20h desta quarta-feira (19), a entidade não havia respondido as perguntas enviadas por email.
* Produção: Noelle Marques

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Veja fotos históricas do golpe de 1964 e da ditadura militar (1964-1985)15 fotos

8 / 15
O jornalista Vladimir Herzog é um dos símbolos da violência do Estado no período ditatorial. Na noite de 24 de outubro de 1975, o jornalista se apresentou à sede do DOI-Codi (Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna), em São Paulo, para prestar esclarecimentos sobre suas ligações com o PCB (Partido Comunista Brasileiro). No dia seguinte, foi morto aos 38 anos Leia mais Instituto Vladimir Herzog

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COMENTÁRIOS 350

  1. Avatar de Slivo

    Slivo

    21 minutos atrás
    Eu fico a imaginar o desastre que seria para Brasil se tivessem implantado aqui esse pseudo regime igualitário. Cuba, uma pequenina ilha, onde as pessoas tentam fugir em cima de câmeras de ar de pneus é um grande latifúndio governado pelos Castro a décadas. Agora imaginem a catástrofe em um país continental como o nosso. Qualquer regime de governo, em qualquer parte do mundo onde tenhamos presos políticos não serve para homem. Nos países justos temos políticos corruptos presos.
  2. Avatar de VIGHPA

    VIGHPA

    21 minutos atrás
    pechincha, alguém quer uma refinaria que vale 50 milhões por 1,19bi? aproveitem, tá no relatório.
  3. Avatar de GetulioC

    GetulioC

    22 minutos atrás
    ACORDEM! Comentaristas de meia tigela: O Brasil, do PT, tem depositados US$ 300 bilhões nos Estados Unidos. Olhe como o PT é comunista. O PT, está provado, por incompetência ou seja lá o que for, via Petrobras, doou, de mão beijada, U$ 1 bilhão de dólares a, provavelmente, meia dúzia de Capitalistas. Numa boa! O Bolsa Miséria FEDERAL, criado por FHC, com outros nomes, "disponibiliza", para 13,8 milhões de famílias, algo em torno de US$ 10 bilhões. Como o PT, de FHC, de Lula, do PSDB etc e tal, são comunistas. Aliás, FHC foi do Partido Comunistas. Sabiam? PS.: E o Superávit Primário? O Brasil vai quitar a dívida interna. Pobre Brasil Analfabeto!
  4. Avatar de responde

    responde

    23 minutos atrás
    Para quem quer conhecer a verdade é so pesquisar nos arquivos da época, vai encontrar diversos relatos de insatisfação da sociedade com o governo, apoio a marcha de diversos segmentos da sociedade civil, etc. Também vai encontrar documentos que falam do relato do embaixador americano comunicando, com surpresa, o golpe militar no Brasil ao governo americano. Ainda não conseguiram mudar a história, embora façam força para distorcer e esconder a verdade.
  5. Avatar de Adonania

    Adonania

    23 minutos atrás
    Preciso ser justo e dizer que a UOL publicou todos os meus comentários e respostas que postei. Não sei se foi sorte de iniciante, mas deu certo até aqui.
  6. Avatar de superindignado

    superindignado

    23 minutos atrás
    Temos que criar uma nação soberana, forte, não sujeita a nenhuma ideologia. O capitalismo, se não for regulado, torna-se selvagem e escravizante, só defendendo o capital em detrimento do meio-ambiente e da mão-de-obra. O comunismo estatiza tudo em prol de uma minoria de correligionários que sugam a produção e degradam os meios de produção, que perdem o estímulo. Liberdade política e econômica, mas com controle do Estado, bases de uma Social Democracia é o melhor caminho. Qualquer radicalismo de direita ou de esquerda é sempre prejudicial. Está aí a história para demonstrar isso. Por que a China cresce tanto e a Rússia pós-comunismo também? Não seria porque aprenderam com a história e estão tentando uma terceira via? O Brasil precisa ser soberano em relação a estas duas ideologias e construir uma via própria, que equilibre Capital, Trabalho e Meio-ambiente.
  7. Avatar de Brasileiro, apenas

    Brasileiro, apenas

    24 minutos atrás
    QUE DITADURA MILITAR ERA AQUELA ONDE SE TINHA O DIREITO DE VOTAR??? JÁ SE ESQUECERAM QUE HAVIAM ELEIÇÕES???
  8. Avatar de gfwe71s7ozqi

    gfwe71s7ozqi

    24 minutos atrás
    Frei Beto Boff, Lula, Dilma, Mercadante, Dirceu, Genoíno, Garotinho, Crivella, Lindenberg, Cabral, Sarney e tantos, tantos outros que são frutos do fim da ditadura. E agora? Vamos ficar recordando o regime militar ou vamos acabar com a festa dos bilhoes da Copa do mundo, mensalão, SUS e outros "programas" assistencialistas?....rs. Freito Beto Boff, você tem a mesma opinião daquele jogador amigo de travestis que disse que um país se faz com estádio e não futebol? Ou melhor, bilhoes com estádio e não com infraestrutura de base? Isso é o seu PT. Para concluir: Quando você for novamente beijar as mãos do Morales, do Fidel e do seu irmão, dos ditadores africanos (pensa que esqueci do envolvimento do PT com os ditadores africanos?), o novo presidente da Venezuela, os líderes da FARC faça mais discretamente porque você está passando vergonha de falar tanta besteira. Você mandou flores para o velório do Chaves? Ainda bem, não pode esquecer de um amigo.
  9. Avatar de Adonania

    Adonania

    25 minutos atrás
    Para quem chegou agora e antes que os funcionários do PT, chegando nas autarquias e órgãos onde fazem só politicagem o dia inteiro, passem a desinformar como sempre: Esse Beto foi a favor que em 64 nos transformássemos em uma ditadura comunista, atéia e arbitrária. Há 50 anos atrás (ainda hoje), o brasil ainda era um país cristão (mais do que hoje), amante da liberdade e contra qualquer tipo de terrorismo ou guerra urbana. Pois bem, os militares foram chamados pela sociedade para fazerem o que não sabem, governar. Fizeram coisas erradas, mas certamente muito menos que estes malucos teriam feito, tornando o Brasil um país de partido único e com opinião única, como todos os modelos que eles ainda hoje ostensivamente admiram (ou alguém acha que os guerrilheiros e terroristas derrotados em 64 queriam a democracia no Brasil?). Enfim, o Beto mente e precisa urgente de conversão, para lutar por liberdade real, a do Cristo, e não este mostrengo comuna...

    Carta em defesa de nossos rios


    Carta de professores e pesquisadores da biodiversidade e da temática socioambiental brasileira, em defesa de nossos rios http://goo.gl/wvj1du

    Segue uma proposta de manifesto (abaixo) que estamos enviando a mais de meia centena de colegas pesquisadores e professores "Em defesa de nossos rios" e que pretendemos encaminhar no dia 14 de março de 2014, à Presidenta e aos Ministros do MMA e MME.
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    Livro Falado


    Projeto Livro Falado disponibiliza acervo digital de graça

    Projeto Livro Falado disponibiliza acervo digital de graça

    Proporciona o acesso às obras por pessoas com deficiência visual. O acervo conta com livros em formato de áudio do Ziraldo, João Cabral de Melo Neto, Jorge Amado, Pedro Bandeira, Sylvia Orthof, Sonia Junqueira e outros autores.
    Projeto Livro Falado  nasceu com o objetivo de unir pessoas com deficiência visual e videntes através da literatura e do teatro. A base estrutural do Projeto é a qualificação tanto da pessoa com deficiência visual para a atuação na cena quanto do ledor voluntário para a feitura de livros falados.
    Os livros falados estão disponíveis para a audição de pessoas com deficiência visual e instituições previamente cadastradas. O acervo não está disponível em formato texto e nem para download. Essas medidas se dão em respeito à lei de direitos autorais.
    Clique aqui para acessar o site do Projeto Livro Falado

    quarta-feira, 19 de março de 2014

    Planeta terra à beira do colapso


    #Nasa: Planeta está à beira do colapso. http://glo.bo/1j41hlZ 
    imagem não exibida

    violência em casa

    Casos de violência em casa representam 38,63% dos ataques homofóbicos
    Um menino de 8 anos foi espancado até à morte pelo pai para "aprender a ser homem". Casos como esse representam 38,63% dos registros de violência homofóbica no país

    Julia Chaib




    O caso de Alex Medeiros, 8 anos, espancado até a morte pelo pai, Alex André, 34 anos, em 17 de fevereiro, no Rio de Janeiro, trouxe à tona o retrato de uma intolerância que não acontece apenas nas ruas, mas, também, dentro de casa. Em depoimento à polícia...
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