Informar de modo a permitir que compreendam por si os princípios metafísicos que estão por trás de todos os eventos bons e ruins que se manifestam em nossa realidade; princípios ocultos que estão enterrados debaixo de muito entulho político-religioso; econômico-social; histórico-cultural.
segunda-feira, 2 de junho de 2014
A SÍNDROME DO APRENDIZ
A SÍNDROME DO APRENDIZ DE FEITICEIRO |
- A SÍNDROME DO APRENDIZ DE FEITICEIRO
- 10 aeroportos que vão fazer você pensar duas vezes antes de arrumar as malas
- O sistema solar que poderia conter 60 Terras
- A mulher que substituiu o sabonete por bactéria e porque o experimento funcionou
- Pessoas que gostam de gatos vs. pessoas que gostam de cachorros: quem é mais inteligente?
- Seu cinismo pode estar afetando seu cérebro irremediavelmente
- Uma aranha fazendo estrelinhas no deserto
Posted: 01 Jun 2014 10:32 PM PDT
Uma síndrome que traz prejuízo material e psicológico para toda a humanidade. Talvez venha a ser considerada num futuro próximo como sendo a doença do milênio. Continua... |
Posted: 01 Jun 2014 12:00 PM PDT
Pistas no meio da cidade, decolagens entre as montanhas, aviões aterrissando quase ou até mesmo na praia. Mesmo se você for louco por aventuras, essa lista vai fazer você gostar um pouco mais da terra firme Continua... |
Posted: 01 Jun 2014 11:00 AM PDT
O astrofísico Sean Raymond projetou um sistema estelar hipotético com tantos mundos semelhantes à Terra quanto possível, sem quebrar as leis da física. O número final? Incríveis 60 planetas Continua... |
Posted: 01 Jun 2014 10:00 AM PDT
O spray AO+, feito de bactérias cultivadas, pode melhorar a saúde da pele de forma mais eficaz de produtos de limpeza convencionais Continua... |
Posted: 01 Jun 2014 09:00 AM PDT
A rivalidade entre gatos e cachorros extravasa as fronteiras dos petshops e ataca os humanos também. Segundo esse estudo, o dono de um deles é mais inteligente que o outro. Quem será? Continua... |
Posted: 01 Jun 2014 08:00 AM PDT
Segundo um novo estudo da Universidade da Finlândia Oriental, pessoas muito cínicas são mais propensas a desenvolver demência Continua... |
Posted: 01 Jun 2014 07:00 AM PDT
Uma aranha ginasta foi descoberta no deserto do Saara, em Erg Chebbi, no sudeste de Marrocos Continua... |
eco
((o))eco: Estudo alerta para extinção mil vezes maior do que a natural e muito mais |
- Estudo alerta para extinção mil vezes maior do que a natural
- Ferramenta gera cenários sobre clima e saúde pública no Brasil
- WikiParques: as belezas da Reserva Rio Das Furnas
Posted: 01 Jun 2014 10:00 AM PDT
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Posted: 01 Jun 2014 06:00 AM PDT
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Posted: 01 Jun 2014 05:58 AM PDT
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domingo, 1 de junho de 2014
Deputados criam frente para atacar unidades de conservação
Resposta à calúnia da revista IstoÉ
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Se fosse calcular quanto despendi para manter este Blog desde 2005,
provavelmente desistiria de editá-lo. Não só pelo custo com hospedagem
da página na internet, com deslocamentos e ligações telefônicas para
apuração de matérias, mas com o tempo gasto para produzir tudo o que o
Blog da Cidadania produz há cerca de nove anos.
Aliás, minha atividade como blogueiro sofre oposição da família há anos, pois esposa e filhos acham que eu deveria me dedicar mais ao trabalho remunerado por conta de minha quarta filha, Victoria, de 15 anos, que padece de grave enfermidade neurológica e que, portanto, requer considerável dispêndio de recursos financeiros.
Porém, como representante comercial autônomo sou dono do meu tempo e, assim, não abro mão desta empreitada já quase decenal. Este Blog faz com que me sinta útil à sociedade. Após passar 4/5 da vida sentindo-me amordaçado como tantos outros brasileiros, e ainda tendo que ver esses grandes grupos de mídia mentirem, deturparem fatos, é um bálsamo poder finalmente dizer o que penso, divulgar o que julgo necessário e saber que muitos leem.
Ao longo de quase uma década como blogueiro, de alguns anos para cá passei inclusive a receber propostas de veiculação de publicidade nesta página, o que me permitiria inclusive uma dedicação maior a este trabalho. Além de publicidade oficial que praticamente todo veículo jornalístico recebe, eu poderia pôr aqui publicidade do Google – que sempre rende um bom dinheirinho – e, inclusive, pedir doações aos leitores, como fazem tantos blogueiros.
Como tenho que trabalhar em outra atividade para me sustentar, como mantenho sempre o mesmo ritmo como blogueiro há muitos anos – em geral, um post por dia – e por saber que, se transformasse este blog em um negócio acabaria tendo que dispender mais tempo com ele, sempre recusei ofertas de veiculação de publicidade oficial – isso mesmo, já recusei inúmeras ofertas, inclusive de órgãos públicos.
A única coisa que aceitei, ao longo dos anos, foram as ofertas de doação dos leitores. Generosamente, eles vêm me ajudando a manter a página, mas todas as doações foram feitas por oferta deles após eu mencionar, há alguns anos, que estava com dificuldades porque, com o crescimento da audiência, o blog estava saindo do ar com frequência porque eu não podia pagar servidores mais parrudos para arcar com o imenso banco de dados e os acessos crescentes.
Contudo, como não institucionalizei o processo de doações de leitores como tantos outros blogs fazem, em geral as pessoas acabam esquecendo de doar e fico constrangido em “cobrar”.
Poderia, por exemplo, colocar aquele recurso que permite aos leitores doarem com cartão de crédito, do qual seria debitado mensalmente um valor. Mas o fato é que sinto certo constrangimento e acabei empurrando com a barriga e nunca oficializando pedidos de doações. Assim, arrecado bem menos do que poderia.
Já deveria ter inclusive colocado propaganda do Google. O desenvolvedor desta página diz que com a audiência que tem o Blog eu levantaria um bom dinheirinho. Contudo, vou sempre empurrando com a barriga e acabo não fazendo.
Pois bem: há mais ou menos uns 3 meses, recebo ligação no celular de uma moça de uma agência de publicidade dizendo que a Prefeitura de Guarulhos queria anunciar no meu Blog. Diferentemente de outras vezes, até por conta das dificuldades causadas por expressivo aumento que a empresa que hospeda esta página aplicou, disse à moça que “tudo bem”.
Passaram-se várias semanas e eis que recebo e-mail da mesma agência com a proposta de veiculação de campanha da Prefeitura de Guarulhos neste Blog. Assim, no dia 4 de abril, pela primeira vez desde 2005, passei a divulgar publicidade de um órgão público. A primeira campanha foi de 30 dias. Em maio, foi renovada.
Não conheço ninguém da Prefeitura de Guarulhos. Não conheço o prefeito, não conheço o secretário de Comunicação. Ninguém, absolutamente ninguém. Nunca me reuni com ninguém. Nunca falei ao telefone com ninguém.
A esta altura, alguns dos leitores desta página devem ter tomado conhecimento de matéria da edição desta semana da revista IstoÉ que, de forma leviana e até criminosa, acusa este Blog e a revista Fórum de integrarmos um “Bunker da calúnia” montado pela Prefeitura de Guarulhos para atacar Aécio Neves.
A matéria mistura este Blog e a revista Fórum com caso recente envolvendo uma servidora da Prefeitura de Guarulhos que postou críticas ao pré-candidato a presidente da República Aécio Neves usando os computadores daquele órgão público, o que é ilegal. A Folha de São Paulo divulgou o caso com grande estardalhaço, como sempre defendendo tucanos.
Todavia, casos assim, envolvendo servidores de órgãos públicos que decidem fazer política na internet usando equipamentos públicos, são comuns.
No fim do ano passado, a então ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, divulgou nota comentando ofensas sofridas por ela em dois perfis do Facebook (“Gleisi Indelicada” e “Gleisi Não”), que acabaram desativados pela rede social após determinação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Informações do próprio Facebook dão conta de que as páginas eram financiadas por José Gilberto Maciel, cargo comissionado da Agência Estadual de Notícias (AEN), o órgão de comunicação oficial do Governo do Estado do Paraná.
Há, também, o caso envolvendo o filho do tucano Xico Graziano, que trabalha no Instituto Fernando Henrique Cardoso e que vinha disseminando informações falsas sobre um dos filhos do ex-presidente Lula usando os computadores do IFHC.
O filho de Graziano disseminava pela internet boatos contra Lulinha dizendo-o sócio da Friboi, dono de um jato executivo da Gulfstream e de uma grande propriedade rural. A foto da propriedade utilizada na fraude é, na verdade, da sede da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), faculdade localizada em Piracicaba e ligada à Universidade de São Paulo. Tampouco existe jatinho algum e obviamente o filho de Lula não é sócio da Friboi.
Apesar de esses casos de uso de equipamentos públicos contra petistas não terem despertado a fúria da mídia tucana, o caso da Prefeitura de Guarulhos provocou uma revolução na mídia.
Tudo começou com matéria do jornal O Globo traçando o perfil de nove blogueiros – entre os quais, este que escreve – que entrevistaram Lula no dia 8 de abril deste ano. O Globo mencionou o banner da Prefeitura neste e em outros blogs que entrevistaram o ex-presidente, insinuando, por exemplo, que um banner que está aqui há cerca de 45 dias é a razão de tudo que esta página publica, apesar de ser a primeira publicidade oficial que este Blog teve em 9 anos.
Enfim, a matéria de IstoÉ configura calúnia e difamação desde o título. Renato Rovai, editor da revista Fórum, já adiantou que estuda medidas judiciais contra a IstoÉ. Este Blog ainda irá avaliar. Até porque, milhares de pessoas que leem esta página há quase uma década sabem muito bem que ela nunca teve publicidade oficial além dessa que aqui está há um mês e pouco.
Não existe maior preocupação inclusive com investigação da Prefeitura de Guarulhos que o PSDB conseguiu abrir no Ministério Público usando como desculpa o caso da servidora daquela administração que fez bobagem e que inclusive já foi demitida. Podem procurar à vontade que não encontrarão nada ligando esta página ao caso.
A matéria da IstoÉ não é jornalismo, mas um release para o PSDB e para Aécio Neves, que se diz “caluniado” por este Blog por ter, em 2012, respondido a ataque que o hoje pré-candidato tucano fez à época ao presidente Lula, chamando-o de “chefe de facção”.
A matéria desta página que a IstoÉ cita como ofensiva a Aécio Neves alude ao noticiário de 2011, quando o tucano foi parado no Rio de Janeiro em uma blitz da lei seca e teve sua carteira de motorista apreendida por se recusar a fazer o teste do bafômetro. Abaixo, vídeo de matéria da Globo sobre o assunto.
A matéria da IstoÉ causa indignação por fazer afirmações sobre o que não pode ser provado – que este Blog ou a revista Fórum publicam o que publicam por serem pagos pela Prefeitura de Guarulhos – e, mais do que isso, por a revista não ter se dado ao trabalho de ouvir aquela prefeitura, este blogueiro e a Fórum e, de forma mentirosa, dizer que tentou nos ouvir.
Não ouviu coisa nenhuma. IstoÉ não me procurou, não procurou Renato Rovai e desconfio de que tampouco procurou a Prefeitura de Guarulhos.
Seja como for, minha preocupação com esse caso é zero. Não sou filiado ao PT, não presto serviços ao PT, não recebi proposta de veiculação do banner daquela prefeitura sob condição alguma. E se eu prestasse serviços ao PT, seria absolutamente legítimo. Mas nunca tive esse tipo de relação com partido nenhum, com administração pública nenhuma.
Mas, claro, há que avaliar muito bem a matéria da revista. Nos próximos dias, encaminharei à publicação um pedido de explicações e a minha versão dos fatos, além de levar a cabo as consultas jurídicas que se fazem necessárias. Vários jornalistas da grande mídia vêm caluniando blogueiros que simpatizam com Lula, Dilma e o PT e isso já foi longe demais.
Aliás, minha atividade como blogueiro sofre oposição da família há anos, pois esposa e filhos acham que eu deveria me dedicar mais ao trabalho remunerado por conta de minha quarta filha, Victoria, de 15 anos, que padece de grave enfermidade neurológica e que, portanto, requer considerável dispêndio de recursos financeiros.
Porém, como representante comercial autônomo sou dono do meu tempo e, assim, não abro mão desta empreitada já quase decenal. Este Blog faz com que me sinta útil à sociedade. Após passar 4/5 da vida sentindo-me amordaçado como tantos outros brasileiros, e ainda tendo que ver esses grandes grupos de mídia mentirem, deturparem fatos, é um bálsamo poder finalmente dizer o que penso, divulgar o que julgo necessário e saber que muitos leem.
Ao longo de quase uma década como blogueiro, de alguns anos para cá passei inclusive a receber propostas de veiculação de publicidade nesta página, o que me permitiria inclusive uma dedicação maior a este trabalho. Além de publicidade oficial que praticamente todo veículo jornalístico recebe, eu poderia pôr aqui publicidade do Google – que sempre rende um bom dinheirinho – e, inclusive, pedir doações aos leitores, como fazem tantos blogueiros.
Como tenho que trabalhar em outra atividade para me sustentar, como mantenho sempre o mesmo ritmo como blogueiro há muitos anos – em geral, um post por dia – e por saber que, se transformasse este blog em um negócio acabaria tendo que dispender mais tempo com ele, sempre recusei ofertas de veiculação de publicidade oficial – isso mesmo, já recusei inúmeras ofertas, inclusive de órgãos públicos.
A única coisa que aceitei, ao longo dos anos, foram as ofertas de doação dos leitores. Generosamente, eles vêm me ajudando a manter a página, mas todas as doações foram feitas por oferta deles após eu mencionar, há alguns anos, que estava com dificuldades porque, com o crescimento da audiência, o blog estava saindo do ar com frequência porque eu não podia pagar servidores mais parrudos para arcar com o imenso banco de dados e os acessos crescentes.
Contudo, como não institucionalizei o processo de doações de leitores como tantos outros blogs fazem, em geral as pessoas acabam esquecendo de doar e fico constrangido em “cobrar”.
Poderia, por exemplo, colocar aquele recurso que permite aos leitores doarem com cartão de crédito, do qual seria debitado mensalmente um valor. Mas o fato é que sinto certo constrangimento e acabei empurrando com a barriga e nunca oficializando pedidos de doações. Assim, arrecado bem menos do que poderia.
Já deveria ter inclusive colocado propaganda do Google. O desenvolvedor desta página diz que com a audiência que tem o Blog eu levantaria um bom dinheirinho. Contudo, vou sempre empurrando com a barriga e acabo não fazendo.
Pois bem: há mais ou menos uns 3 meses, recebo ligação no celular de uma moça de uma agência de publicidade dizendo que a Prefeitura de Guarulhos queria anunciar no meu Blog. Diferentemente de outras vezes, até por conta das dificuldades causadas por expressivo aumento que a empresa que hospeda esta página aplicou, disse à moça que “tudo bem”.
Passaram-se várias semanas e eis que recebo e-mail da mesma agência com a proposta de veiculação de campanha da Prefeitura de Guarulhos neste Blog. Assim, no dia 4 de abril, pela primeira vez desde 2005, passei a divulgar publicidade de um órgão público. A primeira campanha foi de 30 dias. Em maio, foi renovada.
Não conheço ninguém da Prefeitura de Guarulhos. Não conheço o prefeito, não conheço o secretário de Comunicação. Ninguém, absolutamente ninguém. Nunca me reuni com ninguém. Nunca falei ao telefone com ninguém.
A esta altura, alguns dos leitores desta página devem ter tomado conhecimento de matéria da edição desta semana da revista IstoÉ que, de forma leviana e até criminosa, acusa este Blog e a revista Fórum de integrarmos um “Bunker da calúnia” montado pela Prefeitura de Guarulhos para atacar Aécio Neves.
A matéria mistura este Blog e a revista Fórum com caso recente envolvendo uma servidora da Prefeitura de Guarulhos que postou críticas ao pré-candidato a presidente da República Aécio Neves usando os computadores daquele órgão público, o que é ilegal. A Folha de São Paulo divulgou o caso com grande estardalhaço, como sempre defendendo tucanos.
Todavia, casos assim, envolvendo servidores de órgãos públicos que decidem fazer política na internet usando equipamentos públicos, são comuns.
No fim do ano passado, a então ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, divulgou nota comentando ofensas sofridas por ela em dois perfis do Facebook (“Gleisi Indelicada” e “Gleisi Não”), que acabaram desativados pela rede social após determinação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Informações do próprio Facebook dão conta de que as páginas eram financiadas por José Gilberto Maciel, cargo comissionado da Agência Estadual de Notícias (AEN), o órgão de comunicação oficial do Governo do Estado do Paraná.
Há, também, o caso envolvendo o filho do tucano Xico Graziano, que trabalha no Instituto Fernando Henrique Cardoso e que vinha disseminando informações falsas sobre um dos filhos do ex-presidente Lula usando os computadores do IFHC.
O filho de Graziano disseminava pela internet boatos contra Lulinha dizendo-o sócio da Friboi, dono de um jato executivo da Gulfstream e de uma grande propriedade rural. A foto da propriedade utilizada na fraude é, na verdade, da sede da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), faculdade localizada em Piracicaba e ligada à Universidade de São Paulo. Tampouco existe jatinho algum e obviamente o filho de Lula não é sócio da Friboi.
Apesar de esses casos de uso de equipamentos públicos contra petistas não terem despertado a fúria da mídia tucana, o caso da Prefeitura de Guarulhos provocou uma revolução na mídia.
Tudo começou com matéria do jornal O Globo traçando o perfil de nove blogueiros – entre os quais, este que escreve – que entrevistaram Lula no dia 8 de abril deste ano. O Globo mencionou o banner da Prefeitura neste e em outros blogs que entrevistaram o ex-presidente, insinuando, por exemplo, que um banner que está aqui há cerca de 45 dias é a razão de tudo que esta página publica, apesar de ser a primeira publicidade oficial que este Blog teve em 9 anos.
Enfim, a matéria de IstoÉ configura calúnia e difamação desde o título. Renato Rovai, editor da revista Fórum, já adiantou que estuda medidas judiciais contra a IstoÉ. Este Blog ainda irá avaliar. Até porque, milhares de pessoas que leem esta página há quase uma década sabem muito bem que ela nunca teve publicidade oficial além dessa que aqui está há um mês e pouco.
Não existe maior preocupação inclusive com investigação da Prefeitura de Guarulhos que o PSDB conseguiu abrir no Ministério Público usando como desculpa o caso da servidora daquela administração que fez bobagem e que inclusive já foi demitida. Podem procurar à vontade que não encontrarão nada ligando esta página ao caso.
A matéria da IstoÉ não é jornalismo, mas um release para o PSDB e para Aécio Neves, que se diz “caluniado” por este Blog por ter, em 2012, respondido a ataque que o hoje pré-candidato tucano fez à época ao presidente Lula, chamando-o de “chefe de facção”.
A matéria desta página que a IstoÉ cita como ofensiva a Aécio Neves alude ao noticiário de 2011, quando o tucano foi parado no Rio de Janeiro em uma blitz da lei seca e teve sua carteira de motorista apreendida por se recusar a fazer o teste do bafômetro. Abaixo, vídeo de matéria da Globo sobre o assunto.
A matéria da IstoÉ causa indignação por fazer afirmações sobre o que não pode ser provado – que este Blog ou a revista Fórum publicam o que publicam por serem pagos pela Prefeitura de Guarulhos – e, mais do que isso, por a revista não ter se dado ao trabalho de ouvir aquela prefeitura, este blogueiro e a Fórum e, de forma mentirosa, dizer que tentou nos ouvir.
Não ouviu coisa nenhuma. IstoÉ não me procurou, não procurou Renato Rovai e desconfio de que tampouco procurou a Prefeitura de Guarulhos.
Seja como for, minha preocupação com esse caso é zero. Não sou filiado ao PT, não presto serviços ao PT, não recebi proposta de veiculação do banner daquela prefeitura sob condição alguma. E se eu prestasse serviços ao PT, seria absolutamente legítimo. Mas nunca tive esse tipo de relação com partido nenhum, com administração pública nenhuma.
Mas, claro, há que avaliar muito bem a matéria da revista. Nos próximos dias, encaminharei à publicação um pedido de explicações e a minha versão dos fatos, além de levar a cabo as consultas jurídicas que se fazem necessárias. Vários jornalistas da grande mídia vêm caluniando blogueiros que simpatizam com Lula, Dilma e o PT e isso já foi longe demais.
regulação da mídia, quem ganha
Quem ganha com a regulação da mídia
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
Um dos públicos mais desinformados do país é o dos proprietários de veículos de mídia. E sobre um tema que bate diretamente nos seus interesses e no seu caixa: regulação da mídia..
Já escrevi em outras oportunidades sobre o extraordinário poder da Globo - a mais competente estrategista de seus próprios interesses. Através de um belo corpo de colunistas, ela conseguiu transformar um tema que interessa exclusivamente a ela - a regulação dos monopólios de mídia - em bandeira de todos os veículos de mídia que só teriam a ganhar com uma Lei dos Meios.
*****
Hoje em dia, existe apenas um monopólio no país – o da Globo – com um poder de influência tal que conseguiu criar esse paradoxo de queda consistente e rápida dos índices de audiência dos seus veículos; e, paralelamente, um aumento da fatia do bolo publicitário do país, em detrimento dos demais veículos da mídia tradicional.
Não foi a imprensa regional nem meia dúzia de blogs que tirou publicidade dos demais grupos de mídia.
À medida em que a Internet começava a dividir as verbas publicitárias, as agências passaram a concentrar no sistema Globo a maior parte das verbas destinadas aos veículos tradicionais. A TV aberta perdeu audiência mas não perdeu verbas; e parte absoluta dessas verbas foi destinada à Globo.
*****
Nesses anos todos, esse extraordinário poder de fogo se sustentou em um enorme conjunto de práticas anticoncorrenciais.
Entre as agências de publicidade, consolidou o modelo do BV (Bônus de Veiculação), que seria condenado em qualquer corte de país sério que tratasse sobre práticas anticoncorrenciais.
Esse modelo era sustentado por dois aferidores de audiência que jamais foram auditados: o IBOPE (para a televisão) e o IVC (Instituto Verificador de Circulação) para a mídia escrita.
Apenas nos últimos tempos os concorrentes decidiram trazer um novo instituto para concorrer com o IBOPE. Coincidentemente, nos últimos meses o IBOPE passou a registrar taxas aceleradas de queda de audiência da Globo – passando a falsa impressão de que estaria fazendo uma conta de chegada.
O grande drama da Globo é que esse modelo acelerou a crise dos seus parceiros – grupos de mídia tradicionais, todos eles metidos em um beco sem futuro. Mais cedo ou mais tarde cairá a ficha sobre quem foi o sorvedouro real das verbas publicitárias.
*****
Uma Lei dos Meios com compromisso sério com a desconcentração midiática obrigaria a Globo a rever suas práticas, acabaria com o conceito de rede (tal como praticado no Brasil) e abriria enorme espaço para as mídias regionais e para os demais grupos de mídia.
Além de trazer um enorme reforço ao conceito de democracia.
Como disse um grande político brasileiro, em seminário no dia 15 de maior de 2012: “Os meios de comunicação no Brasil não trazem o outro lado. Isso não se dá por pressão de governo, mas por uma complexidade de nossa cultura institucional. Nós temos toda a arquitetura democrática, menos a alma”. É preciso lutar pelos mecanismos de regulação que permitam a diversidade. “Não há como regular adequadamente a democracia sem regular adequadamente os meios de comunicação”.
O autor dessas palavras não é Lula nem Franklin Martins: é o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Um dos públicos mais desinformados do país é o dos proprietários de veículos de mídia. E sobre um tema que bate diretamente nos seus interesses e no seu caixa: regulação da mídia..
Já escrevi em outras oportunidades sobre o extraordinário poder da Globo - a mais competente estrategista de seus próprios interesses. Através de um belo corpo de colunistas, ela conseguiu transformar um tema que interessa exclusivamente a ela - a regulação dos monopólios de mídia - em bandeira de todos os veículos de mídia que só teriam a ganhar com uma Lei dos Meios.
*****
Hoje em dia, existe apenas um monopólio no país – o da Globo – com um poder de influência tal que conseguiu criar esse paradoxo de queda consistente e rápida dos índices de audiência dos seus veículos; e, paralelamente, um aumento da fatia do bolo publicitário do país, em detrimento dos demais veículos da mídia tradicional.
Não foi a imprensa regional nem meia dúzia de blogs que tirou publicidade dos demais grupos de mídia.
À medida em que a Internet começava a dividir as verbas publicitárias, as agências passaram a concentrar no sistema Globo a maior parte das verbas destinadas aos veículos tradicionais. A TV aberta perdeu audiência mas não perdeu verbas; e parte absoluta dessas verbas foi destinada à Globo.
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Nesses anos todos, esse extraordinário poder de fogo se sustentou em um enorme conjunto de práticas anticoncorrenciais.
Entre as agências de publicidade, consolidou o modelo do BV (Bônus de Veiculação), que seria condenado em qualquer corte de país sério que tratasse sobre práticas anticoncorrenciais.
Esse modelo era sustentado por dois aferidores de audiência que jamais foram auditados: o IBOPE (para a televisão) e o IVC (Instituto Verificador de Circulação) para a mídia escrita.
Apenas nos últimos tempos os concorrentes decidiram trazer um novo instituto para concorrer com o IBOPE. Coincidentemente, nos últimos meses o IBOPE passou a registrar taxas aceleradas de queda de audiência da Globo – passando a falsa impressão de que estaria fazendo uma conta de chegada.
O grande drama da Globo é que esse modelo acelerou a crise dos seus parceiros – grupos de mídia tradicionais, todos eles metidos em um beco sem futuro. Mais cedo ou mais tarde cairá a ficha sobre quem foi o sorvedouro real das verbas publicitárias.
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Uma Lei dos Meios com compromisso sério com a desconcentração midiática obrigaria a Globo a rever suas práticas, acabaria com o conceito de rede (tal como praticado no Brasil) e abriria enorme espaço para as mídias regionais e para os demais grupos de mídia.
Além de trazer um enorme reforço ao conceito de democracia.
Como disse um grande político brasileiro, em seminário no dia 15 de maior de 2012: “Os meios de comunicação no Brasil não trazem o outro lado. Isso não se dá por pressão de governo, mas por uma complexidade de nossa cultura institucional. Nós temos toda a arquitetura democrática, menos a alma”. É preciso lutar pelos mecanismos de regulação que permitam a diversidade. “Não há como regular adequadamente a democracia sem regular adequadamente os meios de comunicação”.
O autor dessas palavras não é Lula nem Franklin Martins: é o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
NÃO TOQUEM EM MACHADO DE ASSIS
REVISTA ÉPOCA, 29/05/2014 12h48
É uma hipocrisia apoiar adaptações de textos literários para facilitar a leitura. Porque ler nunca é fácil
LUÍS ANTÔNIO GIRON
Chego tarde à discussão sobre a legitimidade de adaptações de obras literárias do passado para facilitar a leitura das novas gerações. Mas não tenho como desviar de um assunto que só se torna relevante porque o Brasil continua a ser o país dos vira-latas (ou do neo-viralatismo) , dos espertalhões e do triunfo da ignorância. As adaptações de livros clássicos não passam de uma camada do aterro sanitário que entulha a cultura do país desde que os portugueses rezaram a Primeira Missa em Porto Seguro e constataram que a população local se mostrava dócil à evangelização. Dá asco pensar no tema, mas vou tapar o nariz e tentar manter a lucidez.
As políticas do livro e da educação nacionais são infames e parece que não irão melhorar nunca. Dessa forma, o futuro de nossa cultura já está traçado: caímos na tentação da visão antropológica que rebaixa o indivíduo a sua condição primitiva e não permite que ele saia do estágio folclórico e étnico a que está condenado desde o início dos tempos. Bons selvagens,os brasileiros são obrigado a celebrar as “manifestações culturais” mais primárias como se a população estivesse condenada sumariamente à fogueira de São João e ao trio elétrico.
Ora, esse ambiente sulfúrico torna coerente e até elogiável a facilitação da leitura - prefiro chamá-la de vulgarização. Afinal, para que submeter os jovens leitores ao sacrifício de ler Homero, Cervantes, Graciliano Ramos e Machado de Assis quando tudo pode ser resolvido numa narrativa direta e concisa no estilo? A vulgarização poupa trabalho do aluno e rende uma boa grana às editoras e aos autores das adaptações de obras de domínio público – que, do contrário, sairiam de graça para o leitor. A ideia de que rebaixar o ato de ler é um gesto culturalmente correto constitui um dos dois argumentos em confronto hoje na discussão das adaptações. O outro preconiza que os textos clássicos não podem ser alterados, pela própria sacralidade artística que eles contêm.
Obviamente, defendo o segundo argumento – embora não acredite na arte como religião. Se valer um testemunho, perdi muito tempo na minha infância e adolescência lendo Homero, Cervantes, Jack London e outros autores clássicos em adaptações de medalhões brasileiros como Clarice Lispector e Carlos Heitor Cony. Isso porque eu deveria ter lido os textos originais, ou pelo menos as traduções diretas. Acabei lendo bons textos de segunda mão de Cony e Clarice que não substituíram os originais. Antes, desviaram minha atenção.
É claro que não havia naquele tempo (como não há agora) edições didáticas desses textos. A produzir introduções, ensaios e notas sobre obras canônicas em edições críticas, as editoras brasileiras sempre preferiram a lei do menor esforço. Em vez de preparar e orientar o jovem leitor, as editoras lhe entregam edições embonecadas e facinhas. O resultado é o que vemos: cada vez mais jovens lendo baboseiras para jovens leitores – a chamada literatura para jovens adultos, uma literatura-salgadinho. O resultado é que os jovens adultos (e crianças) ignoram com crescente soberba os autores importantes. Afinal, para que enfrentar a dieta pesada de Guimarães Rosa se é possível devorá-lo em versão nacho com queijo?
Os jovens nutridos nessa formação rala e prejudicial ignoram também que ler é difícil. Trata-se de uma atividade que precisa ser elaborada ao longo dos anos. Envolve aprendizado, treinamento e, no caso do texto literário, vivência, intimidade com a natureza humana. Se a maior arte dos professores do ensino fundamental e médio do Brasil gostasse mesmo de ler, os estudantes entenderiam que o esforço vale a pena. Mais, que ler é mais compensador que jogar videogame ou assistir a uma série de televisão.
Tudo isso me faz pensar em postar as hashtags #NãoToqueemMachado, #NãoToqueemHomero e #NãotoqueemCervantes e assim por diante. Só de pensar que alguém possa alterar os textos canônicos me dá calafrios. Que dizer quando um professor apresenta um projeto desses ao governo federal e ganha milhões para executar Machado de Assis em praça pública em nome do consumo fácil das tribos autóctones analfabetas funcionais? É o último círculo do inferno. Não toquem na sutileza de Machado de Assis, na concisão de Graciliano Ramos e na complexidade de Guimarães Rosa. Tirem suas mãos porcas da pouca literatura que nos resta!
Luís Antônio Giron escreve às quintas-feiras
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