O QUE LEVA UMA PESSOA AO
SUICÍDIO?
A ameaça do ato é sempre real ou mais utilizado para chamar atenção?
Se te preocupas com alguém… leia… com muita atenção e leve
muito a serio… inclusive a mim! Professor Negreiros!
Você pode perder alguém, que talvez goste, e ficar se culpando pelo resto de tua vida por não querer ‘perder’ alguns instantes/momentos/minutos de leitura…
Você pode perder alguém, que talvez goste, e ficar se culpando pelo resto de tua vida por não querer ‘perder’ alguns instantes/momentos/minutos de leitura…
Postado por Carla Leonel as 19:38 , 0 comentário(s)
O que leva uma pessoa ao suicídio? O
suicida costuma ameaçar antes de praticar o ato? Deve-se acreditar em uma
ameaça de suicídio como um fato ou como chantagem emocional?
Dados epidemiológicos mundiais indicam
de forma clara que os comportamentos suicidas constituem um importante problema
de saúde pública. A Organização Mundial de Saúde estima que, em 2020, aproximadamente 1,53 milhões de pessoas
no mundo morrerão por suicídio. Um número 10 a 20 vezes maior de indivíduos
tentará o suicídio. Isso representa um caso de morte por suicídio a cada 20
segundos e uma tentativa de suicídio a cada 1 a 2 segundos (Bertolote e
Fleishmann, 2002).
Tais números indicam que mais pessoas
morrem por suicídio do que em todos os conflitos armados e, em muitos países,
isso corresponde a um número igual ou maior de mortes em acidentes de
trânsito. Assim, a Organização Mundial de Saúde iniciou, em 1999, uma
campanha mundial para a sua prevenção, conhecida como SUPRE-MISS (Suicide
Prevention Multisite Intervention Study on Suicidal Behaviours).
A forma mais pragmática é a divisão
entre fatores de risco modificáveis e não modificáveis, na qual o impacto de
alguns fatores de risco pode ser reduzido, ou não, por meio de intervenções. Os
fatores de risco modificáveis são o tratamento adequado e eficaz para o
transtorno depressivo e a retirada de arma de fogo no domicílio. Entre os
fatores não modificáveis estão as histórias pregressas (passadas) e familiares
e os aspectos demográficos, como sexo e idade.
Suicídio é a trágica e
intempestiva perda de vida humana. O mais devastador e perplexo de tudo que é
representado por um ato da vontade. A palavra suicídio deriva do latim e
significa: sui = si mesmo e caedes = ação de matar, isto é, a
morte de si mesmo. Os atos suicidas são definidos como comportamentos
potencialmente autolesivos, com evidência de que a pessoa pretendia se matar. O
resultado de um ato suicida pode variar, desde a não ocorrência de lesão, até a
morte. São subdivididos em tentativas de suicídio e suicídio (completo ou
exitoso). As tentativas de suicídio são classificadas como sendo com ou sem
lesão.
Tentativas de suicídio deveriam ser
encaradas com seriedade, como um sinal de alerta, revelando a atuação de
fenômenos psicossociais complexos. As reduções nos índices de suicídio e de
tentativas de suicídio são dois dos objetivos estabelecidos pela Organização
Mundial da Saúde no documento “Saúde para todos no ano 2000” (WHO, 1992).
O grau de intenção suicida de uma
pessoa deve ser considerado como um ponto em um continuum: de um lado, está a
certeza absoluta de matar-se e, no outro extremo, está a intenção de seguir
vivendo. A condição sine qua non do suicídio é uma morte em que o
sujeito é, ao mesmo tempo, o agente passivo e ativo, a vítima (o desejo
de morrer e o desejo de ser morto) e o assassino (o desejo de matar).
Na intencionalidade do comportamento
suicida deve-se levar em conta:
• A possibilidade ou impossibilidade de reversão do método empregado para morrer;
• As providências que tornam possíveis a ação de terceiros;
• Quando esta intervenção ocorre e pode-se inferir que a intencionalidade seja mínima.
• A possibilidade ou impossibilidade de reversão do método empregado para morrer;
• As providências que tornam possíveis a ação de terceiros;
• Quando esta intervenção ocorre e pode-se inferir que a intencionalidade seja mínima.
Avaliar o grau de gravidade de uma
tentativa de suicídio pode ser uma tarefa bastante difícil, pois são atos intencionais de
autoagressão que não resultam em morte, desde atos discretos e velados de
ameaça à própria vida, alguns deles talvez com o objetivo de ganhar atenção,
até situações graves que necessitam de atendimento médico hospitalar.
A noção de que a ideação suicida varia
dentro de um continuum, ocorrendo desde ideias não especificadas, como “a vida
não vale a pena” ou “eu queria estar morto”, para ideias específicas, que se
acompanham de intenção de morrer e/ou de um plano de suicídio.
A intenção suicida genuína é, frequentemente,
ambivalente em relação à morte e a firmeza do propósito pode ser variável.
Esses pacientes têm humor disfórico, com sentimento de inutilidade, falta de
esperança, perda da autoestima e desejo de morrer.
Há o sentimento dos três “is”:
•Intolerável (não suportar),
•Inescapável (sem saída);
•Interminável (sem fim).
Suicidas potenciais podem se arrepender e procurar ajuda após o ato. O alívio, após a tentativa, faz a pessoa refletir sobre seu ato.
•Intolerável (não suportar),
•Inescapável (sem saída);
•Interminável (sem fim).
Suicidas potenciais podem se arrepender e procurar ajuda após o ato. O alívio, após a tentativa, faz a pessoa refletir sobre seu ato.
IDENTIFICANDO INTENÇÃO SUICIDA
• A comunicação prévia de que iria ou
vai se matar;
• Mensagem ou carta de adeus;
• Planejamento detalhado;
• Precauções para que o ato não seja descoberto;
• Ausência de pessoas por perto que possam socorrer;
• A não procura de ajuda, logo após a tentativa de suicídio;
• Método violento ou uso de drogas mais perigosas;
• Crenças de que o ato seja irreversível e letal;
• Providência finais (conta bancária, providenciar a escritura de imóveis, seguro de vida) antes do ato, afirmação clara de que deseja morrer, arrependimento por ter sobrevivido.
• Mensagem ou carta de adeus;
• Planejamento detalhado;
• Precauções para que o ato não seja descoberto;
• Ausência de pessoas por perto que possam socorrer;
• A não procura de ajuda, logo após a tentativa de suicídio;
• Método violento ou uso de drogas mais perigosas;
• Crenças de que o ato seja irreversível e letal;
• Providência finais (conta bancária, providenciar a escritura de imóveis, seguro de vida) antes do ato, afirmação clara de que deseja morrer, arrependimento por ter sobrevivido.
Entre os jovens, deve-se estar alerta para o abuso ou
dependência de substâncias psicoativas associado à depressão, que incluem:
tentativa suicida prévia, ideias suicidas, sentimentos de desesperança e
problemas de abuso de substâncias, luto, acesso fácil ao método do suicídio e
falta de apoio social. Outras situações estressantes habituais na adolescência
são as mudanças físicas e psíquicas, busca da identidade e autonomia, e
relacionamentos com grupos que favoreçam comportamentos destrutivos: atividade
sexual precoce e sem proteção, porte de armas, delinquências, lutas corporais,
tabagismo excessivo e intoxicação por álcool, e pobre gerenciamento da rotina
dos filhos por parte dos pais.
INDICATIVOS DE REPETIÇÃO DE TENTATIVA
DE SUICÍDIO
• Histórico prévio de hospitalização
por autoagressões;
• Tratamento psiquiátrico anterior;
• Internação psiquiátrica prévia;
• Transtorno e personalidade antissocial;
• Alcoolismo e/ou drogadição;
• Não estar vivendo com a família.
• Tratamento psiquiátrico anterior;
• Internação psiquiátrica prévia;
• Transtorno e personalidade antissocial;
• Alcoolismo e/ou drogadição;
• Não estar vivendo com a família.
FATOR PRECIPITANTE
A intoxicação por álcool é um potente
fator no momento da morte. Três características marcam o ato suicida praticado
por alcoólatras deprimidos:
• A impulsividade da tentativa;
• Aumento do consumo de álcool na véspera;
• Intoxicação alcoólica precedendo a tentativa;
• A presença de uma arma de fogo em casa é o mais poderoso fator, principalmente em adolescentes.
• A impulsividade da tentativa;
• Aumento do consumo de álcool na véspera;
• Intoxicação alcoólica precedendo a tentativa;
• A presença de uma arma de fogo em casa é o mais poderoso fator, principalmente em adolescentes.
FATORES DE RISCOS
Conhecer os fatores de risco auxilia a
dissipar o mito de que o suicídio seja um ato aleatório, ou que resulte
unicamente de sofrimento.
• O risco de suicídio aumenta com a
idade e atinge seu maior nível após os 65 anos. É duas a três vezes mais
frequente em homens do que em mulheres;
• Os divorciados e viúvos são os mais
atingidos (quatro vezes mais que os casados), sendo seguidos pelos solteiros
(duas vezes mais). Os casados são os menos afetados. A proteção oferecida pelo
casamento é bem mais importante para os homens do que para as mulheres;
• A gravidez e a maternidade são
fatores protetores para as mulheres, embora uma gravidez não planejada,
sobretudo na adolescência, possa precipitar uma tentativa de suicídio;
• Há uma correlação positiva entre
desemprego e suicídio, especialmente entre os homens;
• Estudos de históricos familiares
mostram aumento de suicídio em famílias com vítimas de suicídio;
• Níveis cerebrais reduzidos de
serotonina ou de seu metabólito, o ácido 5-HIAA, têm sido encontrados em
vítimas de suicídio ou de graves tentativas;
• A história prévia de tentativa de
suicídio é considerada um forte preditor de suicídio posterior, aumentando em
cerca de 40 vezes nestes indivíduos em comparação com a população geral.
ABORDAGEM DAS TENTATIVAS DE SUICÍDIO
Consiste nos cuidados iniciais à saúde,
seja emergência clínica e/ou cirúrgica, assegurar o bem-estar físico, evitando
as complicações médicas decorrentes do ato. O médico do pronto-socorro deverá
decidir se a vítima deverá ser levada para a unidade de terapia intensiva
(UTI), para o centro cirúrgico ou ortopédico, setor de endoscopia ou clínica de
queimados, ou às condutas nos casos de envenenamento. Poderá ser encaminhado ao
ambulatório de saúde mental ou deve ser transferido para uma unidade
psiquiátrica pela presença de risco, ou de transtorno psiquiátrico que
necessite de tratamento especializado.
Após o exame clínico usual,
devem ser investigados os recursos do paciente: avaliar a capacidade de
elaboração, de resolução de problemas, os recursos materiais (moradia e
alimentação), o suporte familiar (família próxima ou confiável), social,
profissional e de instituições, e os eventos precipitantes: levantar
todas as circunstâncias e motivações que deflagraram o ato. É frequente a
presença de vários fatores estressantes, ou problemas psicossociais crônicos,
problemas policiais ou pendência judicial, perda de ente querido, luto, doença
física crônica, desemprego e eventos de vida adversos na presença de depressão.
Os conflitos interpessoais, como brigas, desentendimentos e separações podem precipitar
50% das tentativas.
A hospitalização é indicada de
acordo com o grau de risco potencial de suicídio, principalmente se o paciente
não colabora, apresenta um transtorno mental grave que prejudica a sua crítica
frente à situação e não possui uma rede de suporte familiar. Algumas vezes, uma
hospitalização precipitada pode ser prejudicial ao paciente, frente a uma
avaliação errônea do risco de suicídio. Após a escolha do ambiente terapêutico,
pode se optar por tratamento em hospital, ambulatório, ou no domicílio.
A medicação adequada deve ser
indicada e manuseada por profissionais habilitados com a dosagem, efeitos
colaterais e interações medicamentosas, levando-se em conta as condições
físicas do paciente, além da idade e peso. Grande vigilância faz-se necessária
no início do tratamento com antidepressivos, pois eles demoram de dias a
semanas para alcançarem efeito terapêutico.
O tratamento com
eletroconvulsoterapia (ECT) deve ser cogitado naqueles casos graves, com forte
determinação para o suicídio. Esse tipo de terapêutica não deve ser visto com
preconceito, pois é um tratamento eficaz e seguro para diversos quadros
psiquiátricos com risco de suicídio. O seu benefício ao paciente está
relacionado diretamente à sua indicação oportuna e adequada, como na
cardioversão. Em outros mais leves, encaminhamento para psicoterapia. A família
e o paciente devem ser exaustivamente orientados e esclarecidos quanto à
proposta terapêutica.
Uma internação domiciliar pode
ser uma alternativa razoável. Isso é possível quando há baixo risco de
suicídio, supervisão disponível e suporte adequado em casa. Os familiares e
amigos devem revezar-se na tarefa de vigilância. Sentimentos e comportamentos
como choque, confusão, negação, inquietação, regressão, desesperança e estado
de alerta são comuns nos familiares.
A vigilância deve ser providenciada com
o intuito de garantir a segurança do paciente:
• Retirar da casa medicamentos potencialmente letais, armas brancas e armas de fogo;
• Manter abstinência de álcool e drogas que possuem efeitos desinibitórios;
• Evitar locais elevados e sem proteção, pelo risco de se jogar;
• Evitar que o paciente fique sozinho, ou trancado em um recinto;
• Pode ser realizado um contrato de “não suicídio” (verbal ou escrito), que consiste em o paciente concordar em não realizar ato autoagressão e relatar a um familiar se tiver desejos suicidas.
• Retirar da casa medicamentos potencialmente letais, armas brancas e armas de fogo;
• Manter abstinência de álcool e drogas que possuem efeitos desinibitórios;
• Evitar locais elevados e sem proteção, pelo risco de se jogar;
• Evitar que o paciente fique sozinho, ou trancado em um recinto;
• Pode ser realizado um contrato de “não suicídio” (verbal ou escrito), que consiste em o paciente concordar em não realizar ato autoagressão e relatar a um familiar se tiver desejos suicidas.
Prevenção: destinam à melhora
da assistência clínica ao indivíduo que já luta contra ideias suicidas, ou ao
indivíduo que precise de atendimento médico por tentativa de suicídio.
Abordagens que possam também reduzir a probabilidade do suicídio, antes que
indivíduos vulneráveis alcancem o ponto de perigo. “Prevenir é melhor do que
remediar”.
COMENTÁRIOS FINAIS
Em termos de tratamento e prevenção do
suicídio, é provável que a redução considerável de morbidades psiquiátricas
(transtorno afetivo bipolar, esquizofrenia, transtorno de dependência à
substancias psicoativas, transtorno de personalidade etc.) na população deve
também diminuir o risco de suicídio. No entanto, infelizmente, é pequeno o
conhecimento sobre o valor preventivo das diversas intervenções existentes e
apenas uma pequena parcela de pacientes com risco de suicídio recebem o
tratamento adequado.
Os esforços dos dirigentes de saúde
pública devem se concentrar em:
• Projetos educativos, com o intuito de
aumentar o conhecimento público e profissional dos fatores de risco para o
suicídio;
• Melhorar o sistema de saúde para garantir o acesso precoce à avaliações clínicas adequadas, e aumentar a segurança e a efetividade dos tratamentos para os transtornos psiquiátricos com alto risco de suicídio;
• Investigações sobre a prevenção de suicídio, as quais por meio de pesquisas médicas podem esclarecer os benefícios e riscos específicos dos tratamentos médicos e intervenções psicossociais que possam prevenir o suicídio.
• Melhorar o sistema de saúde para garantir o acesso precoce à avaliações clínicas adequadas, e aumentar a segurança e a efetividade dos tratamentos para os transtornos psiquiátricos com alto risco de suicídio;
• Investigações sobre a prevenção de suicídio, as quais por meio de pesquisas médicas podem esclarecer os benefícios e riscos específicos dos tratamentos médicos e intervenções psicossociais que possam prevenir o suicídio.
O determinismo multifatorial do
suicídio impõe-nos, de início, analisar cada fator de risco com prudência. As
correlações estatísticas não são as causas; elas nos permitem formular hipóteses
de certeza variada. Somente um estudo prospectivo de avaliação de métodos de
prevenção que procurem respostas para essas hipóteses pode permitir o
engajamento de uma adequada política de profilaxia relacionada ao suicídio. A
psicoeducação, ou seja, treinamento do paciente e/ou familiar para reconhecer
os sintomas, é de fundamental importância e deve ser feita tanto pelo
psiquiatra como por grupos de mútua ajuda www.fenix.org.br.
Por Dra. Alexandrina Maria Augusto da
Silva Meleiro
Doutora em Medicina pelo Departamento de Psiquiatria da
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
Conteúdo publicado no capítulo de Psiquiatria do livro Medicina, Mitos e Verdades (Carla Leonel).
Doutora em Medicina pelo Departamento de Psiquiatria da
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
Conteúdo publicado no capítulo de Psiquiatria do livro Medicina, Mitos e Verdades (Carla Leonel).
Informações completas sobre este e
outros assuntos você encontra no livro Medicina, Mitos & Verdades (Carla
Leonel) 8ª edição - Editora CIP. Compre agora o livro "Medicina Mitos e Verdades"
clicando aqui. Por R$ 99,00 - Pague em até 10x de R$ 9,90. Frete
Grátis para todo Brasil. Mais de 5 mil assuntos | 800 páginas | 22
Especialidades médicas com os mais bem conceituados nomes da medicina no
Brasil..
Tags: Estatísticas
do suicídio, O
que é o suicídio, Tentativas
de suicídio, Comportamentos
que demonstram intenção suicida, Indicativos
de repetição de tentativa de suicídio, Fatores
que levam ao suicídio, Abordagem
das tentativas de suicídio, Tratamento
para pacientes com intenção suicida, Livro
de medicina, Medicina
mitos e verdades, Mitos
e verdades do suicídio, Carla
leonel, Dra.
alexandrina maria augusto da silva meleiro.,
5 dados sobre o suicídio
Ao contrário do que se pensa, o uso de álcool e drogas é uma das causas
menos frequentes entre os casos de suicídio no mundo inteiro. Conheça cinco
dados importantes sobre o assunto
Texto: Tayane Garcia / Foto: Shutterstock / Adaptação: Clara Ribeiro
É importante
estar alerta aos fatores desencadeadores como depressão, bipolaridade e
traumas da
infância. A consulta a um profissional é essencial
Foto:
Shutterstock
|
Conheça 5 dados
sobre os casos de suicídio pelo mundo:
1. É um problema de saúde pública
mundial. De acordo com o estudo da Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE), em 2011, mais de 150.000 pessoas cometeram
suicídio.
2. A ação está fortemente relacionada a
fatores psicológicos intensos, como distúrbios, bipolaridade, depressão e
esquizofrenia. O contexto social, as decepções amorosas e o uso de álcool e
drogas são causas menos frequentes.
Leia mais sobre fatores psicológicos:
3. Outro desencadeador é o histórico
familiar. Transtornos mentais, abusos físico ou sexual, violência e desestrutura
familiar requerem atenção.
4. Para preveni-lo é necessário conhecer
os fatores que podem influenciar a pessoa a cometê-lo. Fique atento a eventos
como luto, desemprego etc.
5. Às vezes não se reconhece a
necessidade de ajuda médica. Se você identifica o problema, sugira a consulta
de um profissional. E evite deixar a pessoa só.
Suicídio
Origem:
Wikipédia, a enciclopédia livre.
Suicídio
|
|
Retrato do
poeta romântico
inglês Thomas Chatterton, que teria se suicidado com arsênico
em 1770.
|
|
Classificação
e recursos externos
|
|
Mais de um milhão de pessoas cometem suicídio a cada ano, tornando-se esta a décima causa de morte no mundo. Trata-se de uma das principais causas de morte entre adolescentes e adultos com menos de 35 anos de idade. 5 Entretanto, há uma estimativa de 10 a 20 milhões de tentativas de suicídios não-fatais a cada ano em todo o mundo. 6 7
As interpretações acerca do suicídio tem sido vistas pela ampla vista cultural em temas existenciais como religião, filosofia, psicologia, honra e o sentido da vida. Albert Camus escreveu certa vez: "O suicídio é a grande questão filosófica de nosso tempo, decidir se a vida merece ou não ser vivida é responder a uma pergunta fundamental da filosofia." As 8religiões abraâmicas, por exemplo, consideram o suicídio uma ofensa contra Deus devido à crença religiosa na santidade da vida. 9 No 10Ocidente, foi muitas vezes considerado como um crime grave. Por outro lado, durante a era dos samurais no Japão, o seppuku era respeitado como uma forma de expiação do fracasso ou como uma forma de protesto. No século XX, o suicídio sob a forma de auto-imolação tem sido usado como uma forma de protestar, enquanto que na forma de kamikaze e de atentados suicidas como uma tática militar ou terrorista. O sati é uma antiga prática funerária hindu no qual a viúva se auto-imola na pira funerária do marido, seja voluntariamente ou por pressão da famílias e/ou das leis do país. 11
O suicídio medicamente assistido (Eutanásia,
ou o "direito de morrer") é uma questão ética
atualmente muito controversa que envolve um determinado paciente que esteja com
uma doença terminal, ou em dor extrema, que tenha
uma qualidade de vida muito mínima através de sua lesão ou doença.
Para alguns, o auto sacrifício geralmente não é considerado suicídio, uma
vez que o objetivo não é matar a si mesmo mas salvar outrem.
Índice
- 1 Classificação
- 1.1 Automutilação
- 1.2 Eutanásia e suicídio assistido
- 1.3 Ortotanásia
- 1.4 Homicídio Suicídio
- 1.5 Ataque suicida
- 1.6 Suicídio em massa e pacto suicida
- 2 Indução de suicídio
- 3 Causas
- 3.1 Transtorno psicológico
- 3.2 Abuso de substâncias
- 3.3 Biológico
- 3.4 Social
- 3.5 Ideação suicida
- 3.6 Fatores de risco
- 4 Método
- 5 Informações sobre suicídio
- 6 Epidemiologia
- 7 Prevenção
- 8 Aspectos sociais
- 9 Suicidas famosos
- 10 Ver também
- 11 Referências
- 12 Bibliografia
- 13 Ligações externas
Classificação
Automutilação]
Ver artigo
principal: Automutilação
A automutilação não é uma tentativa de suicídio; no
entanto, tempos atrás as lesões autoprovocadas eram erroneamente classificada
como uma tentativa de suicídio. Existe uma correlação não-causal entre a
automutilação e o suicídio: ambos são mais comummente um efeito da depressão. 12Eutanásia e suicídio assistido
Ver artigo
principal: Eutanásia
Máquina de
eutanásia inventada por Philip Nitschke e disponível no Museu de Ciências de Londres.
Indivíduos que desejam pôr termo
à sua própria vida podem recorrer ao auxílio de outra pessoa para atingir a
morte. A outra pessoa, geralmente um membro da família ou um médico
especializado, podem ajudar a praticar o ato, se o indivíduo não tem capacidade
física para fazê-lo mesmo com os meios fornecidos. O suicídio assistido é uma
questão moral e politicamente controversa em muitos países, como no caso do Dr.
Jack Kevorkian, um médico que apoiava a eutanásia, afirmando ter ajudado
130 pacientes a terminarem suas próprias vidas, mas que foi condenado a 8 anos
de prisão
por isto. Apelidado de Doutor Morte, ele se candidatou ao Congresso dos Estados Unidos em 2008
defendendo a legalização da eutanásia. 13Ortotanásia
Ver artigo
principal: Ortotanásia
É quando não se tomam medidas
para prolongar artificialmente a vida de uma pessoa com uma doença letal,
restringindo a fazer um tratamento paliativos para aliviar a dor e
permitir uma morte digna. No Brasil essa prática só foi legalizada em 2010. 14Homicídio Suicídio
Trata-se do ato no qual um indivíduo mata uma ou várias outras pessoas imediatamente e comete suicídio para não ser preso.Geralmente feito por vingança ou/e passional. Exemplos incluem o caso de Francisco Hyalisson Gonzaga que atirou na ex-namorada, Luana Kalyev Almeida e em seguida atirou na própria cabeça e o de 15Edwin Valero, campeão mundial de boxe venezuelano acusado de enforcar a própria mulher. . 16
Ataque suicida
Um ataque suicida é quando um atacante comete um ato de violência contra outros (geralmente um grande número de pessoas), normalmente para atingir um objetivo militar ou político, que resulta em sua própria morte. Os atentados suicidas são muitas vezes consideradas como um ato de terrorismo. Os exemplos históricos incluem o assassinato do Czar Alexandre II, o Bombardeamento do Hotel Shamo, o Atentado suicida do Dizengoff Center,os ataques kamikazes por pilotos aéreos japoneses durante a Segunda Guerra Mundial e os Ataques de 11 de setembro de 2001. Entre 2000 e 2007 ocorreram 140 ataques suicidas em Israel que mataram 542 pessoas e feriram milhares. 17Suicídio em massa e pacto suicida
Certos suicídios são realizados sob pressão social ou de um grupo. Os suicídios coletivos, ou em massa, podem ocorrer apenas entre duas pessoas, como um "pacto suicida", ou com um número muito maior. Um exemplo é o suicídio em massa que ocorreu por membros do Peoples Temple, uma seita estado-unidense liderada por Jim Jones em 1978 na Guiana que levou a morte de 918 pessoas incluindo 270 menores de idade. 18Outro exemplo ocorreu em janeiro de 2012, na China. 19 Trezentos funcionários da 20Foxconn, fabricante do Xbox 360, ameaçaram um suicídio coletivo se as reivindicações do grupo não forem atendidas. O protesto terminou com um acordo entre a empresa e os funcionários. 21 22
Indução de suicídio
Induzir, estimular, dar dicas ou apoiar de qualquer outra forma o suicídio de outra pessoa é um crime em vários países ocidentais, considerado como uma forma de homicídio doloso (intenção de matar). Essa punição leva em conta inclusive quando o estímulo é feito na internet. 23 24 No Brasil o artigo 122 do 25Código Penal prevê reclusão de dois a seis anos para quem induz, instiga ou ajuda alguém a cometer suicídio, ou reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave. 26Suicídio metafórico
É o sentido metafórico de "destruição intencional de um auto-interesse", como o suicídio político. 27Causas
O comportamento suicida está associado com a impossibilidade do indivíduo de identificar alternativas viáveis para a solução de seus conflitos, optando pela morte como resposta de fuga da situação estressante. Uma série de fatores estão associados com o risco de suicídio, incluindo 28doença mental, drogadição, bem como fatores sócio-econômicos. Embora as circunstâncias externas, tais como um evento traumático, podem desencadear o suicídio, não parece ser uma causa independente. Assim, os suicídios são mais prováveis de ocorrer durante os períodos de família sócio-econômico, ou uma crise individual.Transtorno psicológico
Segundo a OMS, os transtornos psicológicos que estão mais associados com o risco de suicídio são 29 : 30- Transtornos de humor (Depressão maior, Distimia e Transtorno bipolar)
- Psicoses (Esquizofrenia, Transtorno esquizoafetivo, Transtornos delirantes)
- Transtornos de ansiedade (Transtorno de estresse pós-traumático, Transtorno obsessivo-compulsivo e Transtorno de ansiedade generalizada)
- Demências (como Alzheimer, Demência vascular e Mal de Parkinson).
- Transtorno de personalidade (especialmente boderline, antissocial, Transtorno de personalidade histriônica e esquiva)
Abuso de substâncias
O abuso de álcool
é um dos principais indicadores de ideação suicida.
Veja também: Drogadição,
Cocaína, Droga
psicoativa, Alcoolismo
O abuso de substâncias é a
segunda causa mais comum de suicídio depois dos transtornos de humor. Tanto o abuso crônico de substâncias, bem como
o abuso de substâncias aguda está associada a um risco aumentado de suicídio.
Isso é atribuído aos 37efeitos intoxicantes e desinibidor de muitas substâncias
psicoativas, quando combinado com o sofrimento pessoal, como o luto o risco
de suicídio é muito maior. Mais de 50% dos suicídios estão relacionados
ao 38álcool
ou drogas. Até 25% dos toxicodependentes e alcoólicos cometem suicídio. Em
adolescentes, o número é maior com álcool ou abuso de drogas, que desempenha um
papel em até 70% dos suicídios. Foi recomendado que todos os toxicodependentes
ou alcoólicos são investigadas por pensamentos suicidas, devido ao elevado
risco de suicídio. 39Biológico
Para boa parte dos especialistas, a genética tem um efeito sobre o risco de suicídio responsável por 30-50% de variância.. 40 Grande parte deste relacionamento atua através da 41hereditariedade da doença mental. Porém, a questão da hereditariedade é polêmica, alguns autores alegam que é apenas consequência de viver com pais com transtornos mentais (e esses sim seriam hereditários). 41 33Social
Problemas
familiares, amorosos e financeiros
Um estudo encontrou maior
frequência de suicídio entre pessoas com famílias desestruturadas e após
rompimentos de relacionamentos amorosos entre jovens. Entre adultos separações
e problemas financeiros são fatores de risco. Apesar de problemas financeiros sérios serem
um fator de risco e religião ser um fator de proteção Durkheim percebeu uma
prevalência de suicídio entre pessoas de classe sócio-econômica mais elevada. 42 Outros autores também encontraram maior
prevalência entre classes sócio-econômicas mais altas num estudo feito em São
Paulo. 43 (falta citar a fonte) 44
Como forma de
rebeldia ou protesto
Muitas vezes a greve
de fome pode encaminhar no suicídio de mais de uma pessoa, como ocorreu na Irlanda em 1981
durante o Conflito na Irlanda do Norte liderado por Bobby Sands e que
resultou em 10 mortes. 45
Suicídio judicial
Muitas vezes uma pessoa que tenha
cometido um crime pode cometer suicídio para evitar ser processado, como foi o
caso de Budd
Dwyer e Hermann Göring. 46
Suicídio militar
Ataque kamikaze
sobre a transportadora escolta USS White Plains (CVE-66).
Nos últimos dias da Segunda Guerra Mundial, alguns pilotos
japoneses kamikazes
voluntariaram para missões em uma tentativa de evitar a derrota para o Império.
Perto do fim da guerra, os japoneses desenvolveram um pequeno avião (Ohka), cujo único
propósito era missões kamikazes. Da mesma forma, as unidades da Luftwaffe
faziam Selbstopfereinsatz (missões de auto-sacrifício) contra pontes Soviética.
Na Alemanha nazista, muitos soldados e oficiais do governo (incluindo Adolf
Hitler) mataram-se, em vez de se render aos Aliados da Segunda Guerra Mundial.
O japonês também construiu um "homem-torpedo humano submarinos"
suicídio chamado Kaitens. 47Ideação suicida
Carta de suicídio
do poeta alemão Heinrich von Kleist (1777-1811) endereçada à
sua meia-irmã Ulrike. Muitos suicidas, em particular personalidades públicas,
escrevem notas de suicídio justificando o ato.
Ver também: Idealização suicida
Ver também: Nota de suicídio
Segundo a psicologia, existem
vários comportamentos que indicam a possibilidade de ideação suicida. Dentre
eles o relato de querer desaparecer, dormir para sempre, ir embora e nunca mais
voltar ou mesmo objetivamente o relato do desejo de morrer, mesmo quando falado
num tom de brincadeira, devem ser considerados indícios significativos e
levados a sério.Um importante indicativo é o uso abusivo de álcool, especialmente quando o início for precoce, existir um histórico familiar de alcoolismo e houver eventos disruptivos recentes ou perda de uma relação interpessoal importante. Outro importante indicativo é o uso 29drogas ilegais. Enquanto pessoas com histórico de abuso de drogas tem mais de 50 vezes mais probabilidade de tentar suicídio do que os que nunca usaram. Mais de 40% dos suicidas tem histórico de abuso de álcool ou outra substância. 48
Quanto mais comportamentos indicativos mais provável a ideação e necessidade de intervenção. Outros comportamentos associados com tentativas de suicídio e que devem ser tratados como alerta são:
- Fumar cigarro 49 50
- Distúrbios do sono (insônia, hipersonia, parassonia...) 51
- Transtornos alimentares 29
- Descaso com a higiene e cuidados pessoais 29
- Mau humor, irritabilidade, tristeza, anedonia.(humor depressivo) 29
- Transtornos de ansiedade (Ataque de pânico, TOC e Transtorno de ansiedade generalizada) 29
- Correr riscos desnecessários como não usar camisinha, dirigir perigosamente e andar em locais perigosos. (sintomas de mania) 29 52
- Alucinação, Delírio, desconfiança excessiva, deterioração cognitiva. (sintomas de esquizofrenia) 29
- Ter um método planejado. 53
- Ouvir músicas, assistir filmes e/ou ler livros sobre morte regularmente
- Pouca socialização/Se isolar de família e amigos;
Fatores de risco
Retrato de uma
família russa pintado por Wilhelm Amadeus Beer. Pais
negligentes, libertários e/ou autoritários são um fator de risco para suicídio,
enquanto pais atenciosos e responsáveis são um fator de proteção. 33
Outros fatores importantes que
deveriam ser considerados, pois seriam mais comuns entre aqueles que tentam
suicídios 30 33 : 53- Planejar o suicídio;
- Acesso ao método de suicídio;
- Tentativas anteriores (as duas semanas após a tentativa é que tem mais risco);
- Eventos estressores recentes (como perda do emprego, morte de ente querido, desastres naturais, guerras, diagnóstico de doença e divórcio);
- Idade entre 13 e 19 anos (35% dos adolescentes brasileiros entre 13 e 19 anos tem ideação suicida) ou depois dos 65; 55
- Rede de apoio social restrita (poucos amigos e cuidadores).
- Nível sócio-econômico e nível educacional baixos;
- Traumas, tais como abuso físico e sexual;
- Baixa auto-estima e desesperança;
- Questões de orientação sexual (tais como homossexualidade e transsexuais);
- Pouco discernimento, falta de controle da impulsividade, e comportamentos auto-destrutivos;
- Poucos recursos (cognitivos, materiais, funcionais e sociais) para enfrentar problemas;
- Doença física (como HIV) e dor crônica;
- Exposição ao suicídio de outras pessoas.
Método
O principal método de suicídio varia dramaticamente entre os países. Os métodos de liderança em diferentes regiões incluem enforcamento, envenenamento por pesticidas e armas de fogo. Em todo o mundo 30% dos suicídios são de pesticidas. A utilização deste método, contudo, varia consideravelmente de 4% na 58Europa a mais de 50% na região do Pacífico. Nos 59Estados Unidos, 52% dos suicídios envolvem o uso de armas de fogo. 60Asfixia e envenenamento também são bastante comuns neste país. Juntos, eles compreenderam aproximadamente 40% dos suicídios nos Estados Unidos. Outros métodos de suicídio incluem trauma contundente (saltando de um prédio ou uma ponte, jogando-se na frente de um trem, ou provocando um acidente de carro, por exemplo). Há ainda causas menos comuns, como afogamento intencional, choque elétrico, ou fome intencional.Informações sobre suicídio
A associação americana de suicidologia o centro de controle e prevenção de doenças americano (CDC) defendem que aprender sobre o suicídios, sinais de alerta sobre ideação, fatores de risco e proteção e como intervir em crises são importantes medidas de prevenção. 61Porém definir se a exposição ou não a um suicídio é um fator de risco para novos suicídios ainda é uma questão controversa. Um estudo de 1996 foi incapaz de encontrar uma relação de suicídios entre 62amigos. No entanto, um outro estudo de 1986 encontrou maiores taxas de suicídio após um noticiário televisivo em relação ao suicídio. 63 64
Epidemiologia
sem dados
menos que 80
80-160
160-240
240-320
320-400
400-480
480-560
560-640
640-720
720-800
800-850
mais que 850
Taxa de suicídio
por cada 100.000 homens (dados de 1978-2008)
sem dados
< 1
1–5
5–5.8
5.8–8.5
8.5–12
12–19
19–22.5
22.5–26
26–29.5
29.5–33
33–36.5
>36.5
Taxa de suicídio
por 100.000 mulheres (dados de 1978-2008)
sem dados
< 1
1–5
5–5.8
5.8–8.5
8.5–12
12–19
19–22.5
22.5–26
26–29.5
29.5–33
33–36.5
>36.5
O suicídio é a décima causa de
morte no mundo, com cerca de um milhão de pessoas mortas por
suicídio anualmente. 2 Em todo o mundo as taxas de suicídio
aumentaram 60% nos últimos 50 anos, principalmente nos 66países em desenvolvimento. A maioria dos
suicídios do mundo ocorrem na Ásia, que é estimada em até 60% de todos os suicídios do
planeta. Segundo a Organização Mundial da Saúde, China, Índia e Japão podem ser
responsáveis por 40% de todos os suicídios no mundo. Nos Estados Unidos, a taxa de suicídios está
aumentando pela primeira vez em uma década, enquanto que no Brasil, regionalmente,
o índice é semelhante ao de países com maiores taxas do mundo, principalmente
no 67Rio Grande do Sul e o Mato Grosso do Sul. O aumento da taxa de suicídio global entre
1999 e 2005 foi devido principalmente a um aumento dos suicídios entre os
brancos com idade de 40-64, com média branca de meia-idade entre as mulheres
que experimentaram o maior aumento anual. 68 69Gênero
No mundo ocidental, os homens morrem muito mais frequentemente por meio de suicídio do que as mulheres, embora as mulheres tentem o suicídio com mais freqüência. Alguns médicos acreditam que isso decorre do fato de que os homens são mais propensos a acabar com suas vidas através de meios eficazes de violência, principalmente quando as mulheres usam métodos mais lentos, como consumo excessivo de medicamentos.[carece de fontes]Alcoolismo e uso de drogas
Estudos norte-americanos mostraram que 33% a 69% dos suicidas apresentavam alcoolemia positiva. De fato, nos Estados Unidos, 16,5% dos suicídios estão relacionados ao 70álcool. No 71Reino Unido, um estudo de suicídios ocorridos entre 1988 e 1995 determinou que 45% das vítimas apresentavam alcoolemia positiva, com maiores porcentagens na faixa etária de 35 a 44 anos Alcoólatras são de 5 a 20 vezes mais propensos a se matar, enquanto o mal uso de outras drogas aumenta o risco de 10 a 20 vezes. No Brasil, em estudo realizado com 290 vítimas de suicídios na cidade de 72São Paulo, 36,2% apresentavam alcoolemia positiva. Cerca de 15% dos alcoólicos cometem suicídio, e cerca de 33% dos suicídios em menos de 35 anos têm um diagnóstico primário de álcool ou abuso de outras substâncias, mais de 50% dos suicídios estão relacionados à dependência de álcool ou drogas. Sabe-se que o consumo de álcool aumenta a agressividade e essa afirmação é também válida para violência dirigida a si mesmo. 73 Em adolescentes o álcool ou uso indevido de drogas desempenha um papel em até 70% dos suicídios. 74 39 75Etnia
Taxas de suicídio nacionais diferem significativamente entre países e entre grupos étnicos no interior dos países. Por exemplo, no EUA, não-hispânicos caucasianos são quase 2,5 vezes mais propensos a se matar do que 76afro-americanos ou hispânicos. No Reino Unido as taxas de suicídio variam significativamente entre as diferentes partes do país. Na 77Escócia, por exemplo, a taxa de suicídio é aproximadamente o dobro do que na Inglaterra. 78No mundo
Taxas de suicídio
por 100 000 habitantes.
No mundo, 815 000 pessoas
cometeram suicídio no ano 2000, o que perfaz 14,5 mortes por 100 000 habitantes (uma
morte a cada 40 segundos) Países do 79Leste
Europeu são os recordistas em média de suicídio por 100.000 habitantes. A Lituânia
(41,9), Estônia
(40,1), Rússia
(37,6), Letônia
(33,9) e Hungria
(32,9). Guatemala,
Filipinas
e Albânia
estão no lado oposto, com a menor taxa, variando entre 0,5 e 2. Os demais estão
na faixa de 10 a 16. Em números absolutos, porém, a República Popular da China lidera as
estatísticas. Foram 195 mil suicídios no ano de 2000, seguido pela Índia com 87
mil, a Rússia com 52,5 mil, os Estados
Unidos com 31 mil, o Japão com vinte mil e a Alemanha com 12,5 mil.
Rússia
Todos os anos 60 mil pessoas põem
um fim às suas vidas na Rússia, onde a taxa de suicídio é a segunda no
mundo—são 34,9 por 100 mil habitantes, abaixo somente da Lituânia e leste
europeu anunciou a diretora do Centro Serbski de Psiquiatria Social e
Judiciária da Rússia, Tatiana Dmitrieva, em entrevista coletiva organizada por
ocasião do Dia Internacional da Saúde Mental. Em 2008, foram registados 29
suicídios por 100 mil habitantes, índice muito superior à média mundial de 14
por 100 mil. As altas taxas provavelmente estão associadas
com a grande frequência de 80alcoolismo, crises sócio-econômica e fatores culturais.
Japão
O Japão tem a mais alta taxa de
suicídio do mundo desenvolvido (24,1 por 100.000 habitantes). Os suicídios
atingiram o número recorde de 34.427 em 2003 (+ 7,1% com
relação a 2002)
Geralmente empresários e funcionários, comentem suicídios motivados por
escândalos de corrupção ou perda de dignidade na sociedade. 81No ano de 2008 o suicídio entre jovens bateu novo recorde no Japão, tendo alcançado 4.850 mortes , 1,7% a mais que no ano anterior, informou a polícia japonesa. Mesmo com este aumento, em 2008, 32 249 pessoas se mataram no Japão, uma baixa de 2,6% em com relação aos números de 2007.
A taxa de suicídios foi, no ano de 2008, de 25,3 para cada 100 mil habitantes, o que coloca o Japão entre os dez países do mundo com mais casos. O suicídio é a sexta maior causa de morte no Japão, onde não está associado a um tabu social. 82
França
Em 1996, a França teve
12 000 suicídios por 160 000 tentativas; com 62 milhões de
habitantes, esses números representam aproximadamente 19,6 suicídios por
100 000 habitantes, ou seja, um suicídio por 5 000 pessoas, e uma
tentativa por 400 pessoas. A França ocupa o quarto lugar entre os países
desenvolvidos. Esses números são mais ou menos estáveis desde 1980. Assim como em
outros países da Europa o suicídio já se tornou uma causa mortis mais
frequente que os acidentes de trânsito. Fatores culturais e crises
sócio-econômicas agravaram a situação em 2008-2009. 83
Brasil
Ver artigo
principal: Suicídio no Brasil
No Brasil, 4,9 pessoas
a cada 100 mil morrem por suicídio por ano, uma das menores médias do mundo. E
ao contrário do resto do mundo onde é mais comum entre adultos, no Brasil há
uma prevalência entre os jovens entre 15 e 24 anos. Entre os estados, o Rio Grande do Sul é o que
tem a maior taxa, 9,88 para 100 mil. Entre as cidades, o município com o maior
índice é o de 84Amambai
(MS), com mais de 49,3 casos a cada 100 mil habitantes, uma das cidades com
maior índice de suicídio do mundo. (Mapa do suicídio estadual: [29]). Um
dos métodos mais comuns no país são venenos como o agrotóxico Tamaron. Foram
registradas 7.987 mortes por suicídio no País. Entre os índios, o índice de suicídio foi de
98 por 100 mil, um índice alarmante que já responde por 81% dos suicídios em
Mato Grosso do Sul e no Amazonas. 85 84No Rio Grande do Sul, em 2004, foi identificada a maior mortalidade masculina por suicídio do país com 16,6 mortes a cada 100 mil homens, enquanto Maranhão ficou em último lugar com 2,3 mortes a cada 100 mil homens. Em relação às mulheres, Mato Grosso do Sul ocupou o primeiro lugar com 4,2 mortes a cada 100 mil mulheres, e Rio Grande do Norte o último com mortalidade de 0,6 a cada 100 mil mulheres. 86
Em 2005, seguindo as recomendações da OMS para combater o aumento no número de casos, foram elaborado de políticas nacionais de prevenção ao suicídio, atuando em esfera nacional, estadual e municipal.(Mais informações: [30]) . 87
Portugal
Em Portugal em
2003 11,1 pessoas por cada 100 mil morreram por suicídio sendo que a
distribuição por género é de 17,1 por 100 mil para os homens e 5 por 100 mil
para as mulheres. 88 A taxa de suicídio em Portugal dobrou na
última década, de cerca de 600 para mais de 1.200 casos por ano. 89 90O enforcamento é o método de suicídio mais utilizado em 16 países europeus, incluindo Portugal, representando quase metade do total de casos. O segundo mais usado depende do gênero, sendo armas de fogo para homens e afogamento pelas mulheres sendo o oposto (arma de fogo por mulheres e afogamento por homens) muito raro.
Entre os jovens masculinos dos 15 aos 24, Portugal é o país que apresenta a taxa mais baixa da Europa. Além disso, é um dos países com menos suicídios entre mulheres. O número de suicídios aumenta com a faixa etária, sendo mais frequente em homens acima dos 50 anos, esta peculiaridade pode ser reflexo de fatores históricos e culturais. Entre 1902 e 1939 o número de suicídios registrados aumentou de 236 para 969 casos e seguiu estável entre 750 e 1000 até 1975. E desde essa época que o número de suicídios entre homens já era entre duas e quatro vezes mais comuns do que mulheres e predominava entre os mais velhos. 88 Houve um grande decréscimo a partir da década de 70, chegando a 516 casos em 2000, menos número em 40 anos. Porém, em 2002 e 2003, esse número dobrou ultrapassando os mil casos e seguiu aumentando até 2010, tornando-se a causa de morte não-natural mais comum do país, superando o número por acidentes viários. 91 88 92
Segundo a Sociedade Portuguesa de Suicidologia, entre 1998 a 2008, a média anual de suicídios no Baixo Alentejo foi de 53 casos, enquanto no concelho de Odemira, em 2007, foram registrados 61 mortes a cada 100 mil habitantes, com um grande número de casos na freguesia de Saboia, levando a região a um dos maiores índices de suicídio em todo o mundo. Um dos prováveis motivos pode ser o aumento no índice de desemprego e depressão maior. 88
No sexo feminino, a menor taxa registou-se na região autónoma da Madeira, onde não houve casos registrados. Salienta-se que nas regiões Norte e Açores ocorreu menos de um suicídio por 100.000 habitantes. No sexo masculino, a região com menor taxa foi a do Norte. De um modo geral, em Portugal registaram-se mais suicídios nos meses de Junho, Julho e Setembro. Janeiro e Fevereiro foram os meses com menor número de registos. Fazendo uma análise por sexos, não se verificam grandes diferenças de perfis, registando-se um maior número de suicídios no sexo masculino nos meses de Junho e Setembro e no sexo feminino em Junho e Julho.
Prevenção
Ver artigo
principal: Prevenção do suicídio
Policial de Dallas tenta
convencer uma mulher a não se jogar do edifício. Grande parte dos policiais das
grandes cidades recebem treinamento para esses tipos de situações.
Segundo diversos especialistas a
prevenção suicídio não deve ser apenas uma preocupação exclusiva de médicos, e
sim de todos os profissionais de saúde, de segurança e da comunidade humana em
sua totalidade. 93 94 95Abordagem psicológica
A abordagem psicológica quanto ao suicídio foca-se na prevenção e na intervenção em crise. A visão predominante da psicologia moderna é de que o suicídio é um problema de saúde mental, associada a fatores psicológicos como a dificuldade ou a impotência em lidar com eventos altamente estressantes, impacto de transtornos mentais e . Ao invés de uma verdadeira intenção de morrer, a tentativa de suicídio por vezes é interpretada como um "grito de socorro" para chamar a atenção ao seu desespero e seu desejo de fuga. A maioria das pessoas que tentam suicidar-se não obtém sucesso em sua primeira tentativa e frequentemente tentam novamente em outro momento. Pessoas com tentativas anteriores têm mais probabilidade de realizarem o ato com sucesso, por isso, é importante que a família e amigos se mantenham alerta e tomem medidas de prevenção contra novas tentativas. 96 97Intervenção em crise
Ver também: Intervenção psicológica
Segundo a psicologia e a
psiquiatria, caso seja identificado ideação suicida em alguém algumas das
medidas que podem ser tomadas para evitar a conclusão do ato é 53 98 99 : 100- Colocar a pessoa em acompanhamento psicológico e psiquiátrico;
- Mobilizar a rede social de apoio (família, parceiro(a), amigos...);
- Em casos graves, internação em um Centro de Atenção Psicossocial(CAPS);
- Fazer um contrato de vida, onde a pessoa se compromete a ligar para pessoas de sua confiança antes de cometer o suicídio;
- Monitoramento regular;
- Restringir acesso a álcool e drogas;
- Retirar acesso aos métodos (como arma de fogo e venenos para animais) do ambiente;
- Conversar sobre alternativas para solução dos problemas atuais e de como encará-los de uma forma mais saudável.
Contenção física pode ser necessária durante uma tentativa. Conseguir conter o momento de crise e o impulso de se matar frequemente é eficaz para prevenir o suicídio temporariamente. A intervenção em crise geralmente é pontual durando de duas a seis sessões. Intervenções preventivas feitas em comunidades teve bom resultados como forma de preparar as pessoas a lidar com crises e fazer um acolhimento mais adequado. 102
Conseguir conter o momento de crise e o impulso de se matar frequentemente é eficaz para prevenir o suicídio temporariamente. A intervenção em crise geralmente é pontual durando de duas a seis sessões. Estudos apontam que algumas intervenções preventivas feitas em comunidades obtiveram bons resultados como forma de preparar as pessoas a lidar com crises e fazer um acolhimento mais adequado. 103
Aspectos sociais
Legislação
Países aonde a
eutanásia é legalizada (em verde escuro), e países aonde a legalização está
sendo discutida (em verde claro e em laranja). No Território do Norte, na Austrália,
a eutanásia chegou a ser legalizada, mas depois a prática foi novamente
considerada criminosa.
Antigamente, em Atenas, uma pessoa
que havia cometido suicídio (sem a aprovação do Estado) era negada às honras de
um funeral normal; a pessoa era enterrada sozinha, na periferia da
cidade, sem lápide
ou inscrição. Um decreto-lei criminal emitido por 104Luís XIV de França em 1670 era muito mais grave
em sua punição: o corpo do morto era atirado pelas ruas, virado para baixo,
depois pendurado ou jogado em uma pilha de lixo, enquanto que todos os seus
bens eram confiscados. Em contrapartida, os 105soldados da Roma antiga
e do Japão Feudal que haviam sido derrotados nas
guerras eram obrigados a cometerem suicídio.Modernamente, em algumas jurisdições, um ato incompleto ou ato de suicídio é considerada um crime. Mais comumente, um membro do grupo sobrevivente que ajudou na tentativa de suicídio enfrentará acusações criminais. No Brasil, se a ajuda for direcionada para um menor, a pena é aplicada em seu duplo e não considerada como homicídio. Na Itália e no Canadá, a instigação ao suicídio a outrem também é uma ofensa criminal. Em Singapura, que presta assistência no suicídio de uma pessoa com deficiência mental, esta é uma ofensa capital. Na Índia, o suicídio, a cumplicidade de um menor ou uma pessoa com problemas mentais podem resultar em um prazo máximo de prisão de 1 ano com uma possível multa. 106
Na Alemanha, as seguintes leis se aplicam no caso do suicídio: 107
- a eutanásia ativa (morte a pedido do próprio paciente) é proibida pelo artigo 216 do Código Penal (Strafgesetzbuch, Código Penal alemão), punível com pena de seis meses a cinco anos de prisão;
- a lei alemã interpreta o suicídio como um acidente e todas as pessoas presentes durante o ato podem ser processadas por não prestar auxílio e caso de emergência. Um suicídio torna-se legalmente emergencial quando uma pessoa perde a consciência suicida. A falta de prestação de auxílio é punível nos termos do artigo 323C do Código Penal Suíço, com uma pena de prisão máxima de um ano.
Interpretações religiosas
Émile Durkheim, em sua teoria sobre o suicídio, acredita que a religião promove valores compartilhados, interação e limites sociais fortes que evitam que o indivíduo se sinta isolado e, ao mesmo tempo, estabelecem um conjunto de ideais pelos quais viver, constituindo-se em um fator protetor contra o suicídio. Alguns estudos internacionais mostraram que realmente ter uma religião diminui o número de tentativas de suicídio e aumentam a aversão a esse ato. 108 109Porém mesmo com o cristianismo condenando o suicídio em um estudo brasileiro a frequência de ideação suicida significativa foi encontrada em 26,4% dos católicos, 24% dos evangélicos, 13,3% dos espíritas/outros e apenas 10% de pessoas que se definiam sem religião. Analisando do ponto de vista da intensidade da religião em sua vida 24% dos muito religiosos tinham ideação suicida, 21% dos moderadamente religiosos e 32,1% dos pouco religiosos. Um aumento de depressão maior também foi encontrado entre religiosos (30%) em comparação a pessoas sem religião (20%). . Outro estudo brasileiro mostrou que religião, nível de ortodoxia e nem mesmo o medo da morte servem como predição da aceitação do suicídio. 110 111
Judaico-cristã
Judas enforcado
cercado por demônios. Afresco em Mălâncrav.
Na maioria das escolas do cristianismo,
o suicídio é considerado um pecado, baseado principalmente em escritos de influentes
pensadores da Idade Média como Santo
Agostinho e São Tomás de Aquino; o suicídio não era
considerado um pecado sob o código de Justianiano do Império Bizantino, no entanto. 112 Na doutrina 113católica,
o argumento é baseado no mandamento "Não matarás" (aplicado no
âmbito do Novo Testamento por Jesus em Mateus 19:18), bem como
a ideia de que a vida é um dom dado por Deus que não deve ser desprezada, e que
o suicídio é contra a ordem "natural" e, portanto, interfere com a
vontade de Deus. 114 115Na Idade Média, a Igreja Católica Romana condenava o suicídio, e para desestimular o ato aqueles que morriam dessa forma não eram enterrados, os corpos ficavam ao ar livre para serem devorados pelas "feras" e aves de rapina. 116
A Bíblia, embora nunca use a palavra suicídio, conta sobre algumas pessoas que o desejaram (inclusive Jó, Moisés e Elias) e sobre várias que cometeram atos suicidas (como Sansão, Saul e Judas Iscariotes). Pela bíblia não se pode garantir que todos suicidas vão para o inferno , pois ao mesmo tempo que o suicídio é visto como um pecado gravíssimo (por ir contra o "Não matarás") que deve ser evitado por todos aqueles que tem fé em Deus, aqueles que perderam algum ente querido nessas condições podem encontrar consolo nas passagens "os cristãos podem saber que possuem a vida eterna sem qualquer dúvida" (1 João 5:13), "Nada pode separar um cristão do amor de Deus" (Romanos 8:38-39) e na passagem que diz que Jesus perdoou todos os pecados com seu sacríficio. 117 118
O judaísmo enfoca a importância da valorização da vida, e como tal, o suicídio é o mesmo que negar a bondade de Deus no mundo. Apesar disso, existem relatos de judeus que se suicidaram em circunstâncias extremas, quando estavam correndo de serem escravizados, humilhados ou mortos (ver Massada e Saul (rei) por exemplo) . Para honrar suas memórias há mesmo uma oração na 119liturgia judaica "para aqueles que estão morrendo, com a faca na garganta, para santificar o nome de Deus" (Ver: martírio). Estes atos são considerados polêmicos entre autoridades judaicas, sendo considerados por alguns como exemplos de martírio heróico, enquanto outros afirmam que foi errado eles tomarem suas próprias vidas. 119
No Talmud existe uma história aplicável à questão da eutanásia. O grande sábio Rabi Chanina estava sendo queimado vivo pelos romanos. Seus alunos pediram-lhe para acabar com seu sofrimento rapidamente, abrindo sua boca e respirando a fumaça e chamas. Mas ele respondeu: "É melhor que Ele, que deu me a minha alma, leve-a, em vez de eu causar danos a mim mesmo." 119
Islamismo
O suicídio não é permitido na religião do islã; contudo, martirizando-se para Deus (durante o combate) não é o mesmo de completar o suicídio. Suicídio no Islã é visto como um sinal de descrença em Deus. 120 Entretanto, as operações de martírio ('amaliyah istishâdiyah) por detonação de explosivos comumente praticadas por grupos de resistência religiosa e nacionalista como o 121Hamas, o Hizbollah, a Jihad Islâmica e a Al-Qaeda, são consideradas suicidas.Hinduísmo
No hinduismo, o suicídio é desaprovado e é considerado tanto pecaminoso como matar outra pessoa. Os textos hindus dizem que quem comete suicídio passará a fazer parte do espírito do mundo, vagando pela Terra até o dia em que deveria ter falecido, caso não houvesse cometido suicídio. 122Budismo
Para o Budismo, já que o primeiro preceito é que não se destrua nenhuma forma de vida, incluindo a sua própria, o suicídio é visto como uma ação negativa.Nos ensinamentos budistas, o passado dos indivíduos atua fortemente na influência que experimentam no presente; atos presentes, por sua vez, tornam-se a influência de fundo para experiências futuras (carma). As ações produzidas pela mente, pelo corpo e pela reação, ou repercussão, por sua vez, são a causa das condições (boas e más) de que nos deparamos no mundo de hoje.
No entanto, alguns suttas mostram que a questão não é tão simples:
No Samyutta Nikaya IV.23, o Buda fala sobre o suicídio do venerável Godhika:
"Assim de fato é como os determinados agem:
eles não têm apego à vida.
Extirpando o desejo pela raiz,
Godhika realizou o paranibbana."
No Majjhima
Nikaya 144, o Buda fala sobre o suicídio do bhikkhu Channa:
"Sariputta, quando alguém deita este corpo e se apega a um novo corpo,
então eu digo que esse alguém é censurável. Não houve nada disso no bhikkhu
Channa; o bhikkhu Channa usou a faca de modo puro."
Isso não significa que o Buda
aprovasse o suicídio; o que estes dois suttas mostram é que existem
circunstâncias em que o suicídio pode ser aceitável, por exemplo quando ele
conduz ao paranibbana.Seitas pró-suicídio
Os cátaros na Idade Média praticavam e legitimavam o suicídio, que segundo eles era uma forma de libertação do espírito (criado pelo Deus do bem) que se encontra sob o jugo da matéria (criada pelo Deus do mal). Para as seitas gnósticas da Antiguidade e da Idade Média, todas as formas de vida (bios) eram consideradas como cárcere do espírito divino e como tal, deveriam ser destruídas.Algumas seitas religiosas modernas fazem cultos ao suicídio, como a Ordem do Templo Solar, a Heaven's Gate, a Peoples Temple e outras. 123
Filosofia
A Saída, ou Idealização suicida: George Grie, 2007.
O suicídio e seu contexto existencialista
é um amplo tema para a filosofia. Pensando nisso, Albert
Camus escreveu certa vez: "O suicídio é a grande questão filosófica de
nosso tempo, decidir se a vida merece ou não ser vivida é responder a uma
pergunta fundamental da filosofia." 8Vilém
Flusser, estudioso tcheco naturalizado brasileiro, escrevia, num artigo que
estuda Camus: "O suicídio é, portanto, uma espécie de metafísica, uma
espécie de truque teológico, em resumo: uma tentativa desonesta de escapar ao
absurdo. Consequentemente, o suicídio deve ser repelido, como qualquer outra
espécie de metafísica. É preciso continuar vivendo com o nojo, dia após dia,
momento após momento, para viver o mais possível, já que não se pode viver o
melhor possível. Somente assim, devorando quantidade em vez de qualidade,
somente como Don
Juan, ator ou conquistador, é o homem honesto." 124Um exemplo antigo e notável da filosofia do suicídio nos vem de Platão, que argumentava que o suicídio não é errado quando o indivíduo está condenado à morte pelo Estado (no caso, ele citava Sócrates), compelido por infortúnio, ou quando sofre uma desgraça irreversível; no entanto, Platão acredita que o suicídio deve ser punido quando origina-se de uma "covardia viril e preguiçosa". Alguns filósofos mais contemporâneos vêem o suicídio como um assunto legítimo de escolha pessoal e um direito humano (coloquialmente conhecido como o " 125direito de morrer"), e alegam que ninguém deveria ser obrigado a sofrer contra a sua vontade, sobretudo de condições como doenças incuráveis, doenças mentais, e idade avançada que não têm nenhuma possibilidade de melhoria.
Os defensores deste ponto de vista rejeitam a crença de que o suicídio é sempre irracional, argumentando às vezes que ele pode ser um último recurso válido para dores maiores e para certos traumas persistentes. Essa perspectiva é mais popular na Europa continental, onde a eutanásia e outros temas, como são comumente discutidas no parlamento, tem uma boa dose de apoio. Um segmento mais estreito desse grupo considera o suicídio como uma escolha grave mas condenável em algumas circunstâncias e um direito sagrado que todos tem (mesmo as pessoas jovens e saudáveis), que acredita que eles têm plena consciência racional para decidirem sobre suas próprias vidas. Podemos citar alguns adeptos notáveis dessa escola de pensamento, como 126Arthur Schopenhauer, filósofo pessimista, 127Friedrich Nietzsche, e o empirista escocês David Hume. Os adeptos desta visão muitas vezes defendem a revogação das leis que restringem as liberdades dos povos conhecidos por serem suicidas, bem como as leis que permitem o seu compromisso involuntário em hospitais mentais. 128
Suicidas famosos
Ver artigo
principal: Anexo:Lista de suicídios
Ver também
Livros
- Os Sofrimentos do Jovem Werther, obra de Goethe.
- Saída Final
- O Manual Completo de Suicídio
- O Suicídio
- Memórias de um suicida, obra de Yvonne do Amaral Pereira.
- Os 13 Porquês, obra de Jay Asher.
Referências
- Ir para cima ↑ Durkheim, 1982
- ↑ Ir para: a b Hawton K, van Heeringen K. (April 2009). "Suicide". Lancet 373 (9672): 1372–81. DOI:10.1016/S0140-6736(09)60372-X. PMID 19376453.
- Ir para cima ↑ www.uvm.edu (PDF).
- Ir para cima ↑ Cholbi, Michael, "Suicide", The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Fall 2009 Edition), Edward N. Zalta (ed.), url=http://plato.stanford.edu/archives/fall2009/entries/suicide
- Ir para cima ↑ CIS: UN Body Takes On Rising Suicide Rates - Radio Free Europe / Radio Liberty © 2009.
- Ir para cima ↑ Understanding suicidal behaviour. Leicester: BPS Books. 33–37 p. ISBN 978-1-85433-290-5
- Ir para cima ↑ Bertolote JM, Fleischmann A. (October 2002). "Suicide and psychiatric diagnosis: a worldwide perspective". World Psychiatry 1 (3): 181–5. ISSN 1723-8617. PMID 16946849.
- ↑ Ir para: a b Albert Camus. An absurd reasoning
- Ir para cima ↑ Alexander Moreira de Almeida; Francisco Lotufo Neto (2004). Religião e Comportamento Suicida (PDF) (em português) Segmento Farma 53-60 pp. Hoje.org. Visitado em 15 de janeiro de 2013.
- Ir para cima ↑ Ruy Cardoso de Mello Tucunduva (08 de julho de 2010). O suicídio perante as religiões (em português) Semanário da Zona Norte. Visitado em 15 de janeiro de 2013.
- Ir para cima ↑ Indian woman commits sati suicide
- Ir para cima ↑ Rethink - About self harm.
- Ir para cima ↑ [1]
- Ir para cima ↑ [2]
- Ir para cima ↑ [3]
- Ir para cima ↑ [4]
- Ir para cima ↑ [5]
- Ir para cima ↑ Hall, John R. (1987). Gone from the Promised Land: Jonestown in American Cultural History. New Brunswick, New Jersey: Transaction Publishers. p. 282. ISBN 978-0-88738-124-9.
- Ir para cima ↑ China: funcionários da Foxconn ameaçam suicídio em massa
- Ir para cima ↑ Trabalhadores ameaçam suicídio coletivo em fábrica de X360 na China
- Ir para cima ↑ 300 operários da Foxconn ameaçam se suicidar caso não recebam aumento de salário
- Ir para cima ↑ Foxconn faz acordo com funcionários após ameaça de suicídio coletivo
- Ir para cima ↑ [6]
- Ir para cima ↑ [7]
- Ir para cima ↑ [8]
- Ir para cima ↑ [9]
- Ir para cima ↑ Merriam-Webster OnLine. Visitado em 2007-07-21.
- Ir para cima ↑ Werlang, B. S. G. (2000). Proposta de uma entrevista semiestruturada para a Autópsia Psicológica em casos de suicídio. Tese de Doutorado, Faculdade de Psicologia, Universidade de Campinas - UNICAMP, Campinas.
- ↑ Ir para: a b c d e f g h PREVENÇÃO DO SUICÍDIO: UM MANUAL PARA MÉDICOS CLÍNICOS GERAIS. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE SAÚDE MENTAL TRANSTORNOS MENTAIS E COMPORTAMENTAIS. Genebra, 2000
- ↑ Ir para: a b http://boasaude.uol.com.br/realce/emailorprint.cfm?id=16364&type=lib#fatoresderisco
- Ir para cima ↑ Arsenault-Lapierre G, Kim C, Turecki G. (Nov 2004). "Psychiatric diagnoses in 3275 suicides: a meta-analysis". BMC Psychiatry 4: 37. DOI:10.1186/1471-244X-4-37. PMID 15527502.
- ↑ Ir para: a b Bertolote JM, Fleischmann A, De Leo D, Wasserman D. (2004). "Psychiatric diagnoses and suicide: revisiting the evidence". Crisis 25 (4): 147–55. DOI:10.1027/0227-5910.25.4.147. ISSN 0227-5910. PMID 15580849.
- ↑ Ir para: a b c d Prevenção de suicídio
- Ir para cima ↑ Prevenção do comportamento suicida
- Ir para cima ↑ Bouhebent Barone, Facundo ; Rodriguez Garín, Eduardo; Skokin Marisú. (junio 1997). Suicidios consumados por pacientes psiquiátricos. Revista Argentina de Clínica Neuropsiquiátrica ALCMEON, VIIII, vol. 6, Nº 1,. ISSN 0327-3954.
- Ir para cima ↑ Palmer BA, Pankratz VS, Bostwick JM. (March 2005). "The lifetime risk of suicide in schizophrenia: a reexamination". Arch. Gen. Psychiatry 62 (3): 247–53. DOI:10.1001/archpsyc.62.3.247. PMID 15753237.
- Ir para cima ↑ Introduction to chemical dependency counseling. Northvale, N.J.: Jason Aronson. 150–152 p. ISBN 978-0-7657-0289-0
- Ir para cima ↑ Behavioral science in medicine. Philadelphia: Lippincott Williams Wilkins. p. 217. ISBN 978-0-7817-3669-5
- ↑ Ir para: a b (1991) "Suicide risk associated with drug and alcohol dependence.". Journal of addictive diseases 10 (3): 49–61. DOI:10.1300/J069v10n03_06. ISSN 1055-0887. PMID 1932152.
- Ir para cima ↑ Brezo J, Klempan T, Turecki G. (June 2008). "The genetics of suicide: a critical review of molecular studies". Psychiatr. Clin. North Am. 31 (2): 179–203. DOI:10.1016/j.psc.2008.01.008. PMID 18439443.
- ↑ Ir para: a b Goldsmith, Sara K.. Reducing suicide: a national imperative. Washington, D.C: National Academies Press, 2002. 141 p. ISBN 0-309-08321-4
- Ir para cima ↑ Deslandes SF. O atendimento às vítimas de violência na emergência: "prevenção numa hora dessas?" Cienc Saúde Coletiva 1999;4:81-94.
- Ir para cima ↑ Durkheim E. O suicídio: um estudo sociológico. Rio de Janeiro: Zahar Editores; 1982.
- Ir para cima ↑ Drumond M, Barros MBA. Desigualdades sócio-espaciais na mortalidade do adulto no município de São Paulo. Rev Bras Epidemiol 1999(1/2):34-49.
- Ir para cima ↑ Suicide and Self-Starvation, Terence M. O'Keeffe, Philosophy, Vol. 59, No. 229 (Jul., 1984), pp. 349-363
- Ir para cima ↑ [10]
- Ir para cima ↑ M.Okumiya/Cadin, Martin - ZERO Asas Japonesas na Guerra (1941-1945)- Editora Flamboyant,sem data
- Ir para cima ↑ D., PhD Frank, Jerome; Levin, Jerome D; S., PhD Piccirilli, Richard; Perrotto, Richard S; Culkin, Joseph (28 Sep 2001). Introduction to chemical dependency counseling. Northvale, NJ: Jason Aronson. pp. 150–152. ISBN 978-0-7657-0289-0.
- Ir para cima ↑ Miller M, Hemenway D, Rimm E (May 2000). "Cigarettes and suicide: a prospective study of 50,000 men.". American journal of public health 90 (5): 768–73. PMC 1446219.
- Ir para cima ↑ Iwasaki M, Akechi T, Uchitomi Y, Tsugane S (April 2005). "Cigarette Smoking and Completed Suicide among Middle-aged Men: A Population-based Cohort Study in Japan". Annals of Epidemiology 15 (4): 286–92. [11]
- Ir para cima ↑ [12]
- Ir para cima ↑ Brooks-Gunn, J., & Petersen, A. (1991). Studying the emergence of depression and depressive symptoms during adolescence. Journal of Youth And Adolescence, 2(20), 115-119.
- ↑ Ir para: a b c Júlia Camarotti Rodrigues, Marcelo Tavares. (2009) A entrevista clínica no contexto do risco de suicídio.
- Ir para cima ↑ Cunha, J. A. (2001). Manual da Versão em Português das Escalas Beck. São Paulo, Brasil: Casa do Psicólogo.
- Ir para cima ↑ Vivian Roxo Borges & Blanca Susana Guevara Werlang (2006) ESTUDO DE IDEAÇÃO SUICIDA EM ADOLESCENTES DE 13 E 19 ANOS. PSICOLOGIA, SAÚDE & DOENÇAS, 2006, 7 (2), 195-209
- Ir para cima ↑ Qin P, Agerbo E, Mortensen PB. (April 2003). "Suicide risk in relation to socioeconomic, demographic, psychiatric, and familial factors: a national register-based study of all suicides in Denmark, 1981-1997". Am J Psychiatry 160 (4): 765–72. PMID 12668367.
- Ir para cima ↑ Birtchnell J, Masters N. (September 1989). "Poverty and depression". Practitioner 233 (1474): 1141–6. PMID 2616460.
- Ir para cima ↑ Ajdacic-Gross V, Weiss MG, Ring M, et al.. (September 2008). "Methods of suicide: international suicide patterns derived from the WHO mortality database". Bull. World Health Organ. 86 (9): 726–32. PMID 18797649.
- Ir para cima ↑ Gunnell D, Eddleston M, Phillips MR, Konradsen F. (2007). "The global distribution of fatal pesticide self-poisoning: systematic review". BMC Public Health 7: 357. DOI:10.1186/1471-2458-7-357. PMID 18154668.
- Ir para cima ↑ U.S. Suicide Statistics (2005). Visitado em 2008-03-24.
- Ir para cima ↑ [13]
- Ir para cima ↑ UpToDate Inc..
- Ir para cima ↑ Brent DA, Moritz G, Bridge J, Perper J, Canobbio R. (May 1996). "Long-term impact of exposure to suicide: a three-year controlled follow-up". J Am Acad Child Adolesc Psychiatry 35 (5): 646–53. PMID 8935212.
- Ir para cima ↑ Phillips DP, Carstensen LL. (September 1986). "Clustering of teenage suicides after television news stories about suicide". N. Engl. J. Med. 315 (11): 685–9. PMID 3748072.
- Ir para cima ↑ Mortality and Burden of Disease Estimates for WHO Member States in 2002. [S.l.: s.n.], 2002. Página visitada em 2009-12-13.
- Ir para cima ↑ Suicide prevention WHO Sites: Mental Health World Health Organization (February 16, 2006). Visitado em 2008-09-16.
- Ir para cima ↑ WHO Statement: World Suicide Prevention Day 2008 (PDF) World Health Organization (2008). Visitado em 2008-10-26.
- Ir para cima ↑ [14]
- Ir para cima ↑ U.S. Suicide Rate Increasing Newswise, Retrieved on October 21, 2008.
- Ir para cima ↑ Sher, 2006b
- Ir para cima ↑ (July 2006) "Homicides and suicides--National Violent Death Reporting System, United States, 2003-2004". MMWR Morb. Mortal. Wkly. Rep. 55 (26): 721–4. PMID 16826158.
- Ir para cima ↑ Crombie et al., 1998.
- Ir para cima ↑ Carlini-Cotrim et al., 1998.
- Ir para cima ↑ Exum, 2002.
- Ir para cima ↑ Louis Appleby (Foreword), David Duffy (Editor), Tony Ryan (Editor). New Approaches to Preventing Suicide. [S.l.]: Jessica Kingsley Publishers. 31–32 p. ISBN 978-1843102212
- Ir para cima ↑ La Vecchia C, Lucchini F, Levi F. (July 1994). "Worldwide trends in suicide mortality, 1955-1989". Acta Psychiatr Scand 90 (1): 53–64. DOI:10.1111/j.1600-0447.1994.tb01556.x. ISSN 0001-690X. PMID 7976451.; Lester, Patterns, 1996, pp. 28-30.
- Ir para cima ↑ Hoyert DL, Heron MP, Murphy SL, Kung HC. (April 2006). "Deaths: final data for 2003". Natl Vital Stat Rep 54 (13): 1–120. ISSN 1551-8922. PMID 16689256.
- Ir para cima ↑ men: 24.9, women: 8.2, combined: 16.0 Scottish Public Health Observatory (see link to excel spreadsheet) [15]
- Ir para cima ↑ fonte, (PDF), em francês.
- Ir para cima ↑ [16]
- Ir para cima ↑ AFP 22 de Novembro de 2004)
- Ir para cima ↑ [17] 15 de Maio de 2009
- Ir para cima ↑ [18]
- ↑ Ir para: a b http://noticias.r7.com/cidades/noticias/taxa-de-suicidio-no-brasil-sobe-17-em-10-anos-20110224.html
- Ir para cima ↑ [19]
- Ir para cima ↑ [20]
- Ir para cima ↑ [21]
- ↑ Ir para: a b c d Milene Câmara (2010). Associação previne o suicídio em Portugal. Disponível em: http://www.solidariedade.pt/sartigo/index.php?x=4478
- Ir para cima ↑ "Risco de Morrer em Portugal em 2003", Vol. 1, publ. D. G. S
- Ir para cima ↑ [22]
- Ir para cima ↑ [23]
- Ir para cima ↑ [24]
- Ir para cima ↑ ROTHSCHILD, Anthony. J. Suicide Risk Assessment. In: ROTHSCHILD, Anthony. Acute care psychia try: Diagnosis and Treatment. Baltimore: Williams and Wilkins, 1997.
- Ir para cima ↑ HILLARD, James. Emergency management of the suicidal patient. In: WALKER, Ingram. Psychiatric Emergencies. Philadelphia: Lippincott Company, 1983.
- Ir para cima ↑ SCHMITT, Ricardo (et al). Risco de suicídio: avaliação e manejo. In: SCHMITT, Ricardo (et al). Emergências psiquiátricas. Porto Alegre: Artmed, 2001. vol I.
- Ir para cima ↑ WHO Europe - Suicide Prevention (PDF) World Health Organization (2005-01-15). Visitado em 2008-09-16.
- Ir para cima ↑ Shaffer D. (September 1988). "The epidemiology of teen suicide: an examination of risk factors". J Clin Psychiatry 49 (Suppl): 36–41. ISSN 0160-6689. PMID 3047106.
- Ir para cima ↑ C Estellita-Lins, V Oliveira, M CoutinhoAcompanhamento terapêutico: intervenção sobre a depressão e o suicídio. Psychê, 2006, redalyc.uaemex.mx
- Ir para cima ↑ Elisa Pinto Seminotti, Mariana Esteves Paranhos, Valéria de Oliveira Thiers. Intervenção em crise e suicídio: análise de artigos indexados. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – Porto Alegre (Brasil) 2006
- Ir para cima ↑ ESTELLITA-LINS, Carlos; OLIVEIRA, Verônica Miranda de e COUTINHO, Maria Fernanda Cruz. Acompanhamento terapêutico: intervenção sobre a depressão e o suicídio. Psyche (Sao Paulo) [online]. 2006, vol.10, n.18 [citado 2011-07-02], pp. 151-166 . Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-11382006000200015&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 1415-1138.
- Ir para cima ↑ [25]
- Ir para cima ↑ C Estellita-Lins, V Oliveira, M Coutinho. Intervenção em crise e suicídio: análise de artigos indexados. PUC - RS 2006
- Ir para cima ↑ C Estellita-Lins, V Oliveira, M Coutinho. Intervenção em crise e suicídio: análise de artigos indexados. PUC - RS 2006
- Ir para cima ↑ Platão. Laws, Book IX
- Ir para cima ↑ Durkheim, Émile (1897). Suicide. New York: The Free Press (reprint, 1997), 327. ISBN 0684836327.
- Ir para cima ↑ Laws - IPC - Section 309 Vakilno1.com (2006-10-10). Visitado em 2009-05-06.
- Ir para cima ↑ "German politician Roger Kusch helped elderly woman to die" Times Online July 2, 2008
- Ir para cima ↑ Durkheim E. Suicide: A Study in Sociology. New York: Free Press, 1966.
- Ir para cima ↑ Gartner, J.; Larson, D.B.; Allen, G. Religious commitment and mental health: a review of the empirical literature. Journal of Psychology and Theology 19: 6-25, 1991.
- Ir para cima ↑ Rachel Esteves Soeiro e col. Religião e transtornos mentais em pacientes internados em um hospital geral universitário. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 24(4):793-799, abr, 2008
- Ir para cima ↑ Torres, Wilma da Costa. Relaçäo entre religiosidade, medo da morte e atitude frente ao suicídio. Arq. bras. psicol;38(4):3-23, out.-dez. 1986. tab.
- Ir para cima ↑ Dr. Ronald Roth, D.Acu.. Suicide & Euthanasia - a Biblical Perspective Acu-cell.com. Visitado em 2009-05-06.
- Ir para cima ↑ Norman N. Holland, Literary Suicides: A Question of Style Clas.ufl.edu. Visitado em 2009-05-06.
- Ir para cima ↑ Catechism of the Catholic Church - PART 3 SECTION 2 CHAPTER 2 ARTICLE 5 Scborromeo.org (1941-06-01). Visitado em 2009-05-06.
- Ir para cima ↑ The Sin of Suicide, Aquinas Csulb.edu (1996-08-28). Visitado em 2009-05-06.
- Ir para cima ↑ SANSANO, R. Suicídio: Buscando alternativas. Barcelona: Clie 1992.
- Ir para cima ↑ [26]
- Ir para cima ↑ [27]
- ↑ Ir para: a b c Euthanasia and Judaism: Jewish Views of Euthanasia and Suicide (2008) http://www.religionfacts.com/euthanasia/judaism.htm ReligionFacts.com
- Ir para cima ↑ Suicide as seen in Islam http://www.inter-islam.org/Prohibitions/suicide.html
- Ir para cima ↑ Suicide Bombing in Islam -(Submission)- Going to Heaven or to Hell ?Jihad in Islam (Submission)- War system in Islam
- Ir para cima ↑ Hindu Website. Hinduism and suicide
- Ir para cima ↑ Cult Members say Solar Temple Leaders Ordered Mass Suicides, AFP, 19 de abril de 2001 [www.rickross.com]
- Ir para cima ↑ "O MITO DE SÍSIFO DE CAMUS". Vilém Flusser. Acesso: 16 de dezembro, 2011.
- Ir para cima ↑ [28]
- Ir para cima ↑ By SIMON ROBINSON (Sunday, Mar. 27, 2005). Europe's Way of Death. Visitado em 2009-05-06.
- Ir para cima ↑ Schopenhauer | On Suicide[ligação inativa]
- Ir para cima ↑ Suicide (Stanford Encyclopedia of Philosophy) Plato.stanford.edu. Visitado em 2009-05-06.
Bibliografia
- Bedford, D.; O’Farrell, A.; Howell, F. - Blood alcohol levels in persons who died from accidents and suicide. Irish Medical Journal 99(3): 80-83, 2006.
- Borges, G.; Rosovsky, H. - Suicide attempts and alcohol consumption in an emergency room sample. J Stud Alcohol 57: 543-548, 1996.
- Caces, F.E. & Harford, T. - Time series analysis of alcohol consumption and suicide mortality in the United States 1934-1987. J Stud Alcohol 59(4): 455-461, 1998.
- Carlini-Cotrim, B.; Gallina, J.R.; Chasin, A.A.M. - Ocorrências de suicídios sob efeito de álcool: um estudo na região metropolitana de São Paulo. Rev. ABP-APAL 20(4): 146-149, 1998.
- Crombie, I.K.; Pounder, D.J.; Dick, R.H. - Who takes alcohol prior to suicide? Journal of Clinical Forensic Medicine 5: 65-68, 1998.
- Durkheim, E. - O Suicídio. Lisboa, Editorial Presença, 1982.
- Exum, M.L. - The application and robustness of the rational choice perspective in the study of intoxicated and angry intentions to aggress. Criminology 40(4): 933-966, 2002.
- Henderson, J.P.; Mellin, C.; Patel, F. - Suicide – A statistical analysis by age, sex and method. Journal of Clinical Forensic *Medicine 12: 305-309, 2005.
- Hercules, H.C. (Ed.) - Medicina Legal – Texto e Atlas. São Paulo, Editora Atheneu, 2005.
- Hufford, M.R. - Alcohol and suicidal behaviour. Clinical Psychology Review 21(5): 797-811, 2001.
- Klerman, G.L. - Clinical epidemiology of suicide. J Clin Psychiatry 48(12 suppl.): 33-38, 1987.
- Mann, J.J.; Cornelius, J.R.; Salloum, I.M.; Thase, M.E. - Patterns of suicidality and alcohol use in alcoholics with major depression. Alcohol Clin Exp Tes 20: 1451-1455, 1996.
- Marra, Realino, Suicidio, diritto e anomia. Immagini della morte volontaria nella civiltà occidentale, Edizioni Scientifiche Italiane, Napoli, 1987, ISBN 209776
- Mello-Santos, C.; Bertolote, J.M.; Wang, Y.P. - Epidemiology of suicide in Brazil (1980-2000). Rev Bras Psiquiatr 27(2): 131-134, 2006.
- Ministério da Saúde. Sistema de Informações sobre Mortalidade [SIM]- DATASUS (Online). Disponível em: http://www.datasus.gov.br [Acessado em 20 agosto 2006]
- Nemtsov, A. - Suicides and alcohol consumption in Russia, 1965-1999. Drug and Alcohol Dependence 71: 161-168, 2003.
- Pirkola, S.P.; Isometsä, E.T.; Heikkinen, M.E.; Lönnqvist, J.K. - Suicides of alcohol misusers and non-misusers in a nationwide population. Alcohol & Alcoholism 35(1): 70-75, 2000.
- Sher, L. - Alcoholism and suicidal behavior: a clinical overview. Acta Psychiatr Scand 113: 13-22, 2006a.
- Sher, L. - Alcohol consumption and suicide. Q J Med 99: 57-61, 2006b.
- Souza, E.R.; Minayo, M.C.S.; Malaquias, J.V. - Suicide among young people in selected Brazilian State capitals. Cad Saúde Pública 18(3): 673-683, 2002.
- World Health Organization (WHO). The economic dimensions of interpersonal violence. World Health Organization, Geneva, Switzerland. 2004. Disponível online em: http://www.who.int/violence_injury_prevention/publications/violence/economic_dimensions/en/
Ligações externas
- Japão lança plano para diminuir alta taxa de suicídio
- O suicídio e sua relação com o comportamento impulsivo-agressivo
- Guia da OMS sobre suicídio
- Dicas úteis sobre sinais de alerta, mitos e formas de intervenção
Grupos de apoio
psicológico
- CVV - Centro de Valorização da Vida(Brasil), entidade de utilidade pública federal brasileira.
- Telefone da Amizade(Portugal), apoio telefónico e por email a situação de crise pessoal e suicídio.
- SOS voz amiga(Portugal), linha telefónica de ajuda generalista, onde se inclui situações de risco de suicídio.
Artigos esparsos
- Lítio na água pode prevenir suicídios
- 'Sociedade esconde o suicídio no trabalho', diz psicólogo
- Artigo sobre o suicídio no site Redepsi
Categorias
ocultas:
- !Artigos com ligações inactivas
- !Artigos que carecem de notas de rodapé
- !Artigos bons na Wikipédia em sueco
- !Artigos bons na Wikipédia em inglês
- !Artigos bons na Wikipédia em romeno
- Esta página foi modificada pela última vez à(s) 14h56min de 12 de fevereiro de 2015.
- Este texto é disponibilizado nos termos da licença Creative Commons - Atribuição - Compartilha Igual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0); pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as Condições de Uso.