Informar de modo a permitir que compreendam por si os princípios metafísicos que estão por trás de todos os eventos bons e ruins que se manifestam em nossa realidade; princípios ocultos que estão enterrados debaixo de muito entulho político-religioso; econômico-social; histórico-cultural.
Obs.: Ao final do texto, há um video documentário francês (dublado em
português) muito instrutivo sobre a ganância destrutiva da Monsanto.
Wadih Damous: Ameaça à humanidade
Está para ser votado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos
Deputados um projeto de lei para o qual a sociedade, se conseguir sair
do ópio midiático, deve estar alerta
Está para ser votado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos
Deputados um projeto de lei para o qual a sociedade deve estar alerta.
Ele permite a comercialização de sementes transgênicas que têm uma
característica especial: elas dão origem a frutos com sementes estéreis.
Assim, depois de colher uma laranja, o agricultor não poderia usar suas
sementes para semear outra laranjeira. Terá que comprar novas sementes
das multinacionais da área dos transgênicos.
Dessa forma, a sábia solução da natureza, pela qual um fruto traz em si
as condições de sua reprodução, deixaria de existir. A cada semeadura,
as sementes teriam que ser compradas das multinacionais.
Parece história de ficção científica, na qual um gênio do mal desenvolve
um plano sinistro para dominar a humanidade. Não fica longe disso.
O projeto original para a legalização desse absurdo foi apresentado em
2005, pela então deputada do ainda PFL Kátia Abreu (TO), hoje senadora
do PSD. Ele foi reapresentado na Câmara em 2007 pelo líder do PSD,
Eduardo Sciarra (PR), e está tramitando.
Justamente pelo risco trazido por essas sementes, foi instituída uma
moratória global na Convenção sobre Diversidade Biológica das Nações
Unidas sobre a pesquisa, a comercialização e o uso de organismos
geneticamente modificados com o chamado gene exterminador (que
esteriliza as sementes). A aprovação do projeto ora reapresentado faria
com que o Brasil rompesse com o estabelecido nessa convenção.
E há riscos de ele ser aprovado. A presidenta Dilma Rousseff é contrária
à proposta, mas os magnatas ruralistas, a maioria dos quais de sua
base, votam unidos a favor. O relator é Dilceu Sperafico (PP-PR), da
frente ruralista, que deu já parecer favorável.
É preciso barrar essa ameaça.
Ela é um risco para a humanidade.
Wadih Damous é Presidente da Comissão da Verdade do Rio e da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB
O
Observador usa o ego para nos levar a aprender e a ter mais vivências,
mais experiências que nos levarão a ter mais contato com nosso íntimo,
porque cada nova experiência pode trazer novas perspectivas, se
estivermos abertos, e essa é uma questão fundamental do aprendizado,
estar aberto. Pois é fácil tomar as palavras ditas aqui como uma
desculpa para seguir iludindo a si mesmo através de orgulhos, vaidades e
luxurias pessoais, dizendo que está seguindo sua "vontade maior". Mas
preste atenção na mensagem do blog como um todo e verá que essa não é a
ideia. O que estou propondo aqui é que use as experiências criadas pelo
ego para absorver aprendizados delas e então, continue em frente. Viver
para satisfazer as vontades pessoais é estagnar seu desenvolvimento,
pois elas não produzem novos aprendizados, apenas o mantém preso em um
ciclo perpétuo de repetição, já que não há como satisfazer a luxuria,
nem que por um momento, pois assim que o objeto de desejo é adquirido
você irá instantaneamente buscar mais. A luxuria é como um fogo, você
não pode satisfazer o fogo alimentando-o com mais lenha. Outra
questão importante é o de não ter medo de errar ao seguir o seu ego,
pois os "erros são, no final das contas, fundamentos da verdade. Se um
homem não sabe o que uma coisa é, já é um avanço do conhecimento saber o
que ela não é." (Carl Jung). Ou seja, com a falha, vem o aprendizado,
se você estiver aberto a receber a lição e não mais preocupado com com o
que você tem a ganhar ou perder com a situação. Não existem problemas
no mundo real, o que existem são situações, "problema" é um modo de
interpretar uma situação. Mas quando você começa a prestar atenção nas
coisas a sua volta, sem fecha-las em caixas, tudo que acontece se torna
seu professor. Por isso, não pratique suas ações valorizando as
expectativas, positivas ou negativas, apenas aja pelo bem de agir Se
algo não for como o esperado avalie o que ocorreu e melhore. "Um erro não se torna um problema até você se recusar a corrigi-lo." — John F. Kennedy
Você acredita em todas as notícias que lê na internet?
O
JC Debate desta quarta-feira, alerta sobre a boataria digital,
informações que são divulgadas nas mídias sociais e que não correspondem
com a verdade dos fatos.
Charles
Darwin já esteve no Brasil. Em seu diário de viagem durante a expedição
no navio Beagle ele fala sobre a escravidão em nosso país. Confira este
trecho:
“Perto do Rio de Janeiro, minha vizinha da frente era
uma velha senhora que tinha umas tarraxas com que esmagava os dedos de
suas escravas. Em uma casa onde estive antes, um jovem criado mulato
era, todos os dias e a todo momento, insultado, golpeado e perseguido
com um furor capaz de desencorajar até o mais inferior dos animais. Vi
como um garotinho de seis ou sete anos de idade foi golpeado na cabeça
com um chicote (antes que eu pudesse intervir) porque me havia servido
um copo de água um pouco turva… E essas são coisas feitas por homens que
afirmam amar ao próximo como a si mesmos, que acreditam em Deus, e que
rezam para que Sua vontade seja feita na terra! O sangue ferve em nossas
veias e nosso coração bate mais forte, ao pensarmos que nós, ingleses, e
nossos descendentes americanos, com seu jactancioso grito em favor da
liberdade, fomos e somos culpados desse enorme crime.” (Charles Darwin, A Viagem do Beagle)
Todo
mundo já assistiu algum filme ou seriado em que o grande vilão da
história não era especificamente uma pessoa, mas sim toda uma empresa ou
corporação que visava lucros independentemente do mal que causasse à
humanidade. Bons exemplos são a Mega Corporação Weyland-Yutani, da franquia
Alien, e a Tyrell Corporation, do filme "Bladerunner – O Caçador de
Androides". Mas você já parou para pensar que podem existir companhias
sinistras assim também no mundo real? Abaixo listamos 5 empresas que, ainda que talvez não possam ser
consideradas malignas, certamente possuem um ar de intriga em volta
delas que pode deixar os mais paranoicos com os cabelos em pé.
1. Osterhout Design Group - ODG
Desconhecida do público brasileiro, essa pequena companhia sediada em
São Francisco, nos EUA, cria óculos inteligentes para atividades
pesadas e máscaras de mergulho com alta tecnologia para o exército
americano. Fundada em 1999 como uma incubadora tecnológica, a ODG prosperou
apenas com contratos militares, sem nunca ter recebido nenhum
financiamento externo e, por conta disso, sem ter seus produtos
divulgados para o grande público. Mesmo assim, os seus lucros são
astronômicos. Somente agora, depois de a Microsoft ter pago 150 milhões de dólares
por algumas das patentes da ODG, é que a companhia resolveu investir no
mercado aberto. Ainda em 2015, eles lançarão uma linha “civil” de seus
equipamentos militares, mas certamente não com o mesmo nível de
desempenho. Segundo Nima Shams, vice-presidente da empresa, os óculos da
Osterhout ficarão em algum lugar entre o Google Glass e o Oculus Rift.
2. Renaissance Technologies
Fundada em 1982, a Renaissance é uma empresa de gestão de fundos que
atualmente possui um portfólio global com mais de 22 bilhões de dólares
em ativos. A companhia é famosa por suas fórmulas “caixa preta” –
métodos e equações secretos usados para predizer as flutuações das
moedas e do mercado financeiro. Matemáticos, estatísticos, físicos e outros pensadores especializados
em áreas diversas à economia desenvolvem essas fórmulas, que são muito
bem guardadas. Serão os algoritmos da companhia a verdadeira chave para
prever o mercado e ganhar dinheiro ou há algo mais por trás de todos
esses cálculos?
3. Kentucky Fried Chicken - KFC
Em 1930, o coronel Harland Sanders inaugurou o seu primeiro
restaurante, onde servia pedaços de frango temperados com uma receita
secreta que ele mesmo criou. Hoje, a franquia conta com mais de 15 mil
lojas espalhadas por todo o mundo. A receita original, listando as 11 ervas e especiarias usadas no
preparo do famoso prato e escrita à mão pelo próprio coronel? Continua
guardada no escritório central da empresa no Kentucky. Em 2008, ela foi removida pela primeira vez da sede para que a
companhia pudesse melhorar o seu sistema de segurança. O manuscrito foi
posto em uma valise com senha, que foi algemada ao braço de um
especialista em segurança, que por sua vez saiu do local em um carro
blindado e escoltado. Um casal alegou ter encontrado uma cópia da receita no porão de sua
casa em 2001. Eles foram imediatamente processados pela cadeia de
restaurantes, que retiraram o processo tão logo foi verificado que a
receita não batia com a original.
4. Tootsie Roll Industry, Inc.
O Wall Street Journal chama a Tootsie Roll Inc., fabricante do doce
de mesmo nome, de império secreto da América. São fabricadas diariamente
64 milhões de unidades da guloseima na fábrica da empresa, fundada há
quase 120 anos por um imigrante austríaco. Os lucros da companhia não são revelados em lugar algum, e seu antigo
CEO, Melvin Gordon, era considerado o Willy Wonka do mundo real. O
recluso homem morreu em janeiro de 2015, aos 95 anos, depois de liderar a
companhia por mais de meio século. Ele nunca dava entrevistas, aparecia em coletivas de imprensa nem
fazia reuniões trimestrais com investidores, como a maioria das grandes
empresas americanas costumam proceder. O acesso ao interior da fábrica
dos Tootsie Rolls é terminantemente proibido, e dizem que a única forma
de fazer um tour por lá é pulando a cerca e se esgueirando.
5. Monsanto Company
Fundada em 1901, a Monsanto Company é uma multinacional nos ramos de
biotecnologia agrícola e agroquímicos. De suborno de oficiais da lei e
processos contra agricultores por quebra de patentes até poluição do
ambiente por lixo tóxico e a descoberta de ferro radioativo em alimentos
voltados para gestantes, a Monsanto tem um passado longo, sombrio e
controverso. Em muitos lugares, o nome da companhia significa ganância,
escândalos, corrupção e política agressiva. Em 2014, aconteceram
protestos contra a empresa em 436 cidades de 52 países simultaneamente.
Sou água cristalina que da terra brota Minhas nascentes são preciosidades Neste planeta que ainda é raridade Pois outra vida não foi encontrada Formando uma correnteza a fluir Saciando a sede da humanidade Saciando a sede das plantações Saciando a sede de todas as nações Saciando a sede da natureza em geral. Sem mim não haverá vida não Cuidem das nascentes como joias raras Delas todos são dependentes.
Temos apenas um quarto de terra Neste planeta azulado pelas águas A maior parte não se pode beber E hoje já se fala na extinção dela Esta fonte de vida para todos Sem falar dos que morrem Em muitos países pela falta dela Aqui mesmo no Brasil temos Lugares onde a água é escassa Se o meu grito como o de muitos Fossem ecoados pela terra toda Teríamos mais consciência e cuidado Com a água que é utilizada Principalmente pelas indústrias.
Sou água cristalina que brilho como diamante Quando caio da cachoeira sob o sol radiante.
Ouvimos os som de seus ecos pedindo socorro Tentamos tapar nossos ouvidos mas não há como Temos que gritar em conjunto fazendo eco no mundo.
Sou água cristalina Por favor me socorra Não me deixe secar e nem evaporar Não tapem minhas nascentes, estou morrendo Quero ficar aqui e saciar a sede de todos Sou água cristalina que faço a diferença neste planeta Por favor me socorram!!!
Esfera de metal vinda do espaço expele material biológico e intriga cientistas
Pesquisadores
consideram hipótese de que misterioso objeto seja uma espécie de
‘semente’ enviada por alienígenas para propagar novas formas de vida na
Terra
20/02/2015 - 20H02/ atualizado 20H0202 / por André Jorge de Oliveira
A ideia de uma civilização extraterrestre
avançada enviar ao nosso planeta uma cápsula contendo material biológico
parece pura ficção científica, certo? Pois saiba que o cenário é levado
a sério por pesquisadores das universidades de Birmingham e de
Sheffield, na Inglaterra, depois de uma descoberta recente e
completamente extraordinária.
Ao enviar balões a uma altitude de 27 quilômetros para coletar
partículas na estratosfera, o grupo de astrobiólogos acabou capturando
uma minúscula esfera metálica. Para a surpresa de todos, o interior
estava repleto de um líquido biológico viscoso, que possivelmente
continha material genético e jorrava para fora através de um orifício.
Ao que tudo indica, nunca algo parecido foi encontrado na Terra.
“Uma teoria é de que a esfera tenha sido enviada por alguma civilização
desconhecida para continuar semeando o planeta com vida”
Milton Wainwright, astrobiólogo
Os cientistas têm certeza de que a estrutura veio do espaço pois
provocou um impacto considerável ao se chocar com o balão, algo que não
teria ocorrido se não fosse a alta velocidade de reentrada atmosférica.
“É uma bola de diâmetro comparável ao de um cabelo humano, que tem vida
filamentosa na parte externa e um material biológico espesso escorrendo
de seu centro”, resumiu o líder do estudo Milton Wainwright, do Centro de Astrobiologia da Universidade de Birmingham, ao jornal britânico Express.
A equipe ficou ainda mais perplexa quando análises de raios X revelaram
a composição da esfera: titânio, com traços de vanádio. Diversas
hipóteses foram levantadas a respeito da origem do estranho objeto,
sendo que a mais provável para os pesquisadores sugere que ele tenha
chegado até a Terra por meio de um cometa. O que já é uma enorme
descoberta.
Outras possibilidades, no entanto, vão mais além. “Uma teoria é de que a
esfera tenha sido enviada por alguma civilização desconhecida para
continuar semeando o planeta com vida”, especula Wainwright. E esta
vida, inclusive, poderia representar graves riscos à espécie humana,
como a propagação de doenças mortais.
A ideia de que a vida na Terra tenha surgido a partir de cometas ou de outras formas semelhantes é chamada de panspermia,
e apesar de ainda encontrar resistência no meio científico, foi
amplamente defendida por cientistas como Francis Crick, um dos
descobridores da estrutura do DNA, e também pelo astrônomo Carl Sagan.
Pesquisas recentes apontam cada vez mais para a existência de um
intercâmbio de matéria entre a atmosfera terrestre e o cosmos, e também
para o fato de que material genético e também certos tipos de
organismos, como bactérias e vírus, são capazes de sobreviver às
adversidades do espaço.
Via Express
Como
o mecânico de automóveis argentino Jorge Odón inventou um aparelho que
pode salvar a vida de milhões de bebês e mães que morrem durante o
nascimento —e, de quebra, revolucionar a história da medicina
28/06/2014 - 10H06/ atualizado 14H0606 / por Enrico Fantoni
Há oito anos, Jorge Odón almoçava com os
funcionários da sua oficina mecânica em Banfield, pequena cidade da
província de Buenos Aires, na Argentina, quando um deles propôs um
desafio: tirar a rolha de dentro de uma garrafa de vinho vazia sem
quebrá-la. À primeira vista, tratava-se de uma tarefa impossível.
Admitindo a derrota, Odón observou maravilhado quando o desafiante
colocou uma sacola plástica no interior da garrafa (deixando para fora a
ponta com as alças), inclinou levemente o recipiente para que a rolha
encostasse no plástico e começou a assoprar dentro da sacola. Um puxão
nas alças e voilà: a rolha estava em sua mão.
Era apenas a ação combinada de dois princípios da física, mas para
Odón, que não conhecia o truque, parecia mágica. Naquela noite, o
mecânico de 60 anos e pai de cinco filhos acordou de sobressalto com uma
ideia: o mesmo princípio poderia ser usado no parto de bebês. “Acontece
bastante”, disse a GALILEU em seu escritório improvisado no sótão de
sua pequena casa com jardim a uma hora do centro da cidade. “Acordo no
meio da madrugada com a solução para um problema sobre o qual passei o
dia pensando.” Foi assim que surgiu o OdónDevice, um aparelho que parece
um desentupidor de pia com uma sacola plástica enrolada e que substitui
o fórceps e a ventosa durante o parto. Mais do que isso, ele pode
ajudar a evitar a morte de cinco milhões de recém-nascidos e 150 mil
mães ao ano, segundo a Organização Mundial da Saúde.
No dia seguinte à epifania, Odón chamou o amigo e engenheiro Carlos
Modena para almoçar. Após a refeição, colocou sobre a mesa alguns
objetos, como uma faca, um saca-rolha, um garfo e uma sacola plástica
com pão dentro, e repetiu o desafio da véspera. Uma boa meia hora passou
antes de Modena dar-se por vencido. Triunfante, Odón repetiu o truque,
explicou sua ideia e ofereceu-lhe sociedade. “Mas você é mecânico, o que
sabe sobre partos e recém-nascidos?”, afirmou o amigo. Apesar do
espanto, ofereceu-se para marcar uma consulta com um obstetra amigo da
família. “Modena ficou sentado do outro lado da sala, como querendo
mostrar que não tinha nada a ver com aquela loucura”, conta Odón aos
risos. “Quando acabei a demonstração e o doutor disse que era uma ideia
brilhante, ele já tinha trazido a cadeira mais para perto.” Com a
aprovação de um médico, os dois sócios começaram a trabalhar no projeto
na oficina de Odón, entre uma troca de freio e um ajuste de motor.
Primeiro tentaram com uma jarra de vidro grande e um bonequinho. Depois,
passaram a um útero de vidro, encomendado de um artesão, do qual
tentavam retirar Luna — a boneca preferida de uma das filhas do
inventor. Passavam horas fechados no banheiro. “Meus funcionários
começaram a achar que eu tinha ficado louco”, diz Odón. Apesar de
rudimentar, o protótipo parecia funcionar — e os dois saíram em busca de
novos aliados na medicina.
PEGADINHA
A primeira porta em que bateram foi a do Cemic, centro médico fundado
em 1958 e vinculado à Universidade de Buenos Aires. Lá, trabalha o
obstetra Javier Schvartzman, responsável por um parto complicado há 13
anos. Naquele dia 2 de fevereiro de 2001, o trabalho de parto da mulher
havia iniciado normalmente — o rompimento da bolsa, a corrida até o
hospital, as contrações. Mas logo alguma coisa deu errado, e a sala se
encheu de médicos e enfermeiras com expressões preocupadas. O problema
estava na posição da criança: ela estava de costas, com o pescoço
dobrado e os ombros presos no canal do parto. Como era tarde demais para
virá-la, Schvartzman decidiu recorrer ao fórceps. Enquanto puxava a
criança, duas enfermeiras deitavam sobre a barriga da mãe, fazendo
pressão com seus corpos. O caos foi ampliado pela frase que o médico
deixou escapar entre os dentes. “Ela não sai, não consigo tirá-la”,
disse ele, antes de pedir às enfermeiras que preparassem uma cesariana. A
enfermeira que repetia “está tudo bem, não se preocupe”. Na verdade,
não estava: durante o difícil trabalho de parto a criança teve seu
crânio fraturado pelo uso do fórceps. Só depois de muitas tomografias
foi descartada a possibilidade de qualquer dano neurológico.
“Na primeira vez em que nos encontramos, achei que estava sendo alvo de
alguma brincadeira ou pegadinha”, conta Schvartzman, que recebeu o
mecânico em sua sala e ficou assistindo enquanto ele tirava a garrafa e
um saco plástico de sua sacola, um ritual que repetia sempre que queria
falar sobre a sua ideia. “Enquanto isso, eu me perguntava onde poderia
estar a câmera e qual de meus colegas estaria envolvido.” Seu ceticismo
era justificado: desde o século 18 nada de novo havia sido inventado no
campo da obstetrícia. O fórceps, ainda usado em salas de parto no mundo
todo, tem 400 anos de idade, e a ventosa é um pouco mais jovem. Em
comum, os dois aparelhos costumam causar danos ao bebê. Por isso, era no
mínimo improvável que um mecânico aparecesse com algo realmente
revolucionário. Após o truque, Odón mostrou seu invento — e naquele
ponto o obstetra teve de admitir que se tratava de algo que merecia a
sua atenção. Ao lado de outro médico do Cemic, o doutor Hugo Krupitzki,
os dois começaram a se reunir periodicamente para aperfeiçoar o
dispositivo. As alterações feitas por Odón e Modena na oficina mecânica
eram encaminhadas à avaliação dos dois médicos. Schvartzman, que logo se
tornaria o principal pesquisador do OdónDevice, logo notou que não era
necessário envolver todo o corpo do bebê, mas apenas a cabeça — ideia
que mudou o rumo do empreendimento. Com o projeto caminhando a passos
largos, era hora de fazer com que ele fosse conhecido também fora da
Argentina.
«O OdónDevice pode reduzir drasticamente a incidência dos três
principais fatores da morte materna durante o parto: a hemorragia
pós-parto, as infecções de útero e o parto obstruído.Ele também diminui o
risco do bebê contrair HIV»
MUITOS BENEFÍCIOS
A oportunidade veio num evento da Organização Mundial da Saúde em
Buenos Aires. Mario Merialdi, médico italiano à frente da Equipe de
Reprodução Humana, da OMS, estava na capital argentina e também recebeu
com ceticismo o pedido dos médicos do Cemic para avaliar o OdónDevice.
Frente à insistência, ofereceu aos inventores 10 minutos do seu tempo
para um bate-papo numa pequena sala de um hotel cinco estrelas. O
encontro estendeu-se por quase duas horas. Merialdi tornou-se o
principal apoiador da ideia, e logo pediu a Schvartzman e Krupitzki que
trabalhassem para elaborar os protocolos necessários à aprovação do novo
dispositivo pela OMS. A primeira missão era provar que ele não era
prejudicial à criança ou à mãe. Para isso, Odón e seu time foram levados
a Desmoines, nos Estados Unidos, onde uma máquina reproduz em detalhes
todas as fases do parto, incluindo as possíveis complicações. O
OdónDevice foi aprovado com louvor (veja como o aparelho funciona ao
lado) e passou a ser testado em 30 mulheres na Argentina. O mecânico
assistiu a todos os partos, fazendo alterações necessárias no aparelho,
que será produzido a um custo de US$ 50 pela empresa norte-americana BD
(Becton, Dickinson andCompany). O preço foi uma exigência de Odón para
que o aparelho seja usado em países em desenvolvimento, que são aqueles
que mais sofrem com os óbitos durante o parto.
A empolgação em torno do projeto tem uma explicação: a lista de
benefícios trazidos pelo OdónDevice. O aparelho pode reduzir
drasticamente a incidência dos três principais fatores de morte materna
durante o processo de nascimento: a hemorragia pós-parto, as infecções
de útero e o parto obstruído. Outro efeito positivo é o de limitar o
contato do bebê com as mucosas do canal de parto, a principal causa de
transmissão do vírus HIV ao recém-nascido. Isso significa condições de
parto mais seguras para a mãe e o bebê, sobretudo nos países onde os
medicamentos retrovirais não são tão acessíveis. Sem falar que ele pode
reduzir o número de cesarianas, procedimento caro e usado sem critério
pelos médicos em países em desenvolvimento, como o Brasil. Agora, os
inventores se preparam para o início da segunda fase dos testes, que se
estenderá até o final do ano. Escolhidos aleatoriamente, dois grupos de
mulheres na primeira gestação serão objeto do estudo: o primeiro grupo
terá seu parto realizado com os meios disponíveis hoje na medicina,
enquanto o segundo grupo terá o OdónDevice aplicado sistematicamente.
Enquanto aguardam os resultados dos testes, a vida de todos os
protagonistas desta história mudou drasticamente. Mario Merialdi, o
médico da OMS que deu o apoio inicial ao projeto, deixou o cargo para
trabalhar na Becton, Dickinson andCompany, supervisionando o
desenvolvimento e produção do aparelho. Schvartzman e Krupitzki
decidiram permanecer à frente do time de experimentos e são convidados
para conferências e simpósios em todo o mundo. Nenhum dos dois tem
participação nos lucros, mas isso não parece ser motivo de preocupação.
“A ideia de ter contribuído para uma invenção que pode mudar a história
da medicina não tem preço”, afirma Schvartzman. “Essa é a maior
recompensa.” Mas quem passou pela mudança mais radical, claro, foi o
agora ex-mecânico de Banfield, Jorge Odón. Ele vendeu a oficina ao filho
e agora se dedica à sua invenção. Sua história foi parar na primeira
página do jornal norte-americano The New York Times, e a revista Forbes
acabou de colocar o OdónDevice entre as cinco invenções mais
interessantes no mundo. Odón já não se sente um peixe fora d’água quando
faz reuniões com médicos e cientistas de todo o mundo. “Percebi que ter
a formação de mecânico é uma vantagem, somos inventores natos”, afirma
ele. Depois de tantas visitas a salas de partos, o inventor está
gestando outra ideia que, espera, repetirá o sucesso de sua primogênita.
Mas, pelo menos por enquanto, prefere não falar sobre o assunto.
Título invertido? Não, título com a devida reversão. O
confinamento criado e desenvolvido pela inversão humana, foi tão
preciso, tão minucioso que, raramente, encontramos algum conceito neste
mundo que não tenha sido invertido. Somos
nós que estamos "mortos". Esta humanidade confinada e privada da sua
liberdade, contêm todos aqueles que vieram experimentar a "morte", ou
seja, a dissociação (desligado da sua fonte). Ironicamente,
a manipulação conseguiu que os "mortos" pensassem que estão vivos. E é
por este equívoco que eles fazem questão de manterem-se presos e, se
possível, eles querem se eternizar confinados neste corpo de carne de
curto prazo de validade e em constante necessidade de manutenção. Outra
engenhosa manipulação, foi o sistema de crenças através das religiões
que os fez acreditar em ter medo de "morrer", ou melhor, medo de ir para
a sua verdadeira Liberdade. Alguém
ainda acha que eu estou inventando ou exagerando? Então vou falar um
pouco sobre a sua escravidão: primeiramente, todos são DESEDUCADOS, pois
a verdadeira educação é nos mostrada como "errada" baseado no falso e
catastrófico conceito de "bem". Logo após a infância, todos os
indivíduos começam a sentir o peso das "obrigações", eu não falo de
deveres, eu falo das cobranças desta humanidade que obrigam ao
condicionamento socioeconômico. Os “mortos-escravos” estudam e depois
trabalham todos os dias, pois o confinamento foi dividido em
dias/meses/anos para disfarçar a noção de escravidão. Usando
o exemplo de um pai de família de classe média, vou falar
superficialmente sobre 90% dos anos de vida deste indivíduo: o escravo
acorda bem cedo, mal humorado, se alimenta mal, antes de sair para o
trabalho ele enfrenta um ou mais transportes precários, tem um ambiente
de trabalho insatisfatório, se alimenta inadequadamente durante o dia, o
mal humor é constante, ganha pouco, a volta pra casa é estressante,
chega em casa e encontra problemas familiares, o cansaço daquele dia é
imenso, o tempo de descanso não é suficiente para recompor o dia
cansativo, perde-se tempo em frente a uma caixa de imagens que fala
mentiras e mantém a ilusão (TV). Agora é hora de dormir, pois o cansaço
daquele dia é imenso. Muitos sofrem de insônia, dorme-se muito mal e
tudo recomeça com a mesma rotina com pequenas diferenças no dia
seguinte. Isso é religiosamente sofrido por 5 ou 6 dias da semana com 1
ou 2 dias de suposto descanso. E desde quando o indivíduo que tem essa
rotina, consegue radicalmente silenciar a mente? Nunca. Então, de
descanso ele não tem nada. Continuando
a escravidão, são 365 dias do ano contra 50 a 70 dias de suposto
descanso. Ou trabalhe 7 e descanse 1 ou 2. Ou viva 70 anos e, se
conseguir, desfrute apenas 7 ou 10. Este é o preço da escravidão dos
"escravos-mortos" e eles não percebem. Eles dizem que são felizes, eles
se agarram a essa "vida de escravo-morto" e dizem que amam viver, dizem
que são abençoados e dizem que se amam. Mas, o pior, dizem que são
seres inteligentes. Será
que alguém questionou sobre a existência deste sistema para satisfazer
àqueles que criaram este confinamento? Eles se alimentam do seu
sofrimento, da sua ignorância, do seu ódio, do seu medo, do seu egoísmo,
do seu preconceito, da sua burrice em se achar inteligente, de suas
emoções sejam elas quais forem, das suas guerras, pois eles sustentam os
dois lados. O
sistema de servidão é tão bem feito, que o "escravo-morto" nada percebe
e está sempre pronto a servir sem desconfiar ao que ele presta. Um dos
muitos exemplos de manipulação social é o calendário criado para os
escravos seguirem à risca. No Brasil, por exemplo, o ano é iniciado com
muitas dívidas devido ao anterior fim de ano com suas "festas". Então, o
janeiro endividado, fora as despesas fixas mensais, têm os impostos de
IPVA, IPTU, para quem tem filhos, as matrículas escolares, material
escolar e outras continhas.
Fevereiro,
ahhhhh o que são 4 dias de carnaval para animar os escravos de um ano
inteiro? E mais gastos com a folia são acumulados.
VOCÊ É UM MORTO VIVO
Finalmente
março chegou, não tem datas comemorativas, mas é o mês que o escravo
tem que trabalhar dobrado para pagar as dívidas e separar dinheiro para o
mês de abril, pois vem aí a semana santa com as despesas das ceias e a
Páscoa com os ovinhos de chocolate para o trouxa ficar a mercê da mídia
bombardeando de todas as maneiras, que ele tem que comprar. Mas só não
alertam que ele também tem que pagar. E para tripudiar com você, você
tem que explicar aos seus filhos que coelhos não põem ovos, muito menos
de chocolate. O
mês de abril se foi, e ele desesperado com as dívidas, tem que se
entregar mais ainda para pagar todas as despesas que o calendário vem
lhe impondo através de muitas chantagens sociais e midiáticas. Mas o ano
só começou e a escravidão continua, pois maio é o mês das mães e das
noivas, ou seja, sempre tem um FDP que manda convite de casamento, pois
quando se trata de ser convidado para um casamento, tenha certeza que
estão contando com o seu valioso presente. Agora o dia das mães, mesmo
se a sua já foi, mães de braços abertos querendo presentes não faltam:
esposa, sogra, etc. Ahhh
mês de junho, mas logo na semana seguinte do dia das mães em maio, já
começa a mídia a bombardear sobre o 12 de junho, dia dos namorados. As
chantagens em todas as mídias te pressionam a gastar e se endividar mais
ainda. A sua esposa diz que é a sua eterna namorada a cada comercial
visto falando da data. Esse "amor" desaparece a partir do dia 13. Chegaaaaaaaa,
estamos no meio do ano e até agora eu só paguei, paguei e paguei com
todas as minhas energias. Mas se você tem filhos, sorria, julho é o mês
de férias escolares e mais uma vez você tem que enfiar a mão no bolso e
dizer que é feliz e ama a vida. Passou
o meio do ano e chegou agosto, obaaaa, é meu mês, dia dos pais. Mais
mídias enchendo o saco com as campanhas emocionalmente apelativas. E
coitado do "escravo-morto", a sua esposa lhe pede dinheiro fingindo que é
para fazer algo. Mas você sabe que ela está mentindo, pois ela na
verdade vai comprar um presente para o seu filho lhe dar cumprindo
aquele teatro, aquela farsa social de lhe presentear no dia dos pais. Calma,
o ano ainda não acabou, trabalhe mais, faça extras e se esforce, pois
em setembro só tem os aniversários da sogra, do afilhado, da esposa, do
filho, do amigo, do chefe, etc. Gaste como um condenado e pague tudinho
para, no final, dizer que essa vida é maravilhosa. Pois você tem medo de
"morrer". Te enfiaram isso na cabeça desde muito cedo para o medo te
manter escravo deste sistema. Ainda
em setembro, a mídia mais uma vez ataca com as campanhas de presentes
para o dia das crianças em 12 de outubro. Você está criando um
monstrinho deseducando-o com seus exemplos de pai dedicado na burra e
estúpida maneira de viver a sua vida para agradar a sociedade. Finalmente
chegou novembro, é o mês que ele respira aliviado porque a oferta de
crédito na praça é grande devido às festas de fim de ano. É o mês que
ele mais gosta dentre os muitos anos desde que constituiu uma família. E
é em novembro que ele pega um empréstimo no banco, pois o do ano
anterior as prestações terminaram em agosto. E com este empréstimo ele
poderá saldar as dívidas acumuladas deste ano inteiro e, se deus quiser,
vai sobrar um dinheirinho para bancar as festinhas de natal e ano novo.
Nossa, este é um momento de grande felicidade do "escravo-morto", pois
ele vai conseguir ter "momentos" maravilhosos neste fim de ano. E
no dia 31 de dezembro às 23:59 ele diz: “eu sou feliz, obrigado meu
deus, passei um ano maravilhoso, com saúde (usei um exemplo de quem não
teve gastos com a saúde) e muita felicidade junto à minha família”. Felicidade?
Quando? Família? Família é isso, uma cambada de dependentes
chantagistas que só sabem pedir. Mas não esqueça que você já foi membro
familiar deste modelo imbecil de relacionamento sócio-humano-econômico.
Trabalho? Ou escravidão? Felicidade? Ou Miséria? Ele está vivo com saúde? Ou é um escravo-morto? Diante
deste relato de escravidão que se repete ano após ano durante 60, 70 ou
80 anos de cada ser "morto" neste mundo, o indivíduo tem medo de ir
para sua Liberdade. Mesmo sabendo o que ele passa depois de ler este
simples texto. Eles querem manter essa vidinha miserável, pois é só isso
que eles conhecem. Quando
alguém, de fato, se livra dessa escravidão, eles choram e lamentam por
quem eles julgam "mortos". Eles deveriam comemorar por aqueles que se
libertaram dessa escravidão, mas na verdade não percebem que choram
pelos seus sofrimentos neste sistema de humano invertido. Vocês querem a Vida, querem a Liberdade? Então extraiam-se dessa inversão. Ou mantenham-se "escravos-mortos e felizes". Só
se consegue se extrair deste mundo, quando conseguimos compreender como
as pessoas que sustentam ele funcionam. A fuga é uma covardia e uma
vergonha, esta autoextração deve ser de maneira honesta consigo mesmo,
sem autoenganação. E extrair-se dessa inversão não significa a "morte"
na visão dele, ou a sua ida para a Liberdade. A sua passagem aqui tem
muitos propósitos, e entre muitos, há o de extrair-se e apreender com o
funcionamento dele, embora completamente burro e equivocado. É
extremamente proveitoso ao seu apreendizado, quando você se extrai do
sistema e observa os escravos indo e vindo como zumbis. Esta posição de
observador, te permite observar-se dentro da inversão humana e,
obviamente, trabalhar em prol da sua reversão. Eu
não vou continuar a minha vida, agora consciente da inversão desta
humanidade, como um gado no meio da manada a caminho do precipício. Esta é a imagem de quem se acomoda, gosta, diz que é feliz e é refém do "medo de morrer", o medo de ser Livre.
Esta
também é a imagem de quem insiste em ficar na resistência para se
manter confinado e invertido. É também a imagem daqueles que fogem de si
se comportando como zumbis que não têm o mínimo controle sobre suas
ações e reações. É
ou não é uma estupidez manter-se invertido? Pois disso você pode sair.
Você não é obrigado, de maneira alguma, a sofrer como a manada, você
pode, se quiser, trabalhar em prol da sua reversão. Eu sou vivo e estou vivo numa humanidade de "mortos" que pensam estar vivos, ou melhor, invertidos. E você, vai ou não, trabalhar a sua reversão? Anthonio Magalhães http://www.reversaohumana.com.br/