Þ
Que educação precisa o povo
brasileiro?
Þ
Que educação precisa o
Brasil?
Þ
Que educação eu quero?
–
Pessoalmente, quero uma educação LIVRE...!!!
*–Educação
Paidéia!!
*–Educação
Filosófica
*Educação é originariamente filosofia, é
filosófica. Filosofia é essencialmente educação, é educacional. Não tem sentido
algum tratar de educação, plano de educação, de projeto de educação sem antes
tratar da Filosofia da Educação. O que dar longevidade à Educação de um povo,
de uma nação é sua Filosofia. O que tem faltado, sempre, ao Brasil, ao seu
povo.
Se a Escola//Educação que eu tanto quero
não é a escola//educação que você quer e, a escola//educação que
você quer não é a Escola//Educação que eu tanto quero, dialeticamente
não vamos ter a escola//educação que queremos, é óbvio!! Mas teremos
a “escola//educação” sob a concessão que o estado quer que tenhamos. Isso
também é óbvio!! E é o que temos!! Isso é fato!!
Quem “educa”, “educa” para um fim específico.
A educação escolar (em todos os níveis) estatal
brasileira (concessão do estado) “dada” nas escolas é corrupta*!! Pois quem as
concede e as tem concedido em nome do estado é e sempre foi naturalmente
corrupto. Isso, porque são e sempre foram corruptos seus mandatários, seus
dirigentes, quem sempre mandou no estado, conforme seus interesses, vontades e
ganhos. E se sentem donos do país. Donos das pessoas. Imagine do resto...!!!
Portanto, quem “educa”, “educa” para um fim
específico, no caso brasileiro, educa para a deslealdade, para a desonestidade,
para a corrupção como algo natural, algo normal, algo cultural!! Ético!!
Queres saber em que me fundamento para afirmar o
que afirmo a partir da expressão:
Quem educa, educa para um determinado fim
* corrupta,
corrupto, corrupção... Primeiro procure estudar para compreender a dimensão
do conceito das palavras em epígrafe e não ficar tão raivoso com quem as
afirma.
.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’
Respondendo ao Padre
Raimundo Pinto que pergunta: “nesse caso as professores são agentes da
corrupção?”
O homem das rodas do trem
Tein... Tein... Tein... Tein... O trem havia
chegado à estação e o homem vinha batendo com um enorme martelo nas rodas, para
saber se estavam fortes. Perguntamos ao operário: – Essas rodas estão boas? – “Estão, sim senhor, respondeu o
homem, eu conheço pelo som”. – “E que significa esse som?” – “Bem,
moço, isso eu não sei, que eu não entendo de coisas complicadas, só sei que as
rodas “cantando” assim estão boas!” E lá se foi com o enorme martelo a bater
nas outras rodas.
Padre Raimundo Pinto, lembrando-me de seu programa
“Criatura”. Há muitas criaturas que age
da mesma forma, neste mundo de Deus e do Deus de Israel, Deus do povo de Israel:
fazem as coisas certas, mas não sabem “o
porquê” nem “o para que” fazem. Executa, simplesmente, o que lhes mandam
executar, tal como o homem das rodas do trem.
Ora Padre, não
é possível que o professor se inclua no rol dessas criaturas que trabalham
automaticamente e ensinem o “para que” desse ensino. Todo professor consciente
de sua missão sente que não está lidando apenas com “o programa de ensino”, mas
com criaturas humanas, com almas em flor, que lhe cumpre orientar, ajudar,
esclarecer. Formar pessoas em seu/s sonho/s é a Filosofia do ensino escolar.
Creio...!!!
O ensino não
é, não pode ser, um ato automático.
Professor
Negreiros
Aqui faço as seguintes
indagações...
E adianto em algumas
minhas respostas...
1. Pode o professor educar a juventude
apenas conhecendo bem a matéria que leciona e a Didática que utiliza? Ou
são-lhe imprescindíveis outras qualidades? Quais?
2. Pode o professor ser como o homem que
bate nas rodas do trem: Ensina sem saber “o porquê” e “o para quê” da Educação?
– Não, positivamente, didática e pedagogicamente, nós
nos recusamos sequer a admitir tal hipótese!
..........
Quem quer realmente
entender para poder compreender a ação educativa que ocorre nas escolas
brasileiras deve, partindo do princípio de que “quem educa, educa para um fim”, passar em revista ao menos as
principais doutrinas ou correntes filosóficas do “mundo moderno” e estudar a
influência de cada uma delas nas doutrinas educacionais, mostrando que aquelas
geram estas que, por sua vez, geram a organização, os sistemas e os fatos
educacionais presentes no estado e no povo brasileiro.
Estudar minuciosamente
buscando compreender não só a conceituação de filosofia e de educação, mas sua
definição, seu étymo; as várias concepções de vida e suas conseqüências na educação;
o estudo filosófico das categorias da educação, a filosofia da “Educação Nova”
e a renovação educacional no “mundo moderno”, comparando-o com a “educação” que
ocorre no Brasil desde seu “descobrimento” pelos portugueses.
A filosofia, a
didática e a técnica educacional por mais apurada que sejam não atingem seus
objetivos se não completadas e revigoradas com o amor: amor do professor pelo magistério, amor pela sua escola, amor
pelo conhecimento universal acumulado, pela cultura, e, acima de tudo, amor do
mestre pela criança, pela juventude, pelo conhecimento universal acumulado.
Pelas culturas...!!! Daí a enorme importância da vocação. Isso é fato na linha do tempo educacional da humanidade. O
melhor curso de Pedagogia não fará do indivíduo um educador se ele não tiver
capacidade de dar-se ao conhecimento
universal acumulado, a cultura e aos seus alunos e, vice-versa.
Educação sem Religião
(filosófica teológica) e Política (ciência filosófica) é puro mecanicismo, é
reduzir o homem a uma máquina rudimentar; Religião e Política sem Educação,
isto é, sem esclarecimento e compreensão dialética, reflexiva e crítica desses
temas, leva o indivíduo ao fanatismo extremo, irresponsável, inconseqüente. A
educação religiosa e política fazem parte integrante e essencial da formação da
personalidade humana. Portanto, escola sem religião e sem política é
escola-fábrica de pessoas-máquinas a serviço de outras pessoas desonestas,
irresponsáveis, corruptas, criminosas.
A escola brasileira e
seus conteúdos disciplinar sempre estiveram dissociados do momento da vida
social, política, econômica, cultural... do aluno, do povo, da sociedade. De um
lado, a escola, de todos os níveis//graus, enche a cabeça do aluno com conhecimentos generalísticos
teóricos e verbalísticos, que não têm nenhum sentido útil na vida cotidiana do
aluno. Um exemplo clássico é o da matemática; de outro lado, não leva em conta
necessidades, problemas factuais sociais, econômicos, políticos, morais e
éticos, culturais da vida diária vivenciados, desconhecendo//escondendo
propositalmente a mudança social como
um processo natural na linha do tempo da vida humana. Vivemos cada século,
desde o “descobrimento”, com uma estrutura escolar e um pensamento educacional
“adequado”, em média, ao do século 17 para o século 18, dois séculos de atraso
em relação ao século vivenciado.
Precisamos,
urgentemente, mesmo que tardiamente, transformar esta escola estática, onde o aluno nada tem a fazer
além de ficar quieto e tomar apontamentos (copiar) para só decorar, não para
memorizar, em uma escola dinâmica, na
qual o aluno participe em todos os
momentos, tendo atividades associadas a fatos com sua vida, discuta
necessidades e problemas presentes, vibre com isso, trabalhe motivado e com
prazer, viva sua vida na escola. Isso não é difícil, é muito fácil. Mas não é
do interesse de quem educa, que é o estado.
Na escola que temos e
que é chamado erroneamente//mentirosamente
de tradicional, o aluno assiste as aulas; mas precisamos
urgentemente que o aluno se integre
às aulas, ou, mais ainda, faça as aulas,
junto com o professor, fundamentado-as no conhecimento das ciências humanas e
exatas, sem abandonar esses conhecimentos, mas saindo da apatia assistida.
..........
3.
O indígena brasileiro
precisa de “nossa educação”? De “nossa cultura”? Ou é o contrario?
4.
Qual a causa de “nossa educação”? Ela tem uma causa?! Qual?! De que natureza?
É útil e ética à “nossa vida”?
..........
Quando quase todos mentem, quase todos roubam, há preconceitos
e desconfianças a quem é honesto, fala/diz a verdade. Sofre exclusão em todos
os níveis e sentidos.
Quando quase todos mentem, quase todos roubam, não é só uma
rebelião ser honesto, falar/dizer a verdade, é um ato de Revolução. De
Subversão...!!!
No Brasil, pense bem antes de ser honesto, de falar/dizer a
verdade.
A verdade, a honestidade são armas...!!! Elas ferem...!!! Elas
matam...!!!
A minha verdade, enquanto eu não for convencido do contrario, é
minha verdade...!!!
A minha verdade pode não ser a tua verdade, mas tem o outro...!!!
E os outros...!!!
A minha honestidade pode não ser a tua honestidade, mas tem o
outro...!!! E os outros...!!!
Pense nisso...!!! Reflita sobre...!‼
E tome muito cuidado...!‼
Tome uma nova atitude...!‼
Se achares/for necessário...!‼
Professor Negreiros
Um Livre
Pensador subversivo