Informar de modo a permitir que compreendam por si os princípios metafísicos que estão por trás de todos os eventos bons e ruins que se manifestam em nossa realidade; princípios ocultos que estão enterrados debaixo de muito entulho político-religioso; econômico-social; histórico-cultural.
sábado, 16 de maio de 2020
MÉTODO CIENTÍFICO. - ppt carregar
MÉTODO CIENTÍFICO. - ppt carregar: O QUE É MÉTODO CIENTÍFICO? Ferramenta para a aquisição e construção do conhecimento (uma forma de como se fazer algo). Conjunto de etapas ordenadamente dispostas a serem executadas que tenham por finalidade a investigação de fenômenos naturais para a obtenção de conhecimentos. OBJETIVIDADE SISTEMATICIDADE Os resultados devem ser passíveis de reprodução e confirmação (conjunto de atividades que permitem alcançar um objetivo)
quarta-feira, 13 de maio de 2020
terça-feira, 12 de maio de 2020
O POVO A SI CONDENA
O POVO SALVA A SI, O POVO A SI CONDENA.
BOLSONARO SABE O POVO-GADO QUE TEM!!
A
versão mais obscura e, infelizmente, mais realista do brasileiro,
principalmente do médio, é dada ao conhecimento público agora, nos últimos
cinco anos. É um retrato de si em si, do seu modo de pensar o mundo, a
sociedade e a política que caracteriza o típico “cidadão” no Brasil.
Em seu
“mundo real”, da sua versão mais obscura e realista agora visível, exposta a
vivo e a cores, nu e cru graças a bolsonaro, este brasileiro é preconceituoso,
violento, analfabeto [em todo o seu processo de formação na aprendizagem, na
educação, nas letras, na política, na economia, na ciência... em praticamente
tudo], é racista, machista, homofóbico, autoritário, interesseiro, moralista,
cínico, canalha, fofoqueiro, corrupto, desonesto, assassino, genocida, nazifascista,
suicida...
Quando um povo é filosoficamente
justo, ético, moral, probo, de PAZ... Não permite que lhe aconteça o que estar
lhe acontecendo como agora. Ou que lhe façam o que estão lhe fazendo e ao vitimado
país Brasil como agora!!
Um
povo só se levanta contra as injustiças se ele não for intimamente adepto das injustiças, não
for realmente injusto, não for a própria injustiça, mas
for um povo esclarecido e filosoficamente JUSTO;
Um
povo só se levanta contra o antietismo se ele não for intimamente adepto do antiétismo, não
for realmente antiético, não for a própria antiética, mas
for um povo esclarecido e filosoficamente ÉTICO;
Um
povo só se levanta contra o imoral se ele não for intimamente adepto da imoralidade, não
for realmente imoral, não for a própria imoralidade, mas for um povo esclarecido e
filosoficamente MORAL;
Um
povo só se levanta contra a improbidade se ele não for intimamente adepto da improbidade, não
for realmente ímprobo, não for a própria improbidade, mas for um povo esclarecido e
filosoficamente PROBO;
Um
povo só se levanta contra a violência se ele não for intimamente adepto da violência, não
for realmente violento, não for a própria violência, mas for um povo esclarecido e
filosoficamente de PAZ;
Um
povo só se levanta contra a corrupção se ele não for intimamente adepto da corrupção, não
for realmente corrupto, não for a própria corrupção, mas
for um povo esclarecido e filosoficamente INCORRUPTO;
Um
povo só se levanta contra a desonestidade se ele não for intimamente adepto da desonestidade, não
for realmente desonesto, não for a própria desonestidade, mas
for um povo esclarecido e filosoficamente HONESTO;
...se ele não for intimamente adepto do esclarecido e filosoficamente... analfabetismo, preconceituoso,
racista, machista, homofóbico, autoritário, interesseiro, moralista, cínico, canalha,
cafajeste, fofoqueiro...
Honestidade, sinceridade, e verdade são as três palavras mais
importantes para ao menos fazer parte da vida desse brasileiro...
O POVO SALVA A SI, O POVO A SI CONDENA.
BOLSONARO SABE O POVO-GADO QUE TEM!!
..........
Negreiros
Deuzimar Menezes, 65, Professor (de
Professar...), num canto, de um lugar qualquer, em 01 de maio de 2020.domingo, 10 de maio de 2020
O Jair que há em nós
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Sociedade e Cultura
O Jair que há em nós
Créditos da foto: (Adriano
Machado/Reuters)
O Brasil levará décadas para compreender o que aconteceu naquele nebuloso ano de 2018, quando seus eleitores escolheram, para presidir o país, Jair Bolsonaro. Capitão do Exército expulso da corporação por organização de ato terrorista; deputado de sete mandatos conhecido não pelos dois projetos de lei que conseguiu aprovar em 28 anos, mas pelas maquinações do submundo que incluem denúncias de “rachadinha”, contratação de parentes e envolvimento com milícias; ganhador do troféu de campeão nacional da escatologia, da falta de educação e das ofensas de todos os matizes de preconceito que se pode listar.
Embora seu discurso seja de negação da “velha política”, Bolsonaro, na verdade, representa não sua negação, mas o que há de pior nela. Ele é a materialização do lado mais nefasto, mais autoritário e mais inescrupuloso do sistema político brasileiro. Mas – e esse é o ponto que quero discutir hoje – ele está longe de ser algo surgido do nada ou brotado do chão pisoteado pela negação da política, alimentada nos anos que antecederam as eleições.
Pelo contrário, como pesquisador das relações entre cultura e comportamento político, estou cada vez mais convencido de que Bolsonaro é uma expressão bastante fiel do brasileiro médio, um retrato do modo de pensar o mundo, a sociedade e a política que caracteriza o típico cidadão do nosso país.
Quando me refiro ao “brasileiro médio”, obviamente não estou tratando da imagem romantizada pela mídia e pelo imaginário popular, do brasileiro receptivo, criativo, solidário, divertido e “malandro”. Refiro-me à sua versão mais obscura e, infelizmente, mais realista segundo o que minhas pesquisas e minha experiência têm demonstrado.
No “mundo real” o brasileiro é preconceituoso, violento, analfabeto (nas letras, na política, na ciência... em quase tudo). É racista, machista, autoritário, interesseiro, moralista, cínico, fofoqueiro, desonesto.
Os avanços civilizatórios que o mundo viveu, especialmente a partir da segunda metade do século XX, inevitavelmente chegaram ao país. Se materializaram em legislações, em políticas públicas (de inclusão, de combate ao racismo e ao machismo, de criminalização do preconceito), em diretrizes educacionais para escolas e universidades. Mas, quando se trata de valores arraigados, é preciso muito mais para mudar padrões culturais de comportamento.
O machismo foi tornado crime, o que lhe reduz as manifestações públicas e abertas. Mas ele sobrevive no imaginário da população, no cotidiano da vida privada, nas relações afetivas e nos ambientes de trabalho, nas redes sociais, nos grupos de whatsapp, nas piadas diárias, nos comentários entre os amigos “de confiança”, nos pequenos grupos onde há certa garantia de que ninguém irá denunciá-lo.
O mesmo ocorre com o racismo, com o preconceito em relação aos pobres, aos nordestinos, aos homossexuais. Proibido de se manifestar, ele sobrevive internalizado, reprimido não por convicção decorrente de mudança cultural, mas por medo do flagrante que pode levar a punição. É por isso que o politicamente correto, por aqui, nunca foi expressão de conscientização, mas algo mal visto por “tolher a naturalidade do cotidiano”.
Se houve avanços – e eles são, sim, reais – nas relações de gênero, na inclusão de negros e homossexuais, foi menos por superação cultural do preconceito do que pela pressão exercida pelos instrumentos jurídicos e policiais.
Mas, como sempre ocorre quando um sentimento humano é reprimido, ele é armazenado de algum modo. Ele se acumula, infla e, um dia, encontrará um modo de extravasar. Como aquele desejo do menino piromaníaco que era obcecado pelo fogo e pela ideia de queimar tudo a sua volta, reprimido pelo controle dos pais e da sociedade. Reprimido por anos, um dia ele se manifesta num projeto profissional que faz do homem adulto um bombeiro, permitindo-lhe estar perto do fogo de uma forma socialmente aceitável.
Foi algo parecido que aconteceu com o “brasileiro médio”, com todos os seus preconceitos reprimidos e, a duras penas, escondidos, que viu em um candidato a Presidência da República essa possibilidade de extravasamento. Eis que ele tinha a possibilidade de escolher, como seu representante e líder máximo do país, alguém que podia ser e dizer tudo o que ele também pensa, mas que não pode expressar por ser um “cidadão comum”.
Agora esse “cidadão comum” tem voz. Ele de fato se sente representado pelo Presidente que ofende as mulheres, os homossexuais, os índios, os nordestinos. Ele tem a sensação de estar pessoalmente no poder quando vê o líder máximo da nação usar palavreado vulgar, frases mal formuladas, palavrões e ofensas para atacar quem pensa diferente. Ele se sente importante quando seu “mito” enaltece a ignorância, a falta de conhecimento, o senso comum e a violência verbal para difamar os cientistas, os professores, os artistas, os intelectuais, pois eles representam uma forma de ver o mundo que sua própria ignorância não permite compreender.
Esse cidadão se vê empoderado quando as lideranças políticas que ele elegeu negam os problemas ambientais, pois eles são anunciados por cientistas que ele próprio vê como inúteis e contrários às suas crenças religiosas. Sente um prazer profundo quando seu governante maior faz acusações moralistas contra desafetos, e quando prega a morte de “bandidos” e a destruição de todos os opositores.
Ao assistir o show de horrores diário produzido pelo “mito”, esse cidadão não é tocado pela aversão, pela vergonha alheia ou pela rejeição do que vê. Ao contrário, ele sente aflorar em si mesmo o Jair que vive dentro de cada um, que fala exatamente aquilo que ele próprio gostaria de dizer, que extravasa sua versão reprimida e escondida no submundo do seu eu mais profundo e mais verdadeiro.
O “brasileiro médio” não entende patavinas do sistema democrático e de como ele funciona, da independência e autonomia entre os poderes, da necessidade de isonomia do judiciário, da importância dos partidos políticos e do debate de ideias e projetos que é responsabilidade do Congresso Nacional. É essa ignorância política que lhe faz ter orgasmos quando o Presidente incentiva ataques ao Parlamento e ao STF, instâncias vistas pelo “cidadão comum” como lentas, burocráticas, corrompidas e desnecessárias. Destruí-las, portanto, em sua visão, não é ameaçar todo o sistema democrático, mas condição necessária para fazê-lo funcionar.
Esse brasileiro não vai pra rua para defender um governante lunático e medíocre; ele vai gritar para que sua própria mediocridade seja reconhecida e valorizada, e para sentir-se acolhido por outros lunáticos e medíocres que formam um exército de fantoches cuja força dá sustentação ao governo que o representa.
O “brasileiro médio” gosta de hierarquia, ama a autoridade e a família patriarcal, condena a homossexualidade, vê mulheres, negros e índios como inferiores e menos capazes, tem nojo de pobre, embora seja incapaz de perceber que é tão pobre quanto os que condena. Vê a pobreza e o desemprego dos outros como falta de fibra moral, mas percebe a própria miséria e falta de dinheiro como culpa dos outros e falta de oportunidade. Exige do governo benefícios de toda ordem que a lei lhe assegura, mas acha absurdo quando outros, principalmente mais pobres, têm o mesmo benefício.
Poucas vezes na nossa história o povo brasileiro esteve tão bem representado por seus governantes. Por isso não basta perguntar como é possível que um Presidente da República consiga ser tão indigno do cargo e ainda assim manter o apoio incondicional de um terço da população. A questão a ser respondida é como milhões de brasileiros mantêm vivos padrões tão altos de mediocridade, intolerância, preconceito e falta de senso crítico ao ponto de sentirem-se representados por tal governo.
*Publicado originalmente no blog do autor
Faço minhas tuas reais constatações.
Outras Palavras - Deixemos morrer quem nos destrói
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sexta-feira, 8 de maio de 2020
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