Polêmica - Cartilhas de Educação Sexual para estudantes a partir de 06 anos de idade.
Desde 2013 o MEC tem
gerado muita discussão e revolta devido às cartilhas de Educação Sexual
distribuídas nas escolas para crianças a partir de 06 anos de
idade.
As imagens, como
podem ver abaixo, aguçam a curiosidade da criançada e estimulam para a prática
precoce do sexo. Não temos informações se as cartilhas ainda estão sendo
distribuídas, mas segundo informações na internet, ela foi distribuída para
crianças de 06 a 11 anos com o aval de psicólogos e educadores. Temos que convir
que as crianças são curiosas e precisam aprender sobre o sexo mas, seria essa
forma imposta no meio escolar a mais viável ? ou de forma natural e espontânea,
preferencialmente em família?
Vejam algumas
imagens da cartilha e comente o que pensa sobre o assunto.
Olha, ele fica duro!
Certo! Isso acontece de vez em quando.
O pênis do papai fica duro também?
Algumas vezes, e o papai acha muito gostoso. Os homens gostam quando o seu pênis fica duro.
página 16
Aí os espermatozóides se misturam com um líquido que se chama sêmen. Esse líquido, que é grosso e pegajoso, sai da ponta do pênis do homem. É uma sensação muito boa.
páginas 18 e 19
Se você abrir um pouquinho as pernas e olhar por um espelhinho, vai ver bem melhor.
Aqui em cima está o seu clitóris, que faz as mulheres sentirem muito prazer ao ser tocado, porque é gostoso.
página 22
Agora que você já sabe o que é o pênis e a vulva, vale dizer mais uma coisa.
Alguns meninos gostam de brincar com o seu pênis, e algumas meninas com a sua vulva, porque é gostoso.
As pessoas grandes dizem que isso vicia ou "tira a mão daí que isso é feio". Só sabem abrir a boca para proibir. Mas a verdade é que essa brincadeira não causa nenhum problema. Você só tem que tomar cuidado para não sujar ou machucar, porque é um lugar muito sensível.
Mas não esqueça: essa brincadeira, que dá uma cosquinha muito boa, não é para ser feita em qualquer lugar. É bom que você esteja num canto, sem ninguém por perto.
página 26
Já nesse momento o pênis está duro (ereto), bem maior do que é normalmente. E a vulva também fica um pouco molhadinha.
Eles ficam bem juntinhos, bem abraçados, e, então, o homem coloca o pênis dentro da vagina da mulher. A mulher gosta muito e o homem também. O homem movimenta o pênis para dentro e para fora da vagina várias vezes com a ajuda da mulher.
Livro didático
provoca polêmica entre os pais
Existe uma idade
certa para falar sobre sexo com os filhos? Um livro paradidático colocado à
disposição de diretores e professores da rede pública e privada de ensino tem
causado polêmica no Distrito Federal. A reclamação parte de pais que se
escandalizaram com o conteúdo da publicação Aparelho Sexual e Cia., da Editora
Companhia das Letras. A obra é alvo de abaixo-assinado, com o objetivo de
retirá-la de circulação. Alguns pais falam que o conteúdo incentiva a
homossexualidade e o sexo precoce.
Com o uso de muitos
recursos gráficos, o material é de fácil leitura e se assemelha a um gibi, o que
chama a atenção das crianças. Em forma de pergunta e resposta, trata de temas
como namoro, paixão, puberdade, relações sexuais e prevenção de doenças
sexualmente transmissíveis. O conteúdo, segundo a editora, é recomendado para
crianças a partir dos dez anos.
De acordo com o texto
da autora francesa Héléne Bruller, por volta dos dez anos as crianças começam a
pensar neste assunto. Entretanto, ela faz uma ressalva, afirmando que nesta
faixa etária o corpo não está pronto. E completa dizendo que há pessoas que
transam pela primeira vez bem cedo, outras mais tarde. E faz um resumo: “Não há
idade certa”.
Os leitores têm
acesso a um passo a passo de como é uma relação sexual. Na ilustração há
crianças fazendo gestos obscenos, outras em posições sexuais. A fim de sanar a
curiosidade, a autora diz que a sensação é boa e dá dicas, por exemplo, da
duração de um ato sexual.
Baseado nestes e em
outros pontos polêmicos, o servidor público Rodrigo Delmasso, 32 anos, conta que
comprou o livro como uma leitura complementar na lista de material escolar da
filha de 5 anos. Porém, tomou um susto ao folhear o material. “Eu, como pai,
não posso admitir que minha filha vá para a escola aprender algo deste tipo. Ela
não tem idade para isso. Considero um absurdo”, protesta.
CHOQUE DE
REALIDADE
Carmita Abdo |
De acordo com a
coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade da Universidade de São Paulo
(USP), Carmita Abdo, uma das maiores especialistas em sexualidade do país que
analisou a revista e suas ilustrações, o conteúdo textual exposto no material
está correto, mas as ilustrações comprometem a aceitação das crianças para a
matéria sexualidade.
Apesar de haver uma
grande quantidade de crianças que já estão familiarizadas com o tema e tiram
dúvidas diretamente com os pais, o livro, segundo a especialista, contém imagens
fora do contexto, acarretando confusão no entender das crianças.
“É um trabalho que
pode levar a não aceitar a educação sexual, que é tão importante” disse Carmita
Abdo. Segundo a especialista a idéia é ótima, a linguagem adotada é objetiva e
clara, mas as ilustrações poderiam ser mais discretas.
NOTA:
O Blog "Muito Além
das Palavras e Sentidos" não apoia homofobia ou preconceito de qualquer gênero,
apenas colocamos em pauta assuntos que geram polêmica e questionamento para
debate aberto! Portanto , convidamos
à todos os leitores para comentarem o que pensam sobre o
assunto!
ALGUNS VÍDEOS EM RESPOSTA À "POLÊMICA" CARTILHA
No vídeo logo abaixo, depois da polêmica envolvendo pais, alunos, e professores, a Prefeitura do Recife decidiu recolher o livro paradidático Mamãe, como eu nasci?, voltado para a educação sexual de crianças entre 8 e 10 anos. Após receber uma comitiva de quatro vereadores, ontem, o secretário de Educação, Cláudio Duarte, enviou às 208 escolas um pedido para que a obra seja retirada de circulação, no mesmo mês em que foi distribuída. Temos que encarar a questão de modo científico, mas como é um tema complexo e está relacionado a fatores culturais, como religião e renda, orientamos que os livros sejam recolhidos, disse ele.
Reportagem do SPTV 2° edição, sobre a cartilha polêmica para educação sexual de crianças do município de Embu das Artes.
CRÉDITOS: ESCOLA SEM PARTIDO