Existem 5 fatores que colaboram com a dissiminação rápida de notícias falsas. Ao detectá-los você deve redobrar sua atenção e, de preferência, não passá-la adiante deixando, portanto, o trabalho para os profissionais ou, melhor ainda, para as fontes…
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Os 6 elementos fatais das notícias falsas
Existem 5 fatores que colaboram com a dissiminação rápida de notícias falsas.
Ao detectá-los você deve redobrar sua atenção e, de preferência, não passá-la adiante deixando, portanto, o trabalho para os profissionais ou, melhor ainda, para as fontes originais, diretamente envolvidas com a informação.
Antes de passar qualquer informação adiante: cheque com as fontes originais. Não se fie nem mesmo em grandes portais.
- Urgência: a notícia praticamente pede para ser passada adiante, porque ou causa indignação ou porque tem a solução de um problema mais ou menos universal
- Verossimilhança: a notícia tem detalhes; nomes de pessoas conhecidas, celebridades, nomes de entrevistados – muitas vezes inventados -, lugares, datas. Tudo para dar verossimilhança à história. Normalmente, basta checar qualquer um desses detalhes para ver como os pedaços não colam. Se faltar uma peça ou se um encaixe for imperfeito, esqueça.
- Confiança: quem lhe deu a informação é alguém em que você confia, uma pessoa conhecida; porém isso não significa que ela seja de confiança para aquela informação específica; ela apenas está reproduzindo algo que ouviu de outra pessoa em quem confia
- Facilidade: ela está sendo propagada em um ambiente em que é fácil compartilhar a informação. Por exemplo: Facebook, Twitter e email, entre outros. Neste item, gosto de lembrar dos ents, de O Senhor dos Anéis, que por terem uma língua muito complexa e a comunicação ser difícil, só falavam o essencial, só o que tinha valor.
- Vontade de fazer parte: a propagação de informações errôneas conta com nossa vontade de participar de algo que consideramos importante.
- Diluição de responsabilidade: como todos participam da distribuição de uma notícia falsa, ninguém se sente responsável individualmente. Como nos linchamentos, todos são culpados, mas é impossível culpar alguém sozinho. Porém isso não diminui o tamanho do erro.
Se tudo isso não bastar, fique com estes filtros (atribuídos a Sócrates, mas há controvérsias):
- É verdade? Tem certeza?
- É bom?
- É útil?
Para se propagar uma informação, ela deve atender os três filtros.
Você vai perceber que, se eles fossem aplicados, muitos das pessoas que você acompanha no Facebook teriam que ficar caladas.
photo credit: Hamed Saber cc