Não
sei quais sujeitos venderam a Aloysio Nunes fazendas por um real.
Fazendas repletas de mistérios. Uma delas está no rota do tráfico de
drogas, informou a polícia de São Paulo, para justificar a descoberta de
cocaína em um tonel de leite.
Aloysio
Nunes informou ao Tribunal Superior Eleitoral a posse e o valor em
real, e não o valor real, de duas fazendas no Estado de São Paulo. Ao
TSE não causou espanto o valor inusitado. Uma fazenda custar um real tem
alguma coisa errada, algum mal-assombro ou esqueleto dos tempos que
Aloysio assaltava bancos.
Já
denunciei essa façanha. Vide link. Relembra o portal BR29: "A relação
de bens apresentada pelo candidato Aloysio Nunes, vice de Aécio Neves
(PSDB) nas últimas eleições, mostrou que nem sempre o patrimônio
declarado equivale realmente à riqueza do político. Duas fazendas
avaliadas por R$ 1,00 cada, chamou à atenção da equipe de reportagem".
Devia
chamar a atenção sim do TSE, da Receita, do Ministério da Agricultura,
da Polícia Federal e outras autoridades para lá de (in) competentes.
Os eleitores de Aécio Neves presidente e Aloysio Nunes vice votaram no escuro ou sabiam que seus candidatos eram latifundiários?
Uma
das fazendas de Aécio até aeroporto tem. Primeiro foi o avô corrupto
Tancredo Neves que construiu com o dinheiro dos mineiros, quando
governador. Depois o neto, governador de Minas Gerais, asfaltou e
construiu outras benfeitorias. Claudio, o escravo, o nome do município
com 25 636 habitantes.
Essa
de filho e neto e sobrinho (nepote) herdarem os cargos de prefeito, de
governador, de deputado, de senador se deve ao financiamento das
campanhas pelas grandes empresas nacionais e estrangeiras.
Leia
a manchete abaixo do jornal dos Marinho que você entenderá o Brasil ora
monarquista à Aécio, que também quis ser presidente, ora
parlamentarista, com Eduardo Cunha na presidência da Câmara dos
Deputados, representando os planos de saúde que acabam de receber o
perdão de 2 bilhões em multas.
"Mais de 60% dos governantes foram reeleitos desde 1998". Considerando os cargos herdados, o poder não muda desde o Estado Novo.
Presente de Eduardo Cunha: Dois bilhões para os planos de saúde
O
Conselho Federal de Medicina (CFM) emitiu nota solicitando a derrubada
de emenda à Medida Provisória 627/2013, que perdoa uma dívida de
aproximadamente R$ 2 bilhões das operadoras de planos de saúde.A anistia
já aprovada pela Câmara dos Deputados beneficia, de acordo com o CFM,
somente as empresas de saúde suplementar – privilegiando o lucro das
operadoras em detrimento à assistência de mais de 50 milhões de
brasileiros que têm plano de saúde. O montante passível de perdão seria
útil, inclusive, para sanar problemas de hospitais e postos de saúde do
Sistema Único de Saúde (SUS).
O
texto apresentado pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ) limita ainda o
número de multas que as operadoras de planos poderão pagar, o que
facilita a ocorrência de abusos que prejudicam pacientes, familiares e
profissionais encarregados do atendimento. O suposto apoio da Agência
Nacional de Saúde Suplementar (ANS) ao perdão da dívida bilionária
também é repudiado pelo CFM, que solicita rigorosa apuração – visto que a
agência é responsável pelo controle regulador do setor.
O financiamento privado de campanhas eleitorais fez o milagre desse perdão. Isso não pode continuar