E Você NÃO OUVE!! Quando ouvir! Se chegar a ouvir! Será muito tarde!!
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GRITO DA AMAZÔNIA
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'Se
não mudarmos a forma como usamos a nossa terra, vamos ter de converter
uma área do tamanho da Noruega em solo arável a cada ano para atender às
necessidades futuras', disse Ban Ki-moon.
Greenpeace BrasilCompartilhada publicamente - 16:30
Ciência
e fé do mesmo lado: com sua encíclica sobre mudanças climáticas, Para
Francisco se torna mais um líder religioso a defender a ação pelo clima,
destacando que toda a sociedade tem a ganhar com isso - e criticando
governantes e outros atores que freiam avanços em defesa de seus
interesses privados. Confira a encíclica do Papa Francisco: http://bit.ly/1TxyxRU
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DW: Papa pede ação rápida para salvar planeta e critica consumismo
Na primeira encíclica papal dedicada ao meio ambiente, Francisco defende
fim da "cultura do consumo descartável" e chama aquecimento global de
um dos principais desafios da humanidade.
O papa Francisco apresentou nesta quinta-feira (18/06) a primeira
encíclica dedicada ao meio ambiente, na qual exige dos líderes globais
uma ação rápida para salvar o planeta da destruição e defende uma
mudança no que chamou de "cultura do consumo descartável" dos países
desenvolvidos.
Na encíclica Laudato si – Sobre o cuidado da casa comum,
Francisco defende "ações decisivas, aqui e agora," para interromper a
degradação ambiental e o aquecimento global e apoia explicitamente os
cientistas que afirmam que o planeta está se aquecendo principalmente
por causa da ação humana.
Ele afirma que se baseia "nos resultados da melhor investigação
científica disponível" e chama o aquecimento global de "um dos
principais desafios que a humanidade enfrenta em nossos dias",
destacando que os países pobres são os mais afetados.
"A humanidade é chamada a reconhecer a necessidade de mudanças de estilo
de vida, produção e consumo, a fim de combater este aquecimento ou,
pelo menos, as causas humanas que o produzem ou agravam", afirma.
Sacrifício dos mais ricos
Francisco defende que os países ricos devem sacrificar parte do seu
crescimento e assim liberar recursos necessários aos países mais pobres.
"Chegou a hora de aceitar crescer menos em algumas partes do mundo,
disponibilizando recursos para outras partes poderem crescer de forma
saudável", escreveu o papa.
Ele apela às potências mundiais para salvarem o planeta, considerando
que o consumismo ameaça destruir a Terra – transformada num "depósito de
porcarias" – e denunciando o egoísmo econômico e social das nações mais
ricas. "Hoje, tudo o que é frágil, como o ambiente, está indefeso em
relação aos interesses do mercado divinizado, transformado em regra
absoluta."
No texto, Francisco critica um sistema econômico que aposta na
mecanização para reduzir custos de produção e faz com que "o ser humano
se vire contra si próprio", defendendo que o valor do trabalho tem que
ser respeitado numa "ecologia integral".
Ele rejeita o argumento de que a tecnologia vai resolver todos os
problemas ambientais (e que) a fome e a pobreza serão eliminadas
simplesmente pelo crescimento do mercado. "Uma vez mais, temos de
rejeitar uma concepção mágica de mercado, que sugere que problemas
possam ser resolvidos simplesmente por meio de um aumento nos lucros de
empresas ou indivíduos."
O papa estabelece uma relação íntima entre os pobres e a fragilidade do
planeta. "A convicção de que tudo está estreitamente interligado no
mundo, a crítica do paradigma que deriva da tecnologia, a busca de
outras maneiras de entender a economia e o progresso, o valor próprio de
cada criatura, o sentido humano da ecologia, a grave responsabilidade
da política, a cultura do descartável e a proposta de um novo estilo de
vida são os eixos desta encíclica, inspirada na sensibilidade ecológica
de Francisco de Assis", lê-se no 16.º parágrafo do documento papal.
Energias renováveis e transgênicos
O papa também aborda diretamente alguns dos principais tópicos
ambientais. Ele defende que o consumo de combustíveis fósseis seja
banido o mais depressa possível em favor das energias renováveis. Essa
mudança, porém, não será possível sem que os países mais ricos aceitem
ajudar os mais pobres, escreve.
Francisco alerta para o perigo de dar o controle da água às
multinacionais, manifestando-se contra a privatização do que chama de
direito humano básico. "Enquanto se deteriora constantemente a qualidade
da água disponível, em alguns lugares avança a tendência para
privatizar este recurso escasso, convertido numa mercadoria que se
regula pelas leis do mercado", critica.
O líder da Igreja Católica refere-se ainda aos "pulmões do planeta",
repletos de biodiversidade, como a Amazônia, a bacia hidrográfica do
Congo e outros grandes rios ou os glaciares, todos eles lugares
importantes para "todo o planeta e para o futuro da humanidade".
Francisco propõe ainda que se comece uma "discussão científica e social
responsável e ampla" sobre o desenvolvimento e a utilização dos
organismos geneticamente modificados para alimentação ou medicina.
"Embora não haja provas definitivas sobre eventuais malefícios dos
cereais transgênicos para os seres humanos e estes tenham provocado um
crescimento econômico que ajudou a resolver problemas, há dificuldades
importantes" sobre o uso destes organismos que não podem ser esquecidas,
alerta.
Segundo ele, o uso de transgênicos levou a que haja "concentração de
terras produtivas nas mãos de poucos e o progressivo desaparecimento de
pequenos produtores, que, tendo perdido as suas terras, tiveram que se
retirar" da agricultura.
O papa também critica o uso excessivo das redes sociais. "A verdadeira
sabedoria, produto da reflexão, do diálogo e do encontro generoso entre
as pessoas, não se consegue com uma mera acumulação de dados que acabam
em saturação e embaçamento, numa espécie de poluição mental", escreve.
O pronunciamento papal mais controverso em meio século já despertou a
ira de setores conservadores, incluindo vários candidatos presidenciais
republicanos dos Estados Unidos, que criticaram Francisco por se
aprofundar em questões científicas e políticas. O apelo papal, porém,
ganhou amplos elogios de cientistas, das Nações Unidas e de ativistas
ambientais.
MAIS SOBRE ESTE ASSUNTOEncíclica do papa traz ecos da América Latina, diz Leonardo Boff"O modus operandi das sociedades do capital, baseia-se nitidamente num pensamento reducionista e padronizador. O que provoca uma tentativa constante de silenciar algumas coletividades humanas que se afastam do paradigma hegemônico delineado..."
Carta aberta à humanidadeBom dia a todos os seres humanos, habitantes deste planeta azul. Juntos, hoje em dia, somamos mais de 7 bilhões de pessoas ao redor do mundo. Imaginar isso, até nos dá um certo grau de segurança, estabilidade e confiança, desperta-nos um sentimento de pertencimento, como se sentíssemos que os espaços estão sempre sendo preenchidos e que ao mesmo tempo a solidão de existir é compartilhada com tantos outros indivíduos de nossa espécie. Ledo engano. Mesmo compreendendo (ou buscando compreender) que fazemos parte de um mesmo clã, nesta grande aldeia global, há forças obscuras que nos impelem a desaproximação. Os espaços de convivência e relacionamento estão povoados por um senso de diferenciação. Ao homo sapiens não é bastante o fato de ser bicho homem, de pertencer a uma massa uníssona; carregar um único título – o de ser: ser humano – é pouco demais pra sua elevada capacidade “racionalista”. Eis que surgem os nomes, números, rótulos, cargos, cores, gêneros e o dinheiro como parâmetros qualificadores. Assim, pertencer a um determinado grupo, reunir características físicas e seguir um tipo de doutrinamento, passa para os demais entes vivants uma ideia de importância. Tolice! Não é preciso muito conhecimento para ver que essa maquete que montamos para nos mesmos, isso que chamamos de civilização, nada mais é do que um jogo de luzes, teatro, cena, ilusionismo. Que nos bastidores há controladores, que os poderes estão nas mãos de poucas pessoas e que os fios que movimentam as marionetes são parte de uma estrutura malévola. Então, não adianta se achar especial por atender aos requisitos desses padrões que estão estabelecidos por aí. Não há nada de especial neles. Foram forjados por anos e anos de dominação, joguetes políticos, corrupção, sujeira e sangue. Dizer que não existem diferenças, que vivemos num mundo monocromático e que todos os seres humanos são genuinamente idênticos, seria não apenas uma ingenuidade, como também, uma mentira absurda. Porém, o ponto de vista sobre as diferenças é que dá o eixo do pensamento. Pois, é a partir do momento em que usamos essas diferenças como artifícios para depreciar, humilhar, segregar e subjugar o outro, é que corrompemos a beleza da diversidade e destruímos os laços universais que nos unem. Pondo em xeque os vínculos supremos que a natureza nos impôs. O modus operandi das sociedades do capital, baseia-se nitidamente num pensamento reducionista e padronizador. O que provoca uma tentativa constante de silenciar algumas coletividades humanas que se afastam do paradigma hegemônico delineado, buscando reduzir as diversidades (simbólicas, religiosas, culturais) a um padrão único e narcisista. Boa parte dos choques que vemos hoje em dia são decorrentes do confronto entre os polos opostos dessa disputa insensata, em que as minorias são obrigadas a resistir e lutar bravamente pelos seus espaços e direitos e os opressores se impõem cada vez mais, sempre com novas armas, instrumentos e ferramentas (a internet, inclusive, é uma das mais violentas e sanguinárias). É uma verdadeira máquina de coisificar pessoas, as suas engrenagens trabalham dia e noite, com o propósito de transformar a natureza em produto, a comunidade em mercado e o outro em si mesmo. Um rito devorador, que carrega em seu jugo uma imensa trama de paradoxos e contradições. E como se freia essa máquina? Diminuindo-se os usos diários de adjetivos sujos, qualificadores depreciativos, olhares pejorativos, dedos ridicularizadores, piadinhas nefastas, socos em becos escuros, tiros gratuitos e principalmente tirando esse maldito espelho que temos na frente das nossas caras. Precisamos começar a enxergar os outros, nas suas individualidades, completos, inteiros, não parcelados ou embalados por um rótulo fabricado pela indústria dos preconceitos. Somos vermelhos, pretos, mulheres, amarelos, homens, índios, gays, meninos, pardos, brancos, castanhos, meninas, crespos, lisos, morenos, loiros, ondulados, ricos, gordos, altos, pobres, bonitos, magros, baixos, feios, mas, antes de qualquer coisa, bem antes de qualquer adjetivo, qualificativo ou pedaço: somos humanos (em nossa integralidade). É tudo gente, tudo povo, massa pronta, feita de água e carbono. Nossa existência temporal representa só alguns minutos, diante de todo o tempo do planeta terra. Somos muita coisa. Poeira cósmica, por que não? O universo é muito maior que nossos umbigos. Então, por que perder tanto tempo com discriminação, com ódio, xingamentos e massacres? Há tantas tragédias diárias acontecendo, a cada segundo alguém é morto ou vítima de algum tipo de violência e vilipendiosidade. Acho que um mínimo de reflexão nos faria repensar: “Será que eu também quero ser protagonista desse grande horror?”. Se a resposta for não, então, peço que sejamos humanizados, humanitários ou só humanos mesmo, já seria suficiente para pisar no freio do mal. Um abraço, de um terráqueo, incrustado na litosfera da vida. |
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