terça-feira, 29 de abril de 2014

O Desperdício nos faltará

Desperdício do Potencial Hidrelétrico – Desleixo ou Submissão às Grandes Empreiteiras? - Por Luiz Prado http://goo.gl/xhk9Gw

Parece inacreditável, mas o Brasil ainda desperdiça uma imensa quantidade de energia gerada por suas hidrelétricas.

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O Clima nos avisa

Mudanças climáticas põem em risco segurança hídrica na América do Sul http://goo.gl/8GrN6c

As mudanças climáticas já observadas e as projetadas para as Américas do Sul e Central colocarão em risco a segurança hídrica das regiões e terão impactos diretos no abastecimento doméstico e industrial e em setores fortemente dependentes de água, como o de geração de energia hidrelétrica e a agricultura.

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Conheça a programação da 13ª Conferência Produção Mais Limpa da cidade de São Paulo http://goo.gl/Hg7oiM

Em 27 de maio, será realizada a 13ª Conferência Municipal de Produção Mais Limpa e Mudanças Climáticas da cidade de São Paulo, com o tema “Aquecimento Global: de sua casa para o seu planeta”.

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segunda-feira, 28 de abril de 2014

Uma das indústrias do político brasileiro


Esgoto é Vida
Esgoto é Vida

» Não há Saúde sem Saneamento

Essa situação do setor de saneamento no Brasil tem conseqüências muito graves para a qualidade de vida da população, principalmente aquela mais pobre, residente na periferia das grandes cidades ou nas pequenas e médias cidades do interior.

Da população diretamente afetada, as crianças são as que mais sofrem.

Veja os números:
  • 65% das internações hospitalares de crianças menores de 10 anos estão associadas à falta de saneamento básico (BNDES, 1998);
  • a falta de saneamento básico é a principal responsável pela morte por diarréia de menores de 5 anos no Brasil (Jornal Folha de São Paulo - FSP, 17/dez/99);
  • em 1998, morreram 29 pessoas por dia no Brasil de doenças decorrentes de falta de água encanada, esgoto e coleta de lixo, segundo cálculos da FUNASA realizados a pedido do Jornal Folha de São Paulo (FSP, 16/jul/00);
  • a eficácia dos programas federais de combate à mortalidade infantil esbarra na falta de saneamento básico (FSP, 17/dez/99);
  • os índices de mortalidade infantil em geral caem 21% quando são feitos investimentos em saneamento básico (FSP, 17/dez/99);
  • as doenças decorrentes da falta de saneamento básico mataram, em 1998, mais gente do que a AIDS (FSP, 16/jul/00);
  • a utilização do soro caseiro, uma das principais armas para evitar a diarréia, só faz o efeito desejado se a água utilizada no preparo for limpa (FSP, 17/dez/99).
Resumindo:
15 crianças de 0 a 4 anos de idade morrem por dia no Brasil em decorrência da falta de saneamento básico, principalmente de esgoto sanitário (FUNASA-FSP, 16/jul/00).

Isto significa que:
Uma criança de 0 a 4 anos morre a cada 96 minutos em nosso país por falta de saneamento básico, mais precisamente, por falta de esgoto sanitário (FUNASA-FSP, 16/jul/00).
Falta Sáude
Outros países, principalmente os subdesenvolvidos, também sofrem com este problema. Reportagem publicada em uma das mais importantes revistas semanais brasileiras mostrou que a falta de saneamento básico ainda atinge uma parcela expressiva dapopulação mundial, com conseqüências gravíssimas para as crianças:
(Veja, 22/dez/99)
  • 1 bilhão de pessoas não dispõem de água potável.
  • 1,8 bilhão não têm acesso a sanitários e esgoto.
  • 8 milhões de crianças morrem anualmente em decorrência de enfermidades relacionadas à falta de saneamento.
Isto representa:
913 crianças por hora, 15 por minuto ou uma a cada quatro segundos morrem no mundo por doenças relacionadas à falta de saneamento.

Os quadros a seguir mostram algumas doenças resultantes da ausência de esgoto sanitário ou de água adequadamente tratada.
Grupos de DoençasFormas de TransmissãoPrincipais Doenças RelacionadasFormas de Prevenção
Feco-orais (não bacterianas)Contato de pessoa para pessoa, quando não se tem higiene pessoal e doméstica adequada.
  • Poliomielite
  • Hepatite tipo A
  • Giardíase
  • Disenteria amebiana
  • Diarréia por vírus
» Melhorar as moradias e as instalações sanitárias
» Implantar sistema de abastecimento de água
» Promover a educação sanitária
Feco-orais (bacterianas)Contato de pessoa para pessoa, ingestão e contato com alimentos contaminados e contato com fontes de águas contaminadas pelas fezes.
  • Febre tifóide
  • Febre paratifóide
  • Diarréias e disenterias bacterianas, como a cólera
» Implantar sistema adequado de disposição de esgotos melhorar as moradias e as instalações sanitárias
» Implantar sistema de abastecimento de água
» Promover a educação sanitária
Helmintos transmitidos pelo soloIngestão de alimentos contaminados e contato da pele com o solo.
  • Ascaridíase (lombriga)
  • Tricuríase
  • Ancilostomíase (amarelão)
» Construir e manter limpas as instalações sanitárias
» Tratar os esgotos antes da disposição no solo
» Evitar contato direto da pele com o solo (usar calçado)
Tênias (solitárias) na carne de boi e de porcoIngestão de carne mal cozida de animais infectados
  • Teníase
  • Cisticercose
» Construir instalações sanitárias adequadas
» Tratar os esgotos antes da disposição no solo
» Inspecionar a carne e ter cuidados na sua preparação
Helmintos associados à águaContato da pele com água contaminada
  • Esquistossomose
» Construir instalações sanitárias adequadas
» Tratar os esgotos antes do lançamento em curso d’água
» Controlar os caramujos
» Evitar o contato com água contaminada
Insetos vetores relacionados com as fezesProcriação de insetos em locais contaminados pelas fezes
  • Filariose (elefantíase)
» Combater os insetos transmissores
» Eliminar condições que possam favorecer criadouros
» Evitar o contato com criadouros e utilizar meios de proteção individual
Grupos de DoençasFormas de TransmissãoPrincipais Doenças RelacionadasFormas de Prevenção
Transmitidas pela via feco-oral (alimentos contaminados por fezes)O organismo patogênico (agente causador da doença) é ingerido.
  • Leptospirose
  • Amebíase
  • Hepatite infecciosa
  • Diarréias e disenterias, como a cólera e a giardíase
» Proteger e tratar as águas de abastecimento e evitar o uso de fontes contaminadas
» Fornecer água em quantidade adequada e promover a higiene pessoal, doméstica e dos alimentos.
Controladas pela limpeza com águaA falta de água e a higiene pessoal insuficiente criam condições favoráveis para sua disseminação.
  • Infecções na pele e nos olhos, como o tracoma e o tifo relacionado com piolhos, e a escabiose
» Fornecer água em quantidade adequada e promover a higiene pessoal e doméstica
Associadas à água (uma parte do ciclo de vida do agente infeccioso ocorre em um animal aquáticoO patogênico penetra pela pele ou é ingerido.
  • Esquistossomose
» Adotar medidas adequadas para a disposição de esgotos
» Evitar o contato de pessoas com águas infectadas
» Proteger mananciais
» Combater o hospedeiro intermediário
Transmitidas por vetores que se relacionam com a águaAs doenças são propagadas por insetos que nascem na água ou picam perto dela.
  • Malária
  • Febre amarela
  • Dengue
  • Elefantíase
» Eliminar condições que possam favorecer criadouros
» Combater os insetos transmissores
» Evitar o contato com criadouros
» Utilizar meios de proteção individual
PoluentesParâmetro de CaracterizaçãoTipo de EsgotosConseqüências
Patogênicos» Coliformes» Domésticos» Doenças de veiculação hídrica
Sólidos em suspensão» Sólidos em suspensão totais» Domésticos
» Industriais
» Problemas estéticos
» Depósitos de lodo
» Absorção de poluentes
» Proteção de patogênicos
Matéria orgânica biodegradável» Demanda bioquímica de oxigênio» Domésticos
» Industriais
» Consumo de oxigênio
» Mortandade de peixes
» Condições sépticas
Nutrientes» Nitrogênio
» Fósforo
» Domésticos
» Industriais
» Crescimento excessivo de algas
» Toxidade aos peixes
» Doenças em recém-nascidos (nitratos)
Compostos não-biodegradáveis» Pesticidas
» Detergentes
» Outros
» Industriais
» Agrícolas
» Toxidade
» Espumas
» Redução da transferência de oxigênio
» Não biodegradabilidade
» Maus odores
A coleta, o tratamento e a disposição ambientalmente adequada do esgoto sanitário são fundamentais para a melhoria do quadro de saúde da população do município.

Vale destacar que os investimentos em saneamento têm um efeito direto na redução dos gastos públicos com serviços de saúde, segundo a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA).

Para cada R$ 1,00 (um real) investido no setor de saneamento economiza-se R$ 4,00 (quatro reais) na área de medicina curativa.

As figuras 1 e 2 ajudam a visualizar o processo de transmissão de doenças através da água contaminada.

Na figura 1, observa-se que o esgoto não coletado contamina os corpos d’água e o solo, criando um ambiente propício à propagação de microorganismos patogênicos que, por sua vez, contaminam o córrego de onde a água para consumo na residência é captada.
Na figura 2, aparece um sistema de saneamento com instalações sanitárias, coleta, tratamento e disposição final adequada do esgoto, onde não se registra a presença de microorganismos patogênicos na água do córrego que serve como fonte de abastecimento humano.

Não investir em saneamento tem um propósito


SAÚDE

http://planetasustentavel.abril.com.br/index.shtml

ÁGUA

Cada um real investido em saneamento economiza quatro reais em saúde

Cada um real investido por governos em saneamento básico economiza quatro reais em custos no sistema de saúde, estimaram especialistas presentes no 4º Seminário Internacional de Engenharia de Saúde Pública, realizado nesta semana pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa)

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Agência Brasil
Cada um real investido por governos em saneamento básico economiza quatro reais em custos no sistema de saúde, estimaram especialistas presentes no 4º Seminário Internacional de Engenharia de Saúde Pública, realizado nesta semana pela Funasa - Fundação Nacional de Saúde.

"A partir do momento em que o cidadão tem um sistema de distribuição de água em quantidade e qualidade certas, asdoenças de veiculação hídrica, como diarreia e esquistossomose, por exemplo, vão diminuir. Se diminuem as doenças, a quantidade de vezes que uma mãe vai levar o filho com desinteria ao médico vai diminuir", disse o diretor do Departamento de Engenharia da fundação, Ruy Gomide.

Em todo o mundo, 1,9 milhão de mortes infantis são causadas por diarreias todos os anos, segundo dados apresentados por Léo Heller, professor da Universidade Federal de Minas Gerais. Do total de doenças registradas na população, 4,2% se devem à falta do saneamento básico.

Para Ana Emília Treasure, especialista da Opas - Organização Pan-Americana da Saúde  é preciso ir ainda mais longe nas pesquisas de saúde sobre o impacto do saneamento básico, pois a falta de água potável ou a presença de contaminações poderia estar ligada também a doenças crônicas.

"Temos de conferir a contaminação da produção de alimentos, por exemplo. Esses alimentos contaminados nas plantações podem estar se tornando um fator de risco para enfermidades crônicas, e essa água pode estar causando câncer ou prejudicando o crescimento das crianças."
Especialistas em saneamento e o presidente da Funasa, Gilson Queiroz, defenderam que os gastos com o setor voltem a ser contabilizados no piso da saúde, valor mínimo definido por lei que cada município, estado e a União deve empregar na saúde.

"Uma das melhores ações preventivas de saúde é um ambiente saudável, com o esgotamento sanitário e a coleta de resíduos. Isso traz economia para os serviços de atendimento médico, reduz a fila dos serviços de saúde e reduz os casos de doenças infecciosas e parasitárias. Com a desvinculação, perde-se recursos de repasse obrigatório, que poderiam ser empregados nas ações preventivas", defendeu Gilson.

Após intenso debate na comissão mista que tratou do Orçamento no Congresso, os gastos com saneamento deixaram de ser computados no piso da saúde, definido pela Emenda 29, que determina percentuais mínimos de investimento em saúde pela União, pelos estados e municípios. A União precisa aplicar valor correspondente previsto no Orçamento do ano anterior, corrigido pela variação do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). Os estados devem aplicar 12% do que arrecadam anualmente em impostos e os municípios 15% de sua receita.



Não investir em saneamento tem um propósito para o político brasileiro. Desviar cincoenta centavos de um real não é nada se se pode desviar de dois a três reais de cada quatro ou cinco reais. Essa é a lógica.

Negreiros

sexta-feira, 25 de abril de 2014

A violência é uma doença contagiosa

"A violência é uma doença contagiosa"
Após o jogo entre Atlético PR e Vasco, vale a reflexão sobre este artigo - nele o epidemiologista americano Gary Slutkin compara a violência a doenças contagiosas como a malária, a cólera e a tuberculose http://ow.ly/rBs2J 
A violência é uma doença contagiosa
por Gary Slutkin

Ao longo da história, nós humanos demoramos muito para entender as epidemias. Não porque não investíamos ou não nos preocupávamos. O problema é que fazíamos o diagnóstico errado. O mesmo acontece hoje com a violência. Se não conseguimos entender suas motivações, não entenderemos suas causas. 

Depois de uma década combatendo epidemias na África, percebi que os mapas de densidade populacional que ajudam a explicar a disseminação delas no continente eram muito parecidos com os mapas que mediam casos violentos em Nova York e Detroit. Notei então que a violência é uma doença contagiosa assim como a malária, a cólera e a tuberculose. 

Ela se espalha por meio de brigas de rua, estupros, assassinatos e suicídios. Um tipo de violência provoca outro. É como um ciclo. Se quisermos revertê-lo, temos de atacar o germe antes que se espalhe e se torne uma infecção — e contamine outras pessoas. 

Em 2000, demos início a um projeto-piloto de contenção da violência em Chicago, no distrito de West Garfield, na época um dos mais violentos dos Estados Unidos. Contratamos interruptores de violência para atuar igual a agentes de saúde diante de casos iniciais de gripe aviária. Eles faziam visitas diárias a líderes de gangues e grupos violentos, além de seus amigos e familiares, e davam conselhos úteis como orientações para empregos. 

Em um ano, West Garfield viu o número anual de tiroteios cair 67%. Com a expansão da iniciativa para toda a Chicago, o número de assassinatos caiu de 628, em 2000, para 435 em 2010. O sucesso levou nosso programa a ser expandido para outras 15 cidades americanas e outros sete países, incluindo o Iraque. 

COM UMA SOCIEDADE MOBILIZADA E FORMADORES DE OPINIÃO BEM PREPARADOS, PODEMOS CURAR A VIOLÊNCIA

Há algumas semanas, fomos procurados por representantes das prefeituras de Recife e São Paulo, interessados em colocar em prática nosso programa. Nas comunidades violentas do Brasil, os moradores moram muito próximos uns dos outros, o que ajuda a disseminar a criminalidade, mas também facilita a propagação de medidas pacificadoras.

Com uma sociedade mobilizada e formadores de opinião bem preparados, podemos curar a violência. Assim, com estratégias pautadas em métodos científicos, quem sabe possamos ser vistos como a geração que encontrou a solução para um problema crônico. Do mesmo modo que os médicos do século 19 fizeram com a cólera ao descobrir que a doença não era produto de sujeira e imoralidade, e sim da atuação de um simples bacilo. 



GARY SLUTKIN é um epidemiologista americano. Professor da Universidade de Illinois, nos EUA, fundou a associação Cure Violence, de Chicago 

quinta-feira, 24 de abril de 2014

XV CONGRESSO NACIONAL DO PCB

          CONCLUÍDO COM ÊXITO O XV CONGRESSO NACIONAL DO PCB

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(Um Partido cada vez mais revolucionário e internacionalista)
Sob o lema CONSTRUINDO O PODER POPULAR, RUMO AO SOCIALISMO, realizou-se, entre 18 e 21 de abril, o XV Congresso Nacional do Partido Comunista Brasileiro (PCB), com delegados de todas as regiões do país, eleitos pelos Congressos Regionais, após intensos debates durante quase um ano, desde o então Comitê Central às células do Partido em todo o país. Participaram também dezenas de convidados e militantes observadores.
Durante o evento, foram debatidas e aprofundadas as Teses produzidas pelo Comitê Central eleito no XIV Congresso (2009) e que encerrou seus trabalhos na instalação do XV Congresso, logo após a eleição da Mesa Diretora dos Trabalhos. Estas teses, que tratam dos posicionamentos políticos e teóricos do PCB, da sua organização e das formas de atuação no movimento operário e popular, já haviam sido objeto de ricos debates nas etapas estaduais do congresso, realizadas em dois momentos: outubro/novembro de 2013 e janeiro/fevereiro de 2014.
Na etapa nacional, as teses foram ainda mais amplamente debatidas, em reuniões de seis Grupos de Discussão de todo o temário, em que foram divididos os delegados nos dois primeiros dias e na Plenária de todos os delegados, nos dois últimos dias do evento. Esses consistentes e fraternos debates enriqueceram e valorizaram as Resoluções do Congresso.
O novo Comitê Central eleito ao final do Congresso tem, a partir de agora, a responsabilidade de pôr em prática as resoluções e orientações resultantes deste grandioso processo de discussão, que só fez reforçar a prática comunista do centralismo democrático, dando oportunidade a toda a militância partidária de decidir diretamente sobre a linha política, a organização e a forma de atuação dos comunistas revolucionários no Brasil.
Os comunistas do PCB reafirmaram a estratégia socialista da Revolução Brasileira, aprofundando a leitura crítica da realidade contemporânea no Brasil e no mundo e apontando para a necessidade de constituir um amplo e poderoso movimento anticapitalista e anti-imperialista, neste momento em que as forças populares se levantam contra os efeitos perversos do capitalismo em suas vidas e contra as intervenções militares do imperialismo em diversas regiões do planeta. Reforçamos a ideia de que o Poder Popular, enraizado nas lutas dos trabalhadores e das camadas populares, será instrumento fundamental para a formação do Bloco Revolucionário do Proletariado, bloco de forças políticas e sociais necessário para levar a cabo a ruptura com o capitalismo e a construção da sociedade socialista, no rumo do comunismo.
Durante o Congresso, foram realizadas reuniões plenárias com os militantes que atuam nas principais frentes de luta e de massas: do Coletivo Ana Montenegro, responsável por organizar o movimento feminista classista; da União da Juventude Comunista, referência no seio da juventude revolucionária; dos camaradas que atuam nos movimentos populares em todo o país; da Unidade Classista, corrente sindical que organiza os sindicalistas do PCB, amigos e simpatizantes; do Coletivo Minervino de Oliveira, que congrega os lutadores revolucionários do movimento negro; da militância do PCB que atua na Solidariedade Internacionalista e daqueles que participam das lutas no campo e estudam a questão agrária no Brasil.
O XV Congresso aprovou propostas de realização de Seminário sobre a Questão Agrária, que debaterá o conjunto de contribuições apresentadas sobre o tema antes e durante o congresso; o Encontro Nacional da Unidade Classista, o I Congresso do Coletivo Ana Montenegro, assim como Seminários sobre a Questão Internacional e a atuação na área da Cultura.
Houve uma apresentação audiovisual das saudações ao Congresso, encaminhadas por dezenas de Partidos Comunistas, personalidades e outras organizações revolucionárias de um grande número de países, comprovando a acertada política do PCB de retomada, nos últimos anos, das relações com as organizações do movimento comunista internacional - notadamente aquelas com as quais o Partido tem mais identidade política - e de reforço da cultura e do exercício do internacionalismo proletário. Todas essas saudações, acolhidas calorosamente pelos delegados, encontram-se no portal do PCB.
O novo Comitê Central, renovado em 52%, reuniu-se, logo após o encerramento do Congresso, e adotou suas primeiras decisões, no sentido de dar início à aplicação das resoluções congressuais, como a divulgação imediata das formulações aprovadas sobre a Estratégia e a Tática do PCB na Revolução Brasileira e a publicação do conjunto das Resoluções. Foi ratificada por aclamação a política eleitoral proposta pelo antigo Comitê Central, com o reforço à campanha prioritária, em todos os estados, das pré-candidaturas dos camaradas Mauro Iasi e Sofia Manzano, respectivamente à Presidência e à Vice-Presidência da República.
Nesta sua primeira reunião, o novo Comitê Central criou uma Comissão Política Nacional Provisória e reconduziu o camarada Ivan Pinheiro à Secretaria Geral do Partido.
Para sua próxima reunião, dentro em breve, o Comitê Central pautou uma intensa agenda política, em que se destacam a aplicação e os desdobramentos das resoluções do XV Congresso Nacional e a composição da Comissão Política Nacional, do Secretariado Nacional e das diversas Secretarias Nacionais que, até lá, permanecem sendo exercidas pelos atuais responsáveis.
O XV Congresso Nacional do PCB representa o coroamento da política revolucionária dos comunistas brasileiros e demonstrou, de forma inconteste, o crescimento do nosso partido entre os trabalhadores urbanos e rurais, jovens, mulheres, negros, indígenas, movimento LGBTT, lutadores e lutadoras que atuam nos mais diversificados movimentos de contestação à ordem burguesa no Brasil, na solidariedade internacionalista e nas lutas anticapitalistas e anti-imperialistas. Reforçou-se a centralidade do trabalho e a necessidade de o Partido se inserir com mais presença nos movimentos populares e, sobretudo, junto à classe operária e o proletariado em geral, no contexto da definição de que a contradição principal na sociedade brasileira se dá entre o capital e o trabalho. Reafirmou-se também a luta sem tréguas contra o reformismo e as ilusões de classe na democracia burguesa.
Mais um importante passo foi dado para a contribuição do PCB no caminho da construção do Poder Popular, rumo à Revolução Socialista!
Ousar lutar, ousar vencer! Viva o Partido Comunista Brasileiro!
PCB – Partido Comunista Brasileiro
Comissão Política Nacional Provisória
24 de abril de 2014

domingo, 13 de abril de 2014

3 de dezembro de 2024