quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

manipulação genética

 
Vivemos, na prática e sem nos apercebermos, a ameaça da manipulação genética criticada no filme GATTACA
Transgênicos da Monsanto: ameaça à Humanidade
 
 

Transgênicos da Monsanto: ameaça à Humanidade

Vivemos, na prática e sem que nos apercebermos, a ameaça da manipulação genética apresentada no filme GATTACA- A Experiência Genética:


Extraído do jornal O Dia: http://odia.ig.com.br/noticia/opiniao/2013-10-25/wadih-damous-ameaca-a-humanidade.html
Obs.: Ao final do texto, há um video documentário francês (dublado em português) muito instrutivo sobre a ganância destrutiva da Monsanto.

Wadih Damous: Ameaça à humanidade

Está para ser votado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados um projeto de lei para o qual a sociedade, se conseguir sair do ópio midiático, deve estar alerta

Está para ser votado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados um projeto de lei para o qual a sociedade deve estar alerta. Ele permite a comercialização de sementes transgênicas que têm uma característica especial: elas dão origem a frutos com sementes estéreis. Assim, depois de colher uma laranja, o agricultor não poderia usar suas sementes para semear outra laranjeira. Terá que comprar novas sementes das multinacionais da área dos transgênicos.
Dessa forma, a sábia solução da natureza, pela qual um fruto traz em si as condições de sua reprodução, deixaria de existir. A cada semeadura, as sementes teriam que ser compradas das multinacionais.
Parece história de ficção científica, na qual um gênio do mal desenvolve um plano sinistro para dominar a humanidade. Não fica longe disso.
O projeto original para a legalização desse absurdo foi apresentado em 2005, pela então deputada do ainda PFL Kátia Abreu (TO), hoje senadora do PSD. Ele foi reapresentado na Câmara em 2007 pelo líder do PSD, Eduardo Sciarra (PR), e está tramitando.
Justamente pelo risco trazido por essas sementes, foi instituída uma moratória global na Convenção sobre Diversidade Biológica das Nações Unidas sobre a pesquisa, a comercialização e o uso de organismos geneticamente modificados com o chamado gene exterminador (que esteriliza as sementes). A aprovação do projeto ora reapresentado faria com que o Brasil rompesse com o estabelecido nessa convenção.
E há riscos de ele ser aprovado. A presidenta Dilma Rousseff é contrária à proposta, mas os magnatas ruralistas, a maioria dos quais de sua base, votam unidos a favor. O relator é Dilceu Sperafico (PP-PR), da frente ruralista, que deu já parecer favorável. 
É preciso barrar essa ameaça. 
Ela é um risco para a humanidade.
Wadih Damous é Presidente da Comissão da Verdade do Rio e da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB



EGO

 
O Observador usa o ego para nos levar a aprender e a ter mais vivências, mais experiências que nos levarão a ter mais contato com nosso íntimo, porque cada nova experiência pode trazer novas perspectivas, se estivermos abertos, e essa é uma questão fundamental do aprendizado, estar aberto. Pois é fácil tomar as palavras ditas aqui como uma desculpa para seguir iludindo a si mesmo através de orgulhos, vaidades e luxurias pessoais, dizendo que está seguindo sua "vontade maior". Mas preste atenção na mensagem do blog como um todo e verá que essa não é a ideia. O que estou propondo aqui é que use as experiências criadas pelo ego para absorver aprendizados delas e então, continue em frente.  Viver para satisfazer as vontades pessoais é estagnar seu desenvolvimento, pois elas não produzem novos aprendizados, apenas o mantém preso em um ciclo perpétuo de repetição, já que não há como satisfazer a luxuria, nem que por um momento, pois assim que o objeto de desejo é adquirido você irá instantaneamente buscar mais. A luxuria é como um fogo, você não pode satisfazer o fogo alimentando-o com mais lenha.
Outra questão importante é o de não ter medo de errar ao seguir o seu ego, pois os "erros são, no final das contas, fundamentos da verdade. Se um homem não sabe o que uma coisa é, já é um avanço do conhecimento saber o que ela não é." (Carl Jung). Ou seja, com a falha, vem o aprendizado, se você estiver aberto a receber a lição e não mais preocupado com com o que você tem a ganhar ou perder com a situação. Não existem problemas no mundo real, o que existem são situações, "problema" é um modo de interpretar uma situação. Mas quando você começa a prestar atenção nas coisas a sua volta, sem fecha-las em caixas, tudo que acontece se torna seu professor. Por isso, não pratique suas ações valorizando as expectativas, positivas ou negativas, apenas aja pelo bem de agir Se algo não for como o esperado avalie o que ocorreu e melhore.
"Um erro não se torna um problema até você se recusar a corrigi-lo."
— John F. Kennedy

Você acredita em todas as notícias que lê na internet?

 
 
Você acredita em todas as notícias que lê na internet?

O JC Debate​ desta quarta-feira, alerta sobre a boataria digital, informações que são divulgadas nas mídias sociais e que não correspondem com a verdade dos fatos.

Assista pela internet: tvcultura.cmais.com.br/aovivo

Charles Darwin no Brasil

Liberte Sua Mente

Compartilhada publicamenteOntem à(s) 23:03
 
Charles Darwin já esteve no Brasil. Em seu diário de viagem durante a expedição no navio Beagle ele fala sobre a escravidão em nosso país. Confira este trecho:

“Perto do Rio de Janeiro, minha vizinha da frente era uma velha senhora que tinha umas tarraxas com que esmagava os dedos de suas escravas. Em uma casa onde estive antes, um jovem criado mulato era, todos os dias e a todo momento, insultado, golpeado e perseguido com um furor capaz de desencorajar até o mais inferior dos animais. Vi como um garotinho de seis ou sete anos de idade foi golpeado na cabeça com um chicote (antes que eu pudesse intervir) porque me havia servido um copo de água um pouco turva… E essas são coisas feitas por homens que afirmam amar ao próximo como a si mesmos, que acreditam em Deus, e que rezam para que Sua vontade seja feita na terra! O sangue ferve em nossas veias e nosso coração bate mais forte, ao pensarmos que nós, ingleses, e nossos descendentes americanos, com seu jactancioso grito em favor da liberdade, fomos e somos culpados desse enorme crime.”
(Charles Darwin, A Viagem do Beagle)

Foto: Luiz Morier, Rio de Janeiro, 1983.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Segredo: conheça cinco das empresas mais misteriosas do mundo!

Todo mundo já assistiu algum filme ou seriado em que o grande vilão da história não era especificamente uma pessoa, mas sim toda uma empresa ou corporação que visava lucros independentemente do mal que causasse à humanidade.
Bons exemplos são a Mega Corporação Weyland-Yutani, da franquia Alien, e a Tyrell Corporation, do filme "Bladerunner – O Caçador de Androides". Mas você já parou para pensar que podem existir companhias sinistras assim também no mundo real?
Abaixo listamos 5 empresas que, ainda que talvez não possam ser consideradas malignas, certamente possuem um ar de intriga em volta delas que pode deixar os mais paranoicos com os cabelos em pé.

1. Osterhout Design Group - ODG


Desconhecida do público brasileiro, essa pequena companhia sediada em São Francisco, nos EUA, cria óculos inteligentes para atividades pesadas e máscaras de mergulho com alta tecnologia para o exército americano.
Fundada em 1999 como uma incubadora tecnológica, a ODG prosperou apenas com contratos militares, sem nunca ter recebido nenhum financiamento externo e, por conta disso, sem ter seus produtos divulgados para o grande público. Mesmo assim, os seus lucros são astronômicos.
Somente agora, depois de a Microsoft ter pago 150 milhões de dólares por algumas das patentes da ODG, é que a companhia resolveu investir no mercado aberto. Ainda em 2015, eles lançarão uma linha “civil” de seus equipamentos militares, mas certamente não com o mesmo nível de desempenho. Segundo Nima Shams, vice-presidente da empresa, os óculos da Osterhout ficarão em algum lugar entre o Google Glass e o Oculus Rift.

2. Renaissance Technologies


Fundada em 1982, a Renaissance é uma empresa de gestão de fundos que atualmente possui um portfólio global com mais de 22 bilhões de dólares em ativos. A companhia é famosa por suas fórmulas “caixa preta” – métodos e equações secretos usados para predizer as flutuações das moedas e do mercado financeiro.
Matemáticos, estatísticos, físicos e outros pensadores especializados em áreas diversas à economia desenvolvem essas fórmulas, que são muito bem guardadas. Serão os algoritmos da companhia a verdadeira chave para prever o mercado e ganhar dinheiro ou há algo mais por trás de todos esses cálculos?

3. Kentucky Fried Chicken - KFC


Em 1930, o coronel Harland Sanders inaugurou o seu primeiro restaurante, onde servia pedaços de frango temperados com uma receita secreta que ele mesmo criou. Hoje, a franquia conta com mais de 15 mil lojas espalhadas por todo o mundo.
A receita original, listando as 11 ervas e especiarias usadas no preparo do famoso prato e escrita à mão pelo próprio coronel? Continua guardada no escritório central da empresa no Kentucky.
Em 2008, ela foi removida pela primeira vez da sede para que a companhia pudesse melhorar o seu sistema de segurança. O manuscrito foi posto em uma valise com senha, que foi algemada ao braço de um especialista em segurança, que por sua vez saiu do local em um carro blindado e escoltado.
Um casal alegou ter encontrado uma cópia da receita no porão de sua casa em 2001. Eles foram imediatamente processados pela cadeia de restaurantes, que retiraram o processo tão logo foi verificado que a receita não batia com a original.

4. Tootsie Roll Industry, Inc.


O Wall Street Journal chama a Tootsie Roll Inc., fabricante do doce de mesmo nome, de império secreto da América. São fabricadas diariamente 64 milhões de unidades da guloseima na fábrica da empresa, fundada há quase 120 anos por um imigrante austríaco.
Os lucros da companhia não são revelados em lugar algum, e seu antigo CEO, Melvin Gordon, era considerado o Willy Wonka do mundo real. O recluso homem morreu em janeiro de 2015, aos 95 anos, depois de liderar a companhia por mais de meio século.
Ele nunca dava entrevistas, aparecia em coletivas de imprensa nem fazia reuniões trimestrais com investidores, como a maioria das grandes empresas americanas costumam proceder. O acesso ao interior da fábrica dos Tootsie Rolls é terminantemente proibido, e dizem que a única forma de fazer um tour por lá é pulando a cerca e se esgueirando.

5. Monsanto Company


Fundada em 1901, a Monsanto Company é uma multinacional nos ramos de biotecnologia agrícola e agroquímicos. De suborno de oficiais da lei e processos contra agricultores por quebra de patentes até poluição do ambiente por lixo tóxico e a descoberta de ferro radioativo em alimentos voltados para gestantes, a Monsanto tem um passado longo, sombrio e controverso.
Em muitos lugares, o nome da companhia significa ganância, escândalos, corrupção e política agressiva. Em 2014, aconteceram protestos contra a empresa em 436 cidades de 52 países simultaneamente.






Fonte(s)
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domingo, 22 de fevereiro de 2015

Por favor me socorram!!!

vone Catarina Marchinski originally shared:
 
"AS ÁGUAS PEDEM SOCORRO"

Sou água cristalina que da terra brota
Minhas nascentes são preciosidades
Neste planeta que ainda é raridade
Pois outra vida não foi encontrada
Formando uma correnteza a fluir
Saciando a sede da humanidade
Saciando a sede das plantações
Saciando a sede de todas as nações
Saciando a sede da natureza em geral.
Sem mim não haverá vida não
Cuidem das nascentes como joias raras
Delas todos são dependentes.

Temos apenas um quarto de terra
Neste planeta azulado pelas águas
A maior parte não se pode beber
E hoje já se fala na extinção dela
Esta fonte de vida para todos
Sem falar dos que morrem
Em muitos países pela falta dela
Aqui mesmo no Brasil temos
Lugares onde a água é escassa
Se o meu grito como o de muitos
Fossem ecoados pela terra toda
Teríamos mais consciência e cuidado
Com a água que é utilizada
Principalmente pelas indústrias.

Sou água cristalina que brilho como diamante
Quando caio da cachoeira sob o sol radiante.

Ouvimos os som de seus ecos pedindo socorro
Tentamos tapar nossos ouvidos mas não há como
Temos que gritar em conjunto fazendo eco no mundo.

Sou água cristalina
Por favor me socorra
Não me deixe secar e nem evaporar
Não tapem minhas nascentes, estou morrendo
Quero ficar aqui e saciar a sede de todos
Sou água cristalina que faço a diferença neste planeta
Por favor me socorram!!!


Será esta uma cápsula precursora de uma invasão alienígena?

HypeScience

Link to HypeScience

Posted: 21 Feb 2015 08:06 PM PST

Cientista polêmico afirma ter encontrado microcápsulas com DNA alienígena que estaria sendo usado para contaminar a Terra Continua...

Esfera de metal vinda do espaço

Revista Galileu

Esfera de metal vinda do espaço expele material biológico e intriga cientistas

20/02/2015 - 20H02/ atualizado 20H0202 / por André Jorge de Oliveira
Esfera de titânio e vanádio tem diâmetro de um cabelo humano (Foto: Reprodução)
A ideia de uma civilização extraterrestre avançada enviar ao nosso planeta uma cápsula contendo material biológico parece pura ficção científica, certo? Pois saiba que o cenário é levado a sério por pesquisadores das universidades de Birmingham e de Sheffield, na Inglaterra, depois de uma descoberta recente e completamente extraordinária.
Ao enviar balões a uma altitude de 27 quilômetros para coletar partículas na estratosfera, o grupo de astrobiólogos acabou capturando uma minúscula esfera metálica. Para a surpresa de todos, o interior estava repleto de um líquido biológico viscoso, que possivelmente continha material genético e jorrava para fora através de um orifício. Ao que tudo indica, nunca algo parecido foi encontrado na Terra.
“Uma teoria é de que a esfera tenha sido enviada por alguma civilização desconhecida para continuar semeando o planeta com vida”
Milton Wainwright, astrobiólogo
Os cientistas têm certeza de que a estrutura veio do espaço pois provocou um impacto considerável ao se chocar com o balão, algo que não teria ocorrido se não fosse a alta velocidade de reentrada atmosférica.
“É uma bola de diâmetro comparável ao de um cabelo humano, que tem vida filamentosa na parte externa e um material biológico espesso escorrendo de seu centro”, resumiu o líder do estudo Milton Wainwright, do Centro de Astrobiologia da Universidade de Birmingham, ao jornal britânico Express.
A equipe ficou ainda mais perplexa quando análises de raios X revelaram a composição da esfera: titânio, com traços de vanádio. Diversas hipóteses foram levantadas a respeito da origem do estranho objeto, sendo que a mais provável para os pesquisadores sugere que ele tenha chegado até a Terra por meio de um cometa. O que já é uma enorme descoberta.
Outras possibilidades, no entanto, vão mais além. “Uma teoria é de que a esfera tenha sido enviada por alguma civilização desconhecida para continuar semeando o planeta com vida”, especula Wainwright. E esta vida, inclusive, poderia representar graves riscos à espécie humana, como a propagação de doenças mortais.
A ideia de que a vida na Terra tenha surgido a partir de cometas ou de outras formas semelhantes é chamada de panspermia, e apesar de ainda encontrar resistência no meio científico, foi amplamente defendida por cientistas como Francis Crick, um dos descobridores da estrutura do DNA, e também pelo astrônomo Carl Sagan.
Pesquisas recentes apontam cada vez mais para a existência de um intercâmbio de matéria entre a atmosfera terrestre e o cosmos, e também para o fato de que material genético e também certos tipos de organismos, como bactérias e vírus, são capazes de sobreviver às adversidades do espaço.
Via Express

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Hacker de partos

Revista GALILEU

Hacker de partos

28/06/2014 - 10H06/ atualizado 14H0606 / por Enrico Fantoni
Criador e criatura: Jorge Odón ao lado de um protótipo do seu aparelho. "Acharam que eu tinha enlouquecido" (Foto: Enrico Fantoni)

Há oito anos, Jorge Odón almoçava com os funcionários da sua oficina mecânica em Banfield, pequena cidade da província de Buenos Aires, na Argentina, quando um deles propôs um desafio: tirar a rolha de dentro de uma garrafa de vinho vazia sem quebrá-la. À primeira vista, tratava-se de uma tarefa impossível. Admitindo a derrota, Odón observou maravilhado quando o desafiante colocou uma sacola plástica no interior da garrafa (deixando para fora a ponta com as alças), inclinou levemente o recipiente para que a rolha encostasse no plástico e começou a assoprar dentro da sacola. Um puxão nas alças e voilà: a rolha estava em sua mão.
Era apenas a ação combinada de dois princípios da física, mas para Odón, que não conhecia o truque, parecia mágica. Naquela noite, o mecânico de 60 anos e pai de cinco filhos acordou de sobressalto com uma ideia: o mesmo princípio poderia ser usado no parto de bebês. “Acontece bastante”, disse a GALILEU em seu escritório improvisado no sótão de sua pequena casa com jardim a uma hora do centro da cidade. “Acordo no meio da madrugada com a solução para um problema sobre o qual passei o dia pensando.” Foi assim que surgiu o OdónDevice, um aparelho que parece um desentupidor de pia com uma sacola plástica enrolada e que substitui o fórceps e a ventosa durante o parto. Mais do que isso, ele pode ajudar a evitar a morte de cinco milhões de recém-nascidos e 150 mil mães ao ano, segundo a Organização Mundial da Saúde.
No dia seguinte à epifania, Odón chamou o amigo e engenheiro Carlos Modena para almoçar. Após a refeição, colocou sobre a mesa alguns objetos, como uma faca, um saca-rolha, um garfo e uma sacola plástica com pão dentro, e repetiu o desafio da véspera. Uma boa meia hora passou antes de Modena dar-se por vencido. Triunfante, Odón repetiu o truque, explicou sua ideia e ofereceu-lhe sociedade. “Mas você é mecânico, o que sabe sobre partos e recém-nascidos?”, afirmou o amigo. Apesar do espanto, ofereceu-se para marcar uma consulta com um obstetra amigo da família. “Modena ficou sentado do outro lado da sala, como querendo mostrar que não tinha nada a ver com aquela loucura”, conta Odón aos risos. “Quando acabei a demonstração e o doutor disse que era uma ideia brilhante, ele já tinha trazido a cadeira mais para perto.” Com a aprovação de um médico, os dois sócios começaram a trabalhar no projeto na oficina de Odón, entre uma troca de freio e um ajuste de motor. Primeiro tentaram com uma jarra de vidro grande e um bonequinho. Depois, passaram a um útero de vidro, encomendado de um artesão, do qual tentavam retirar Luna — a boneca preferida de uma das filhas do inventor. Passavam horas fechados no banheiro. “Meus funcionários começaram a achar que eu tinha ficado louco”, diz Odón. Apesar de rudimentar, o protótipo parecia funcionar — e os dois saíram em busca de novos aliados na medicina.
Odón em ação: O aparelho é primeira grande inovação no ramo da obstetrícia nos últimos 400 anos (Foto: Enrico Fantoni)

PEGADINHA
A primeira porta em que bateram foi a do Cemic, centro médico fundado em 1958 e vinculado à Universidade de Buenos Aires. Lá, trabalha o obstetra Javier Schvartzman, responsável por um parto complicado há 13 anos. Naquele dia 2 de fevereiro de 2001, o trabalho de parto da mulher havia iniciado normalmente — o rompimento da bolsa, a corrida até o hospital, as contrações. Mas logo alguma coisa deu errado, e a sala se encheu de médicos e enfermeiras com expressões preocupadas. O problema estava na posição da criança: ela estava de costas, com o pescoço dobrado e os ombros presos no canal do parto. Como era tarde demais para virá-la, Schvartzman decidiu recorrer ao fórceps. Enquanto puxava a criança, duas enfermeiras deitavam sobre a barriga da mãe, fazendo pressão com seus corpos. O caos foi ampliado pela frase que o médico deixou escapar entre os dentes. “Ela não sai, não consigo tirá-la”, disse ele, antes de pedir às enfermeiras que preparassem uma cesariana. A enfermeira que repetia “está tudo bem, não se preocupe”. Na verdade, não estava: durante o difícil trabalho de parto a criança teve seu crânio fraturado pelo uso do fórceps. Só depois de muitas tomografias foi descartada a possibilidade de qualquer dano neurológico.
“Na primeira vez em que nos encontramos, achei que estava sendo alvo de alguma brincadeira ou pegadinha”, conta Schvartzman, que recebeu o mecânico em sua sala e ficou assistindo enquanto ele tirava a garrafa e um saco plástico de sua sacola, um ritual que repetia sempre que queria falar sobre a sua ideia. “Enquanto isso, eu me perguntava onde poderia estar a câmera e qual de meus colegas estaria envolvido.” Seu ceticismo era justificado: desde o século 18 nada de novo havia sido inventado no campo da obstetrícia. O fórceps, ainda usado em salas de parto no mundo todo, tem 400 anos de idade, e a ventosa é um pouco mais jovem. Em comum, os dois aparelhos costumam causar danos ao bebê. Por isso, era no mínimo improvável que um mecânico aparecesse com algo realmente revolucionário. Após o truque, Odón mostrou seu invento — e naquele ponto o obstetra teve de admitir que se tratava de algo que merecia a sua atenção. Ao lado de outro médico do Cemic, o doutor Hugo Krupitzki, os dois começaram a se reunir periodicamente para aperfeiçoar o dispositivo. As alterações feitas por Odón e Modena na oficina mecânica eram encaminhadas à avaliação dos dois médicos. Schvartzman, que logo se tornaria o principal pesquisador do OdónDevice, logo notou que não era necessário envolver todo o corpo do bebê, mas apenas a cabeça — ideia que mudou o rumo do empreendimento. Com o projeto caminhando a passos largos, era hora de fazer com que ele fosse conhecido também fora da Argentina.
«O OdónDevice pode reduzir drasticamente a incidência dos três principais fatores da morte materna durante o parto: a hemorragia pós-parto, as infecções de útero e o parto obstruído.Ele também diminui o risco do bebê contrair HIV»
MUITOS BENEFÍCIOS
A oportunidade veio num evento da Organização Mundial da Saúde em Buenos Aires. Mario Merialdi, médico italiano à frente da Equipe de Reprodução Humana, da OMS, estava na capital argentina e também recebeu com ceticismo o pedido dos médicos do Cemic para avaliar o OdónDevice.
Frente à insistência, ofereceu aos inventores 10 minutos do seu tempo para um bate-papo numa pequena sala de um hotel cinco estrelas. O encontro estendeu-se por quase duas horas. Merialdi tornou-se o principal apoiador da ideia, e logo pediu a Schvartzman e Krupitzki que trabalhassem para elaborar os protocolos necessários à aprovação do novo dispositivo pela OMS. A primeira missão era provar que ele não era prejudicial à criança ou à mãe. Para isso, Odón e seu time foram levados a Desmoines, nos Estados Unidos, onde uma máquina reproduz em detalhes todas as fases do parto, incluindo as possíveis complicações. O OdónDevice foi aprovado com louvor (veja como o aparelho funciona ao lado) e passou a ser testado em 30 mulheres na Argentina. O mecânico assistiu a todos os partos, fazendo alterações necessárias no aparelho, que será produzido a um custo de US$ 50 pela empresa norte-americana BD (Becton, Dickinson andCompany). O preço foi uma exigência de Odón para que o aparelho seja usado em países em desenvolvimento, que são aqueles que mais sofrem com os óbitos durante o parto.
A empolgação em torno do projeto tem uma explicação: a lista de benefícios trazidos pelo OdónDevice. O aparelho pode reduzir drasticamente a incidência dos três principais fatores de morte materna durante o processo de nascimento: a hemorragia pós-parto, as infecções de útero e o parto obstruído. Outro efeito positivo é o de limitar o contato do bebê com as mucosas do canal de parto, a principal causa de transmissão do vírus HIV ao recém-nascido. Isso significa condições de parto mais seguras para a mãe e o bebê, sobretudo nos países onde os medicamentos retrovirais não são tão acessíveis. Sem falar que ele pode reduzir o número de cesarianas, procedimento caro e usado sem critério pelos médicos em países em desenvolvimento, como o Brasil. Agora, os inventores se preparam para o início da segunda fase dos testes, que se estenderá até o final do ano. Escolhidos aleatoriamente, dois grupos de mulheres na primeira gestação serão objeto do estudo: o primeiro grupo terá seu parto realizado com os meios disponíveis hoje na medicina, enquanto o segundo grupo terá o OdónDevice aplicado sistematicamente.
Enquanto aguardam os resultados dos testes, a vida de todos os protagonistas desta história mudou drasticamente. Mario Merialdi, o médico da OMS que deu o apoio inicial ao projeto, deixou o cargo para trabalhar na Becton, Dickinson andCompany, supervisionando o desenvolvimento e produção do aparelho. Schvartzman e Krupitzki decidiram permanecer à frente do time de experimentos e são convidados para conferências e simpósios em todo o mundo. Nenhum dos dois tem participação nos lucros, mas isso não parece ser motivo de preocupação. “A ideia de ter contribuído para uma invenção que pode mudar a história da medicina não tem preço”, afirma Schvartzman. “Essa é a maior recompensa.” Mas quem passou pela mudança mais radical, claro, foi o agora ex-mecânico de Banfield, Jorge Odón. Ele vendeu a oficina ao filho e agora se dedica à sua invenção. Sua história foi parar na primeira página do jornal norte-americano The New York Times, e a revista Forbes acabou de colocar o OdónDevice entre as cinco invenções mais interessantes no mundo. Odón já não se sente um peixe fora d’água quando faz reuniões com médicos e cientistas de todo o mundo. “Percebi que ter a formação de mecânico é uma vantagem, somos inventores natos”, afirma ele. Depois de tantas visitas a salas de partos, o inventor está gestando outra ideia que, espera, repetirá o sucesso de sua primogênita. Mas, pelo menos por enquanto, prefere não falar sobre o assunto.
 (Foto: Feu/Editora globo)

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

VOCÊ É UM MORTO VIVO

20 de fev de 2015

VOCÊ É UM MORTO VIVO

Título invertido? Não, título com a devida reversão.

O confinamento criado e desenvolvido pela inversão humana, foi tão preciso, tão minucioso que, raramente, encontramos algum conceito neste mundo que não tenha sido invertido.

Somos nós que estamos "mortos". Esta humanidade confinada e privada da sua liberdade, contêm todos aqueles que vieram experimentar a "morte", ou seja, a dissociação (desligado da sua fonte).

Ironicamente, a manipulação conseguiu que os "mortos" pensassem que estão vivos. E é por este equívoco que eles fazem questão de manterem-se presos e, se possível, eles querem se eternizar confinados neste corpo de carne de curto prazo de validade e em constante necessidade de manutenção. Outra engenhosa manipulação, foi o sistema de crenças através das religiões que os fez acreditar em ter medo de "morrer", ou melhor, medo de ir para a sua verdadeira Liberdade.

Alguém ainda acha que eu estou inventando ou exagerando? Então vou falar um pouco sobre a sua escravidão: primeiramente, todos são DESEDUCADOS, pois a verdadeira educação é nos mostrada como "errada" baseado no falso e catastrófico conceito de "bem". Logo após a infância, todos os indivíduos começam a sentir o peso das "obrigações", eu não falo de deveres, eu falo das cobranças desta humanidade que obrigam ao condicionamento socioeconômico. Os “mortos-escravos” estudam e depois trabalham todos os dias, pois o confinamento foi dividido em dias/meses/anos para disfarçar a noção de escravidão.

Usando o exemplo de um pai de família de classe média, vou falar superficialmente sobre 90% dos anos de vida deste indivíduo: o escravo acorda bem cedo, mal humorado, se alimenta mal, antes de sair para o trabalho ele enfrenta um ou mais transportes precários, tem um ambiente de trabalho insatisfatório, se alimenta inadequadamente durante o dia, o mal humor é constante, ganha pouco, a volta pra casa é estressante, chega em casa e encontra problemas familiares, o cansaço daquele dia é imenso, o tempo de descanso não é suficiente para recompor o dia cansativo, perde-se tempo em frente a uma caixa  de imagens que fala mentiras e mantém a ilusão (TV). Agora é hora de dormir, pois o cansaço daquele dia é imenso. Muitos sofrem de insônia, dorme-se muito mal e tudo recomeça com a mesma rotina com pequenas diferenças no dia seguinte. Isso é religiosamente sofrido por 5 ou 6 dias da semana com 1 ou 2 dias de suposto descanso. E desde quando o indivíduo que tem essa rotina, consegue radicalmente silenciar a mente? Nunca. Então, de descanso ele não tem nada.

Continuando a escravidão, são 365 dias do ano contra 50 a 70 dias de suposto descanso. Ou trabalhe 7 e descanse 1 ou 2. Ou viva 70 anos e, se conseguir, desfrute apenas 7 ou 10. Este é o preço da escravidão dos "escravos-mortos" e eles não percebem. Eles dizem que são felizes, eles se agarram a essa  "vida de escravo-morto" e dizem que amam viver, dizem que são abençoados e dizem que se amam. Mas, o pior, dizem que são seres inteligentes.

Será que alguém questionou sobre a existência deste sistema para satisfazer àqueles que criaram este confinamento? Eles se alimentam do seu sofrimento, da sua ignorância, do seu ódio, do seu medo, do seu egoísmo, do seu preconceito, da sua burrice em se achar inteligente, de suas emoções sejam elas quais forem, das suas guerras, pois eles sustentam os dois lados.

O sistema de servidão é tão bem feito, que o "escravo-morto" nada percebe e está sempre pronto a servir sem desconfiar ao que ele presta. Um dos muitos exemplos de manipulação social é o calendário criado para os escravos seguirem à risca. No Brasil, por exemplo, o ano é iniciado com muitas dívidas devido ao anterior fim de ano com suas "festas". Então, o janeiro endividado, fora as despesas fixas mensais, têm os impostos de IPVA, IPTU, para quem tem filhos, as matrículas escolares, material escolar e outras continhas.

Fevereiro, ahhhhh o que são 4 dias de carnaval para animar os escravos de um ano inteiro? E mais gastos com a folia são acumulados.

 

VOCÊ É UM MORTO VIVO

Finalmente março chegou, não tem datas comemorativas, mas é o mês que o escravo tem que trabalhar dobrado para pagar as dívidas e separar dinheiro para o mês de abril, pois vem aí a semana santa com as despesas das ceias e a Páscoa com os ovinhos de chocolate para o trouxa ficar a mercê da mídia bombardeando de todas as maneiras, que ele tem que comprar. Mas só não alertam que ele também tem que pagar. E para tripudiar com você, você tem que explicar aos seus filhos que coelhos não põem ovos, muito menos de chocolate.
O mês de abril se foi, e ele desesperado com as dívidas, tem que se entregar mais ainda para pagar todas as despesas que o calendário vem lhe impondo através de muitas chantagens sociais e midiáticas. Mas o ano só começou e a escravidão continua, pois maio é o mês das mães e das noivas, ou seja, sempre tem um FDP que manda convite de casamento, pois quando se trata de ser convidado para um casamento, tenha certeza que estão contando com o seu valioso presente. Agora o dia das mães, mesmo se a sua já foi, mães de braços abertos querendo presentes não faltam: esposa, sogra, etc.

Ahhh mês de junho, mas logo na semana seguinte do dia das mães em maio, já começa a mídia a bombardear sobre o 12 de junho, dia dos namorados. As chantagens em todas as mídias te pressionam a gastar e se endividar mais ainda. A sua esposa diz que é a sua eterna namorada a cada comercial visto falando da data. Esse "amor" desaparece a partir do dia 13.

Chegaaaaaaaa, estamos no meio do ano e até agora eu só paguei, paguei e paguei com todas as minhas energias. Mas se você tem filhos, sorria, julho é o mês de férias escolares e mais uma vez você tem que enfiar a mão no bolso e dizer que é feliz e ama a vida.

Passou o meio do ano e chegou agosto, obaaaa, é meu mês, dia dos pais. Mais mídias enchendo o saco com as campanhas emocionalmente apelativas. E coitado do "escravo-morto", a sua esposa lhe pede dinheiro fingindo que é para fazer algo. Mas você sabe que ela está mentindo, pois ela na verdade vai comprar um presente para o seu filho lhe dar cumprindo aquele teatro, aquela farsa social de lhe presentear no dia dos pais.

Calma, o ano ainda não acabou, trabalhe mais, faça extras e se esforce, pois em setembro só tem os aniversários da sogra, do afilhado, da esposa, do filho, do amigo, do chefe, etc. Gaste como um condenado e pague tudinho para, no final, dizer que essa vida é maravilhosa. Pois você tem medo de "morrer". Te enfiaram isso na cabeça desde muito cedo para o medo te manter escravo deste sistema.

Ainda em setembro, a mídia mais uma vez ataca com as campanhas de presentes para o dia das crianças em 12 de outubro. Você está criando um monstrinho deseducando-o com seus exemplos de pai dedicado na burra e estúpida maneira de viver a sua vida para agradar a sociedade.

Finalmente chegou novembro, é o mês que ele respira aliviado porque a oferta de crédito na praça é grande devido às festas de fim de ano. É o mês que ele mais gosta dentre os muitos anos desde que constituiu uma família. E é em novembro que ele pega um empréstimo no banco, pois o do ano anterior as prestações terminaram em agosto. E com este empréstimo ele poderá saldar as dívidas acumuladas deste ano inteiro e, se deus quiser, vai sobrar um dinheirinho para bancar as festinhas de natal e ano novo. Nossa, este é um momento de grande felicidade do "escravo-morto", pois ele vai conseguir ter "momentos" maravilhosos neste fim de ano.

E no dia 31 de dezembro às 23:59 ele diz: “eu sou feliz, obrigado meu deus, passei um ano maravilhoso, com saúde (usei um exemplo de quem não teve gastos com a saúde) e muita felicidade junto à minha família”.

Felicidade? Quando? Família? Família é isso, uma cambada de dependentes chantagistas que só sabem pedir. Mas não esqueça que você já foi membro familiar deste modelo imbecil de relacionamento sócio-humano-econômico.




Trabalho? Ou escravidão? Felicidade? Ou Miséria? Ele está vivo com saúde? Ou é um escravo-morto?

Diante deste relato de escravidão que se repete ano após ano durante 60, 70 ou 80 anos de cada ser "morto" neste mundo, o indivíduo tem medo de ir para sua Liberdade. Mesmo sabendo o que ele passa depois de ler este simples texto. Eles querem manter essa vidinha miserável, pois é só isso que eles conhecem.
Quando alguém, de fato, se livra dessa escravidão, eles choram e lamentam por quem eles julgam "mortos". Eles deveriam comemorar por aqueles que se libertaram dessa escravidão, mas na verdade não percebem que choram pelos seus sofrimentos neste sistema de humano invertido.

Vocês querem a Vida, querem a Liberdade? Então extraiam-se dessa inversão. Ou mantenham-se "escravos-mortos e felizes".

Só se consegue se extrair deste mundo, quando conseguimos compreender como as pessoas que sustentam ele funcionam. A fuga é uma covardia e uma vergonha, esta autoextração deve ser de maneira honesta consigo mesmo, sem autoenganação. E extrair-se dessa inversão não significa a "morte" na visão dele, ou a sua ida para a Liberdade. A sua passagem aqui tem muitos propósitos, e entre muitos, há o de extrair-se e apreender com o funcionamento dele, embora completamente burro e equivocado.

É extremamente proveitoso ao seu apreendizado, quando você se extrai do sistema e observa os escravos indo e vindo como zumbis. Esta posição de observador, te permite observar-se dentro da inversão humana e, obviamente, trabalhar em prol da sua reversão.

Eu não vou continuar a minha vida, agora consciente da inversão desta humanidade, como um gado no meio da manada a caminho do precipício.

Esta é a imagem de quem se acomoda, gosta, diz que é feliz e é refém do "medo de morrer", o medo de ser Livre.



Esta também é a imagem de quem insiste em ficar na resistência para se manter confinado e invertido. É também a imagem daqueles que fogem de si se comportando como zumbis que não têm o mínimo controle sobre suas ações e reações.
É ou não é uma estupidez manter-se invertido? Pois disso você pode sair. Você não é obrigado, de maneira alguma, a sofrer como a manada, você pode, se quiser, trabalhar em prol da sua reversão.

Eu sou vivo e estou vivo numa humanidade de "mortos" que pensam estar vivos, ou melhor, invertidos.

E você, vai ou não, trabalhar a sua reversão?

Anthonio  Magalhães

http://www.reversaohumana.com.br/