O povo pediu nas ruas o fim da corrupção. 
Que ela seja investigada já! no executivo, no judiciário e no legislativo. 
Que
 o "Abre-te, Sésamo" aconteça em todas as cavernas das prefeituras, dos 
governos estaduais, das câmaras municipais, dos tribunais, do governo da
 União, do Congresso Nacional. 
Que
 todas as cavernas sejam aclaradas. Nas reitorias, nos cartórios, nas 
estatais, nos quartéis, no fisco, nos serviços terceirizados, nos 
leilões da justiça, nas quermesses do executivo, nas Anas, nos 
pedágios... 
Que
 sejam analisadas todas as outorgas, notadamente de fontes de água, de 
entrega de ilhas marítimas e oceânicas; todas as concessões para 
explorar os minérios do Brasil, a começar pelo ouro, pelo nióbio, pelos 
diamantes, pelos meios de comunicação de massa; todos os precatórios 
assinados pelos desembargadores, e pagos por prefeitos e governadores; 
todas as isenções fiscais que beneficiam as castas, as elites protegidas
 pelo sigilo (fiscal e bancário); todas as anistias concedidas pela 
justiça secreta do foro especial. 
Que
 seja fiscalizado todo o dinheiro arrancado do povo, via impostos 
diretos e indiretos, para autarquias, planos de saúde, serviços de 
informações estratégicas, pesquisas de opinião pública, fundações, ONGs,
 hospitais, igrejas, maçonaria, partidos políticos, promotores 
culturais, proxenetas e pedófilos dos esportes amadores, escolas e 
hospitais particulares... 
Que
 sejam exterminados o tráfico de dinheiro, de minérios, de órgãos 
humanos, de prostitutas infantis; o mercado negro de venda de sentenças 
judiciais, do dólar paralelo; o contrabando de medicamentos, de madeira 
nobre; as máfias dos fiscais, dos alvarás, das obras e serviços 
fantasmas e dos agiotas das campanhas eleitorais... 
Que prometem o judiciário e o legislativo? Apenas o governo da União anuncia o combate do bem contra as almas sebosasA presidente Dilma Rousseff esteve reunida com nove ministros e o vice, Michel Temer, no Palácio do Planalto. Após o encontro, os ministros da Justiça, Jose Eduardo Cardozo, e de Minas e Energia, Eduardo Braga, fizeram um pronunciamento a respeito das manifestações do último fim de semana e reafirmaram que o governo está ouvindo as manifestações e aberto ao diálogo. Cardozo reconheceu que o país precisa passar por uma mudança, pois, só assim, conseguirá superar os desafios. Além disso, os ministros disseram que não vão retirar os programas sociais.
Durante
 o pronunciamento do ministro da Justiça, Jose Eduardo Cardozo, a 
palavra “humildade” foi usada para dizer que o governo reconhece que é 
preciso mudar, e que para chegar a essa mudança é preciso à união de 
todos os que estão no poder, seja da base aliada ou da oposição. 
“Reitero
 que até o final da semana, a presidente da República, assim como 
anunciou no seu programa de reeleição, irá lançar um projeto para 
auxiliar as empresas a implementar um mecanismo que ajude a coibir e 
investigar a corrupção. É preciso ter humildade para reconhecer que o 
momento é delicado e que é necessário uma mudança. O governo está aberto
 ao diálogo com todos, oposicionistas ou não, e estamos abertos a 
debater com a sociedade brasileira. A presidente Dilma Rousseff governa 
para 200 milhões e não apenas para os que votaram nela”, comentou 
Cardozo. 
Já o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, reforçou as palavras de Jose Eduardo Cardozo: 
“O
 governo sabe que temos um desafio grande, e que é preciso enfrentá-lo. O
 governo buscou até o esgotamento da sua capacidade com o Tesouro para 
combater esse momento, e tentando manter todos os programas sociais. 
Todos esses ajustes são com o único objetivo de continuar crescendo, e 
alcançando o nível que queremos chegar. Mas para vencer desafios, é 
preciso coragem para mudar. Reforço que esses novos ajustes serão 
necessários para que possamos deixar a nossa economia saudável por 
emprego e distribuição de renda. Um governo que tem compromisso com a 
transparência e a eficiência, não pode se esconder neste limite, e é 
isso que nós estamos fazendo, anunciando que chegamos a esse limite”, 
anunciou o titular da pasta de Minas e Energia. 
Ao
 ser questionado sobre como a presidente ficou após ver todas aquelas 
pessoas nas ruas protestando contra a corrupção e contra seu governo, o 
ministro Eduardo Cunha lembrou-se do passado político de Dilma Rousseff 
para mostrar que ela aceita qualquer manifestação, desde que 
democrática. 
“A
 presidenta Dilma sofreu uma prisão lutando pela democracia, ela perdeu a
 sua liberdade para que conseguíssemos nossa democracia, portanto, ela 
encarou as manifestações de ontem com esse sentimento. Sentimento de 
quem prega a liberdade de reivindicações, desde que democráticas, e as 
reivindicações que tivemos nos últimos dias foram totalmente 
democratas”, explicou Cunha. 
Para
 encerrar, o ministro da Justiça, Jose Eduardo Cardozo, comparou as 
manifestações do último fim de semana com as que aconteceram em 2013, e 
que ao contrário do que ocorreu há um ano e meio, 
desta vez existe uma causa direta, a corrupção.
“As
 manifestações de ontem, foram totalmente diferente das manifestações de
 2013, antes foram reclamados outras coisas difusas, hoje o povo se 
manifesta pela corrupção. A grande verdade, é que a corrupção é muito 
antiga no Brasil, mas hoje ela é investigada e punida. Na história 
brasileira, desde a constituição de 88, passando por todos os governos, o
 Brasil trabalha para que possamos investigar coisas como essas”, 
encerrou Cardozo. Fonte Jornal do Brasil  
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O que antes pertencia ao domínio da religião e do mito está, cada vez mais, tornando-se consenso na ciência: todas as coisas do Universo estão profundamente relacionadas umas com as outras.
Acredite: conforme os cientistas vão escavando os mistérios da realidade, fica cada vez mais evidente que parece haver uma profunda interdependência entre as coisas. Esta convicção, que já foi muitas vezes trazida à tona pela intuição humana, tem ganhado cada vez mais espaço na comunidade científica.
Existem certos fatos, já familiares à ciência, que podem dar origem a uma espécie de espiritualidade, similar àquela proporcionada pela religião. São descobertas grandiosas que nos recordam que fazemos parte de um grande todo, do qual somos inseparáveis. Elas reforçam a ideia de que a velha distinção homem versus natureza não faz sentido algum.
Separamos sete destes fatos, que têm grande impacto filosófico e podem te fazer olhar de outra forma para a realidade ao seu redor. Confira:
1 – Somos todos poeira das estrelas
A frase, tornada famosa pelo astrônomo Carl Sagan, significa basicamente que todos os elementos que formam os seres humanos, os vegetais, as rochas e tudo o mais que existe no planeta foram formados há bilhões de anos, durante a explosão de estrelas a anos luz de distância daqui. É isso mesmo: elementos pesados como o ferro que corre no nosso sangue, ou o ouro que compõe as nossas jóias, só podem ser sintetizados na natureza em condições extremas de temperatura e pressão – ou seja, quando uma estrela morre e explode violentamente, virando uma supernova. O material formado, então, se espalha pelo espaço interestelar, podendo dar origem a novas estrelas e planetas.
2 – Os átomos do seu corpo já pertenceram a outros seres vivos
A Terra é praticamente um sistema fechado – a matéria que existe aqui não escapa naturalmente para o espaço sideral. Logo, podemos concluir que todos os átomos existentes no planeta estiveram aqui desde o início, e circularam ao longo das eras por incontáveis ciclos químicos e biológicos. Isto quer dizer que os elementos que hoje compõem nossos corpos podem, perfeitamente, ter feito parte de um tiranossauro rex no passado, ou de uma árvore, uma pedra, ou até mesmo de outros seres humanos.
3 – Toda a vida na Terra tem um grau de parentesco
Quando olhamos para a exuberante biosfera que existe em nosso planeta, é difícil acreditar que, nos primórdios da vida, o único ser se resumia a um organismo unicelular. Ao longo de bilhões de anos de evolução, as espécies foram se diferenciando e se adaptando a diferentes ambientes. Mas, por mais distintas que pareçam, todas têm um grau de parentesco umas com as outras, sem exceção. Todas tiveram um ancestral comum em algum momento.
4 – Quimicamente, animais e plantas se complementam
As árvores são nossas "primas", e podem ser compreendidas como complexas fábricas naturais que sintetizam o gás carbônico, eliminando o oxigênio. No nosso caso, o processo é reverso – nós respiramos o oxigênio e expelimos gás carbônico. Podemos dizer então que os vegetais e os animais são, evolutivamente falando, perfeitos uns para os outros, e mantém uma relação de interdependência.
5 – Seu corpo é perfeitamente adaptado para viver na Terra
Não apenas o corpo humano, mas todos os seres vivos do planeta, são minuciosamente moldados para sobreviver no ambiente terráqueo. Se vivêssemos em um lugar com maior gravidade, por exemplo, nossos músculos e estrutura óssea teriam de ser bem mais resistentes para aguentar a pressão. O implacável processo de seleção natural se encarrega de escolher as espécies mais aptas à sobrevivência. De certa forma, toda a vida que conhecemos tem a cara da Terra, porque é perfeita para ela.
6 – No nível quântico, não existem objetos sólidos
Quando tocamos em qualquer objeto, sentimos claramente que se trata de algo sólido, palpável. No entanto, a sensação não passa de um engano de nossos sentidos: são apenas as nuvens de elétrons dos átomos de nossa pele interagindo com as nuvens eletrônicas do objeto. O que se pode chamar de sólido é o núcleo dos átomos, mas eles jamais se tocam. Os átomos são compostos quase que inteiramente de vazio.
7 – Partículas subatômicas podem estar conectadas mesmo a milhões de anos luz uma da outra
Não importa que uma das partículas esteja na Via Láctea e a outra na vizinha Andrômeda – se houver entre elas o chamado entrelaçamento quântico, uma é parte indissociável da outra. Elas se influenciam instantaneamente, superando até mesmo a velocidade da luz. Isto é possível pois o princípio sugere que a matéria universal esteja interligada por uma rede de “forças”, sobre a qual pouco conhecemos, que transcende até mesmo nossa concepção de tempo e espaço.
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