Os terríveis experimentos humanos da Unidade 731
Os terríveis experimentos humanos da Unidade 731 |
Atrás das portas da Unidade 731, médicos japoneses infectavam chineses com peste, submetiam-os à mudanças extremas... |
Durante a ocupação da China durante a Segunda Guerra Sino-Japonesa (1937 a 1945), o exército japonês criou a Unidade 731. Atrás de portas fechadas, médicos infectavam civis com peste, submetiam-os à mudanças extremas de temperatura e os dissecavam vivos.
Quando bombas caíram na província de Quzhou, na China, os moradores não sabiam o que fazer com elas. Em vez de explodir, elas simplesmente se abriram – derramando arroz, trigo e pulgas microscópicas em várias aldeias. Uma semana depois, o objetivo do ataque (que a princípio parecia inofensivo) tornou-se evidente: um surto de peste bubônica começou a dizimar a paisagem.
Tais bombas-praga são apenas uma das atrocidades relacionadas com a Unidade 731. Em um vasto complexo na borda do continente chinês, os cirurgiões se revezavam para dissecar civis vivos, retirando órgãos um a um até a pessoa morrer. Alguns estavam pendurados e haviam sido dissecados sem anestesia. Outros foram amarrados no chão em um sala congelante. Outros eram gaseados ou levados para câmaras de descompressão, onde os pesquisadores cronometravam o tempo que os olhos levavam para explodir. E depois havia os germes.
Cólera, febre tifóide, disenteria e antraz foram espalhados por cidades chinesas. Cerca de 200.000 pessoas morreram em surtos que duraram até 1948. Russo, filipinos e prisioneiros aliados foram infectados e depois conservados em formol.