domingo, 9 de fevereiro de 2014

Os terríveis experimentos humanos da Unidade 731

Os terríveis experimentos humanos da Unidade 731
Atrás das portas da Unidade 731, médicos japoneses infectavam chineses com peste, submetiam-os à mudanças extremas...
Durante a ocupação da China durante a Segunda Guerra Sino-Japonesa (1937 a 1945), o exército japonês criou a Unidade 731. Atrás de portas fechadas, médicos infectavam civis com peste, submetiam-os à mudanças extremas de temperatura e os dissecavam vivos.
Os terríveis experimentos humanos da Unidade 731
Quando bombas caíram na província de Quzhou, na China, os moradores não sabiam o que fazer com elas. Em vez de explodir, elas simplesmente se abriram – derramando arroz, trigo e pulgas microscópicas em várias aldeias. Uma semana depois, o objetivo do ataque (que a princípio parecia inofensivo) tornou-se evidente: um surto de peste bubônica começou a dizimar a paisagem.
Tais bombas-praga são apenas uma das atrocidades relacionadas com a Unidade 731. Em um vasto complexo na borda do continente chinês, os cirurgiões se revezavam para dissecar civis vivos, retirando órgãos um a um até a pessoa morrer. Alguns estavam pendurados e haviam sido dissecados sem anestesia. Outros foram amarrados no chão em um sala congelante. Outros eram gaseados ou levados para câmaras de descompressão, onde os pesquisadores cronometravam o tempo que os olhos levavam para explodir. E depois havia os germes.
Cólera, febre tifóide, disenteria e antraz foram espalhados por cidades chinesas. Cerca de 200.000 pessoas morreram em surtos que duraram até 1948. Russo, filipinos e prisioneiros aliados foram infectados e depois conservados em formol.
No entanto, apesar de toda essa brutalidade, ninguém jamais foi punido. As forças dos EUA trocaram a imunidade por dados e ajudaram a encobrir as provas. Não houve nenhum pedido de desculpas, nenhuma compensação, nenhum reconhecimento… mesmo 70 anos depois. [BBCWikipedia]

ESTAMOS ACABANDO

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ESTAMOS ACABANDO COM ISSO!!
SOMOS MONSTROS ASSASSINOS!!

Ensinar e Educar

Quem Ensina e quem Educa
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Democracia Inglesa

MrFortalezaDigital:
Reino Unido e EUA são o primor da hipocrisia. Falam em democracia, mas cerceiam a liberdade de expressão de seus povos.

O Centro de Avaliação de Ameaças Obsessivas (Fixated Threat Assessment Centre - FTAC) foi discretamente criado para identificar os indivíduos que eles alegam representar uma ameaça direta para VIPs como o primeiro-ministro, o Governo e a Família Real.

http://akashictimes.co.uk/uk-enforces-law-which-bans-public-from-criticising-the-govt/
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SUGESTÃO

SUGESTÃO
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Imprensa inglesa diz que o governo brasileiro perdeu o rumo

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Imprensa inglesa diz que o governo brasileiro perdeu o rumo e agora joga o povo contra o povo

Foto: Reprodução redes sociais


Até os ingleses já sabem que a coisa está feia no Brasil. Uma matéria do The Guardian, traz uma análise crítica, um visão de alguém de fora sobre a situação do Brasil, onde se vê claramente um governo que se perdeu política e economicamente, e agora, tenta distrair as atenções com a copa do mundo, colocando ainda as classes sociais umas contra as outras, e, assim, tirar o foco dos reais problemas.

The Guardian - um ano de protesto frustrado contra um governo intransigente lançou uma onda de reprimida violência entre classes. “No Brasil há um ditado que diz:”. “Ladrão bom é ladrão morto” Estas palavras não são mais relevantes na paisagem dominada pelas guerra de classes brasileira de hoje, onde o preconceito, a violência e o racismo correm livres.

A última semana foi cheia de atos de violência no Rio de Janeiro. Mais uma vez, a polícia e manifestantes entraram em confronto durante um protesto no centro da cidade. Alguns dias antes, um adolescente foi espancado, despido e amarrado a um poste de luz por um grupo de vigilantes por supostamente assaltar pessoas na rua. Os confrontos não são mais pessoas contra autoridade, eles se tornaram pessoas contra pessoas, são do povo contra o próprio povo.

E figuras da mídia tradicional têm apoiado os 'justiceiros/vigilantes' que fazem justiça com as próprias mãos. Esta semana Rachel Scheherazade, a âncora do SBT, disse que suas ações foram "compreensíveis”, e que se as pessoas fossem a favor dos direitos humanos que deve "fazer um favor ao Brasil e adotar um ladrão". Ela fez estas declarações na televisão nacional em horário nobre. Para muitos, as estatísticas justificam a reação violenta: em 2013 mais de 33.000 pessoas foram assassinadas no Rio, 1070, como consequência de assalto. Ainda mais assustadoramente, 5.412 pessoas morreram em conflitos com a polícia. Como o governo concentrado na Copa do Mundo para agradar a comunidade internacional, tem se negligenciando mais ainda as pessoas do que o normal, e as coisas ficaram piores. Brasil já é o quarto país mais desigual do mundo (de acordo com a Organização das Nações Unidas). A onda de crimes recentes, em particular no bairro do Flamengo, onde o adolescente negro foi atacado, e o resultado direto da raiva da população que foi deflagrada em junho passado. A tentativa do governo de elevar tarifas de ônibus mais uma vez atuou como um lembrete de que, desde os protestos do ano passado, as coisas ficaram piores, não melhores.

Talvez, as pessoas já tenham percebido que protestando não chegam a lugar nenhum, exceto para a obtenção de mudança em curto prazo.

O governo está enviando uma mensagem clara: vamos fazer o que queremos e os seus protestos não podem nos parar. Esta mensagem tornou-se perigosa, porque as pessoas agora se sentem no direito de roubar, de usar a violência para torturar os autores em qualquer situação que a polícia, toda desestruturada e implorando ajuda à nação, (veja aqui), não esteja a atuar. E sempre haverá pessoas inocentes que sofrem. Na quinta-feira, um cinegrafista foi atingido na cabeça por um explosivo, supostamente uma bomba da polícia, depois de um protesto que se tornou violento. Ele está em coma.

A guerra é de alta renda versus baixa renda.

Enquanto as pessoas das favelas são levadas ao crime por causa de sua falta de oportunidades, pessoas de classe média se sentem cada vez mais com medo da violência e se preocupado com sua segurança. A raiva contra o governo está colocando uns contra os outros e, apesar do glorioso sol do Rio de Janeiro, o ambiente é de medo e tristeza para uma cidade de tal potencial.

Em última análise, embora o suporte para a tortura e violência seja horrível, os problemas sociais no Brasil são muito mais profundos que vigilantes/justiceiros fazendo o que acham que é certo. Não é uma simples questão de matar um criminoso, porque ele é inerentemente mau; centenas de anos de opressão, do racismo e negligência do governo não podem ser camufladas com uma simples decisão de não aumentar as tarifas de ônibus. “As coisas podem piorar".

Com informações da Folha Centro Sul e The Guardian


Educa São Paulo

 
É Brasil, a sua educação vai de mal a pior. E muita gente aceita, mas eu não. sei que não sou a única pessoa que acredita que ainda podemos fazer diferente, então peço a ajuda de todos que partilham da inquietude, para unirmos forças.

Publicado em 08 de fevereiro de 2013, a Secretaria Estadual da Educação de São Paulo declara que NÃO TERÃO MAIS AULAS de História, Geografia e Ciências nas 297 unidades escolares que migraram para o ensino integral. Ou seja...
Para aprender o Português e a Matemática, excluem os conhecimentos de História, Geografia e Ciências do 1º ao 3º ano e
manter 10% dessas disciplinas no 4º e 5º anos do currículo básico.

"Por essa nova proposta, ficou assim decretado: doravante, por meio desse novo currículo básico, as crianças de escolas públicas estaduais só receberão, até o 3º ano, aulas de Português e Matemática! Partindo do pressuposto evidentemente errôneo de que um conhecimento atrapalha o outro, as aulas de História, Geografia e Ciências serão eliminadas do currículo desses estudantes."*


A medida defende que o objetivo da reformulação é tornar o currículo escolar “mais atraente”. De acordo com a pasta,
o processo que culminou na reformulação começou em 2011 e teve a colaboração de dirigentes e supervisores.

E aí, deu pra ter uma noção do que estamos falando?! A nova roupagem curricular não propõe uma reposição destas aulas excluídas, e tão pouco preocupasse com a formação crítica dos alunos.
A medida parece ser um apelo desesperado para suprir os resultados da promoção automática das escolas públicas, que alunos chegam
ao nono ano, sem saber ler e escrever. Mas pera lá, excluir matérias que trazem noções de mundo, espaço e tempo é mesmo necessário?

Sabe a impressão que isso nos passa?! Que, querem a massa sem informação, pois assim é mais fácil ALIENA-LA e CONTROLA-LA... afinal, uma pessoa sem conhecimento, sem informações não questiona, apenas obedece.

Acho que deu pra entender um pouco da nossa indignação!
Por favor, ajudem a parar esta nova reforma curricular. Estamos falando do bem e da consciência da gerações futuras, de nossos irmãos mais novos, sobrinhos, filhos... Chega de assistir o Brasil se afundar na mão de fantoches. Podemos, sim, fazer a diferença. Basta levantar a bunda da cadeira!

Texto de Bruna Mozardo

Petição: http://www.peticaopublica.com/?pi=P2013N37151

Passeata: http://www.facebook.com/events/457169134354596/?ref=notif&notif_t=plan_user_joined


* parágrafo retirado de: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/escolas-empobrecidas-sem-historia-nem-geografia/ Petição Contra a reforma do currículo escolar no Estado de São Paulo 
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Acredite!!

Sei que é inacreditável, mas é verdade sim, rede pública do Estado de São Paulo não terão mais aulas de História, Geografia e Ciências. 
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Governo estadual altera currículo do ensino fundamental - SPressoSP
Com nova diretriz, aulas de História, Geografia e Ciências foram retiradas dos três primeiros anos. Confira...

OUVIR

Jose Luiz:
TEXTO NÃO LITERÁRIO)


OUVIR

“Ouvir é uma grande virtude”. Este provérbio faz-me lembrar a minha avó. Sempre o utilizava quando me queria advertir perante minhas asneiras, daquelas, que só as crianças fazem ou as pessoas que têm responsabilidades sobre os outros, posteriormente.

      Gosto de provérbios. Revelam uma sabedoria. Já adulto, compreendi o intenso significado que estes poderão ter. Voltei a recordá-los no dia em que uma professora me abordou:
    - Tem um tempinho? Vou lhe contar um fato.
    - Com certeza. – Admiro as pessoas simples que fazem de suas vidas uma lição.
   - Então. Quando eu voltei do mestrado para o trabalho, peguei uma turma terrível. Receberam-me "com pedras na mão" no 1º período, início de faculdade. Me maltrataram à vontade. Quando fomos fazer o horário do semestre seguinte, eu voltei para casa pensando: “Não posso abandoná-los, eles são verdinhos, precisam de mim. Escolhi essa turma. E ninguém fala mal deles porque eu não deixo.”

   Eu olhava fixamente para ela. Que maravilha!
    - Acho que fui movida pelo amor. – Continuou. - Acreditei que se eu os deixasse, não poderia ter feito a amizade que nasceu entre mim e eles.
    - E o que fez? – Perguntei.
     - Creio que continuei a mostrar a eles que, apesar de tudo, eu os amava e que estava ali para cumprir o meu ofício de professora e não de ensinar somente os conteúdos. Entende?
     - Sim
      - Então. Uns tempos depois, estava conversando com um aluno dessa turma e com um outro de outro curso e falei: A turma desse me "apedrejou". Aí, ele disse: "E a senhora pegou as pedras e construiu um castelo".
     - O que lhes deu e eles não tinham e precisavam?
     - Sempre que eu inicio numa turma, lhes ofereço o que acho que tenho de melhor e não custa dinheiro: a minha amizade. Não é pieguice, não. Eu sou assim mesmo. Talvez tenha sido a atenção de que precisavam.
    - Eu acho você um barato, faz as coisas e nem sabe bem o que faz, mas resulta. Você é uma querida. – disse eu, sorrindo e simultaneamente fascinado com a grandeza daquela pessoa simples. Nós sempre brincávamos muito.
     - Deve ser por aí. É que ser querida é uma responsabilidade muito grande… Às vezes me assusta. A Semana passada, eu ia passando pelo pátio da faculdade e um aluno me chamou a atenção: "Professora"...Quando eu olhei, ele soltou um beijo para mim e disse: Sou seu fã. Eu ri e agradeci: é que é um fofo! Detalhe: Não sei nem quem é.

      Que história quotidiana extraordinária!

      Infelizmente histórias como esta ou outras idênticas, são poucas. Nossa cultura não cultiva a receptividade. Saber ouvir é ser receptivo, não às vontades, mas às necessidades dos outros e implica uma responsabilidade diferente daquelas que geralmente adquirimos, como obrigações e deveres, e nos fazem perder o sentido de nosso compromisso último.

     Não é uma tarefa fácil; é um exercício quotidiano, uma disponibilidade interior. É libertarmo-nos de conceitos e pré-juizos, é não ficar a pensar o que ganhamos ou perdemos, se somos reconhecidos ou ignorados, se somos aceites ou criticados, se vamos sofrer ou ter prazer.

     Recordá-la, faz-me retroceder no tempo e mergulhar numa visão interior. Lembrar-me de quando estudava, dos professores, das matérias, dos colegas; mais tarde, de meus filhos e as cada vez maiores dificuldades, dos professores adaptarem modelos de ensino à realidade actual com êxito, da violência escolar, da desmotivação quase que generalizada, nas exigências imediatistas.
Confrontarmo-nos com esta problemática e aceitá-la, é compreender como, na realidade, nós somos todos muito parecidos e todos diversos, temos perspectivas muito diferentes e vivemos individualmente um mundo próprio.

     Em comum, temos uma consciência e a capacidade de pensar sobre tudo o que nos rodeia, a possibilidade de questionarmos o porquê as nossas vidas e o que nos circunscreve estão repletos de dor, sofrimento, desgostos; de perdas.

    Ainda que idêntico, o mundo em que cada um vive, é fruto de sua percepção, inerente ao modo como sente, pensa e age. E tanto é, que há pessoas para quem a vida é um céu e outras um inferno. Sem outra explicação mais coerente, o como somos, aqui e agora, parece ser consequência de acções passadas e emoções não clarificadas, denunciando não somente a causalidade, mas também a quão ilusório é suas diferentes interpretações.

   Se a percepção que temos sobre o que vivenciamos é peculiar, quererá dizer que ela é real? Provavelmente não é, porque, se o fosse, não seria a causa de nosso sofrimento, não nos fixaríamos em projecções mentais a que chamamos crenças, convicções e hábitos que, por sua própria natureza, são impossíveis de ser permanentes; mas que, na verdade, por força de nossa aversão aos medos, tantas vezes, sem termos uma consciência definida deles, ficamos presos.

    O singular desta professora, que referencio, é a sua compaixão – e realço, não é pena, nem piedade. – O saber ouvir, como sinónimo, do respeito, da solidariedade, da paciência, da generosidade, da bondade, do compromisso, da honestidade, em conclusão, é apenas uma manifestação de um comportamento -  do  amor incondicional.

 Esta pequena historia é reveladora de como ao abrir o coração para os alunos, naquelas condições, através da dedicação e compaixão, expressa uma das verdadeiras necessidades ocultas dos alunos, e dos seres humanos.

      Por outro lado, o comportamento menos comum daquela professora, à vista dos padrões de comportamento que usamos no dia a dia de uma forma perfeitamente egoísta, veja, como se reverte a seu favor e a favor dos alunos. Que lição para todos nós!


Quem sabe se uma solução dos problemas do ensino não seja o de aprenderemos a saber ouvir para poderemos ensinar a escutar.

Symphony Of Colors

Tanveer Abbas
A Symphony Of Colors, Awesome Railroad, Western Maryland, USA
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