terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

educação em 2015

Tendências na educação em 2015

Especialistas destacam a gestão de dados, o ensino por competências e as novas formas para avaliar e certificar como alvo das atenções
É cada vez mais comum encontrar plataformas tecnológicas – e atrativas – para promover aprendizado, jogos que imediatamente elaboram rankings da classe ou ferramentas que geram relatórios com desempenho de alunos. Mas professores ainda sentem falta de um norte que apoie e fomente estratégias para impulsionar o desempenho de alunos. Especialistas ouvidos pelo Porvir consideram que 2015 pode começar a mudar esse quadro e veem como tendências que estarão no centro do debate educacional a adoção de plataformas de gestão de dados, o aprendizado baseado em competências e as novas formas de avaliar e de certificar conhecimentos. É por meio deste pacote inovador, segundo eles, que se conseguirá fomentar o empreendedorismo, a consciência e competências para resolver problemas urgentes relacionados à sustentabilidade e desenvolver as habilidades do século 21.
Leia também: Especial personalização – como colocar o aluno no centro
Tudo começa com o enfrentamento de dois grandes desafios: a garantia de conectividade plena, que permitirá acesso a recursos multimídia de maneira eficiente, e uma formação de professores que os prepare para inovar e lidar com ferramentas digitais.
BússolaCrédito: underworld/Fotolia.com

Outra questão a caminho de ser resolvida é a fragmentação do ecossistema de tecnologias educacionais. Assim como acontece no mundo do entretenimento e dos sistemas operacionais de celulares, o impacto da tecnologia trouxe claros benefícios, mas gerou uma quantidade enorme de dados (big data Glossário compartilhado de termos de inovação em educação ) de aplicações — que nem sempre conversam entre si –, como jogos, plataformas adaptativas e aplicativos usados dentro ou fora da sala de aula. Por isso, Michael Horn, cofundador e diretor-executivo do Clayton Christensen Institute, vê o setor caminhando para a adoção de ambientes integradores conhecidos como LRM (sigla em inglês para programas de computador de gestão de aprendizado). “Eles são similares aos CRM [acrônimo também em inglês para ferramentas de gestão de relacionamento com o cliente, muito presentes em setores como o comércio] e surgem como uma nova categoria de ferramentas que tornarão mais produtivos os ensinos online, híbrido e por competências, além do desmembramento dos cursos universitários”, diz.
“Essa tendência de LRMs crescerá rapidamente na educação superior em 2015, sendo seguida pelo ensino corporativo e, depois, pela educação básica”
Horn coloca como pioneiras neste nicho empresas americanas como a Fidelis Education (onde ele também é um dos executivos) e a Motivis Learning, nascida a partir da College for America, uma iniciativa online da Southern New Hampshire University, que se dedica a ensinar e certificar competências através de projetos realizados totalmente à distância. “Essa tendência de LRMs crescerá rapidamente na educação superior em 2015, sendo seguida pelo ensino corporativo e, depois, pela educação básica nos próximos anos”, explica.
Este tipo de solução tecnológica também surge para tratar de um problema ligado à maneira com que o professor e líderes educacionais devem interagir com os dados. Se apenas o “dado útil” fosse coletado, seria mais fácil para tomar iniciativa, perceber falhas e corrigir o caminho de cada estudante. Mas isso não é tão simples, como explica o professor Alex Bowers, do Teachers College, da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos. “Mais dados não geram melhor desempenho, da mesma maneira que dirigir por um caminho mais longo não implica diretamente em uma melhora do caminho até o trabalho”, compara.
Novas formas de avaliar e certificar
“Mais e mais países começam a entender as características e competências que jovens precisam para sobreviver e ser bem-sucedidos no século 21″
Ao longo do ano, os testes padronizados que formam rankings e que tanto preocupam gestores e políticos, também devem ocupar o centro da arena de debate e sofrer questionamento maior. David Albury, consultor independente de educação e diretor do Innovation Unit, instituição parceira do Porvir, chega a falar até em “desilusão” com este tipo de método para avaliar desempenho escolar. “Mais e mais países começam a entender as características e competências que jovens precisam para sobreviver e ser bem-sucedidos no século 21, como tomar iniciativa, criatividade, resolução de problemas de forma colaborativa, etc”, diz Albury.
Uma das receitas para alcançar esse aprendizado mais profundo, que dê conta das competências inter e intrapessoais, é novamente o uso da tecnologia e o olhar criterioso para os dados. Em recente estudo do grupo editorial Pearson publicado pelo Porvir, os consultores Michael Barber e Peter Hill preveem uma “revolução” que tirará o professor do trabalho repetitivo e permitirá testes personalizados. “No lugar dos cumulativos, é possível realizar apenas aqueles com propósito específico [com possibilidade de repetição] e proporcionar relatórios que incentivam o crescimento sem a ideia de sucesso ou fracasso”, diz o documento.
As avaliações personalizadas ainda facilitam uma mudança que permeia todo o processo de aprendizado, que deixa de ser guiado pelo tempo e passa a ser baseado em competências. Métodos como o ensino baseado na resolução de problemas e o uso elementos do mundo dos jogos são algumas das formas de concectar aprendizados com o mundo real. No Brasil, segundo Adriana Martinelli, consultora em educação e sócia-fundadora do LED (Laboratório de Experimentações Didáticas), será um ano importante para a expansão dos FabLabs Glossário compartilhado de termos de inovação em educação, laboratórios integrados para aprendizado que combinam física, química com robótica e programação.
Leia também: Especial socioemocionais – como preparar alunos para o século 21 
Com novas formas de ensinar e avaliar, a maneira de atestar conhecimento também é impactada e começa a ficar mais flexível, se adaptando aos conteúdos e à duração. Assim, surgem os nanocertificados (ou nanodegrees, em inglês), que oferecem apenas algumas áreas de cursos tradicionais, como o MBA, para o estudante se concentrar. Parece distante? A Udacity, empresa gestada na Universidade de Stanford, nos EUA, já oferece modelos de cursos assim que podem ser feitos online (e de qualquer lugar do mundo). A Fundação Mozilla, por meio do openbadges.org, também aposta na tendência de desmembramento dos cursos universitários e, junto a instituições como museus e centros de pesquisa, oferece badges (condecorações) online para atestar o domínio de uma determinada área de programação, por exemplo. Apesar de inovadoras, essas formas diferentes de chancelar o domínio sobre determinado assunto ainda enfrentam um grande desafio: convencer empregadores. “O ano de 2015 terá uma maior atividade de formas alternativas de certificação atuando sobre o mercado de trabalho, mas sua aceitação acontecerá em um ritmo menor do que a esperada pelas pessoas”, diz Michael Horn, do Clayton Christensen Institute.
“Tenho o sonho de que o nanodregree aterrisse no Brasil trazendo características muito parecidas com a residência, no curso medicina”
“Tenho o sonho de que o nanodregree aterrisse no Brasil trazendo características muito parecidas com a residência, no curso medicina. É muito ligado à prática, dura entre seis meses e um ano, e você sai um especialista. Com ele, você dá ao aluno a chance de customizar a aprendizagem”, diz a consultora Adriana Martinelli. A expansão desta modalidade no Brasil também esbarra na lei que, dentre outros requisitos, exige 360 horas de aulas. “Por causa de regulamentação do MEC, por enquanto é possível criar cursos como esses de caráter livre, mas não como especialização”, diz.
Uma formação que conecta o indivíduo à realidade além do muro da escola, com competências específicas para resolver problemas, também propicia uma nova visão a respeito do empreendedorismo. “Um negócio bem-sucedido precisa atacar um grande problema para que as pessoas se interessem pelo produto. Olhando para coisas concretas, tecnologias para otimizar e reusar água vão abrir janelas de oportunidades para soluções que devem ser produzidas rapidamente, porque estamos falando de questões [como a falta de água] que atingem as maiores regiões metropolitanas do país”, diz Paulo Lemos, professor universitário e pesquisador da Unicamp. Os eventuais obstáculos para o desenvolvimento de novos negócios, de acordo com Lemos, servirão para mudar o viés “festivo” do ambiente de startups: “Muitas pessoas entram na onda até tomarem consciência que empreender não é sua praia, e que traz dificuldades. Até lá, novos negócios vão surgir e outros desaparecer para que a economia retome o crescimento”.
Veja como resumimos as tendências no infográfico abaixo:
tendencias_2015Crédito: Regiany Silva

como estudar

Aprenda como estudar em quatro etapas

Educador Fábio Ribeiro Mendes criou método para que alunos desenvolvam autonomia no aprendizado
Eu não gostava de estudar, como a esmagadora maioria dos estudantes. O estudo era sempre chato, tomava o tempo do meu lazer e nunca acabava. Anos depois, descobri o que estava errado: eu não sabia estudar e nem notava, que era preciso ter preparação, método e um horário definido. Sem isso, estudar era algo que não funcionava e eu não percebia resultados.
Mas, por que eu não tinha aprendido a estudar? Ora, porque ninguém havia me ensinado como fazer! Geralmente, não temos uma única aula com esse objetivo específico durante toda a educação básica. O resultado é que os alunos acabam esse nível de instrução com baixa autonomia no aprendizado.
Formas de Estudarcrédito tingitania / fotolia.com

Tendo percebido essa carência, passei a trabalhar com o tema. Meu principal objetivo é instruir os alunos sobre um método em 4 etapas, que forma um ciclo de estudo. É muito simples e intuitivo. Aprenda:
Etapa 1: Leitura panorâmica
Formas de AprenderAntes de se atirar no texto, tentando tudo entender, respire fundo e procure ter uma idéia geral do que tem diante de si. Isso pode ser feito com uma leitura rápida, superficial, panorâmica, que lê apenas o início e o final de cada parágrafo. Seu o objetivo é apenas reconhecer o texto, qual é seu tema, como se desenvolve, se parece fácil, difícil, longo ou breve.
É quase uma etapa preliminar ao estudo, que cria uma expectativa sobre o aprendizado que virá.
Etapa 2: Marcação e sublinhado
formas de aprenderTendo uma noção geral, leia o texto com calma, como está acostumado, com o objetivo de destacar o que parece ser o mais importante ou o que desperta especial interesse. Esse destaque merece ser feito em dois momentos.
Em primeiro lugar, marque os trechos que parecem ser os mais importantes com um colchete na margem do texto. Nesse primeiro momento, evite sublinhar enquanto lê, porque isso geralmente resulta em um sublinhado excessivo, com frases ou até mesmo parágrafos inteiros marcados. Se esse trecho é importante, uma marcação simples ao lado do texto servirá para o destaque. Faça isso com todo o texto.
Após a marcação dos trechos, volte diretamente a cada um deles e sublinhe suas palavras-chave. Podem ser algumas palavras por trecho. O objetivo é facilitar a identificação do que trata o trecho destacado. Proceda dessa forma com todos os trechos, até o final do texto.
Etapa 3: Anotações
Formas de EstudarCom base no que foi marcado e sublinhado, faça anotações livres em uma folha a parte, de próprio punho. Pode ser na forma de esquema, mapa conceitual, linha de tempo, tabela, contendo desenhos, cores ou o que julgar útil para registrar o que destacou no texto.
Geralmente, é nesta etapa que perceberá que está aprendendo, pois o que faz é, do seu próprio modo, estabelecer relações entre os conceitos do texto. Assim, estará criando algo que é seu com base no material de estudo.
Etapa 4: Exercícios
Após as anotações, é preciso saber o quanto aprendemos, o que é alcançado com exercícios. Eles podem ser de vários tipos, desde a resposta às questões prontas trazidas pelo livro didático até a atividade de refazer anotações sem consulta ou ensinar o conteúdo para um colega.
Os exercícios revelam o que precisa ser reforçado no aprendizado. Isso é força motriz para iniciar um novo ciclo de estudo: leia, marque, sublinhe e complete as anotações com o que faltou ou precisava de maior detalhamento.
Estudando Matemática
Sim, é possível estudar matemática utilizando as 4 etapas acima tendo como base um livro didático. A peculiaridade é que o ciclo de estudo se repete várias vezes em uma única sessão de estudo. Aliás, esse é o motivo da percepção geral – na verdade, um mito – de que “estudar matemática se resume a fazer exercícios”. Não, isso não está correto: exercícios são necessários para entender os conceitos e relações expressas nas fórmulas, mas nem sempre são suficientes. Se você não entende o exercício, deve tentar ler o conteúdo, marcar e fazer suas anotações. Sem isso, ficará travado.
Como ensinar a estudar em sala de aula
O professor pode organizar oficinas de estudo, nas quais leva um material e instrui os alunos passo a passo no método, desafiando-os a “aprender um conteúdo inédito por conta própria”. Eles ficam um pouco chocados, mas gostam do resultado.
Duas dicas fundamentais: i) o material não deve ser muito extenso e ii) o professor deve movimentar-se constantemente, atendendo os alunos que levantarem a mão em suas classes. Além disso, é válido na primeira ocasião dar um tempo curto para a execução da primeira etapa: isso estimula os alunos a começarem a trabalhar e logo se envolverem na atividade.
Por mais paradoxal que possa parecer, talvez o que esteja faltando em nossa educação é ensinar a estudar. Qualquer escola, em qualquer condição, pode suprir essa carência e formar alunos com autonomia no aprendizado.
Para saber mais: “A Nova Sala de Aula” e “A Formação de Hábito de Estudo”, de Fábio Ribeiro Mendes (Autonomia Editora).

Por Fábio Ribeiro Mendes

Por Fábio Ribeiro Mendes
Fábio Ribeiro Mendes é graduado, mestre e doutor em Filosofia pela UFRGS. Desde 2006, desenvolve projetos inovadores para desenvolvimento da autonomia no aprendizado, tendo recebido o Premio Educação RS 2010 (Sinpro/RS). Possui 5 livros publicados sobre o tema e é sócio-diretor da empresa Autonomia Soluções em Educação.

Reforma ortográfica

Reforma ortográfica: 5 recursos on-line grátis

Confira lista com cursos, aulas, páginas interativas e games que ensinam as novas regras da língua portuguesa
Idéia ou ideia? Ultra-sonografia ou ultrassonografia? Lingüiça ou linguiça? As novas regras firmadas pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa em 1990 estão válidas desde 2009, mas ainda causam muitas dúvidas por aí. Tanto que, no fim do ano passado, o Senado prorrogou por mais três anos o período de transição de uma ortografia para a outra.
Mas, a partir de 1o de janeiro de 2016, não tem mais jeito. O Brasil e todos os países lusófonos deverão padronizar sua escrita – a propósito, se o documento que regulou a ortografia que vem sendo substituída completa hoje 70 anos.
Para que ninguém fique para trás, o Porvir organizou uma lista com 5 recursos on-line gratuitos para não errar com a nova ortografia. São cursos, aulas, páginas interativas, exercícios e games elaborados por especialistas e disponíveis gratuitamente na web. Confira!
crédito tairygreene / Fotolia.com5 recursos digitais para não ficar em dúvida na reforma ortográfica
1. JurisWay
Site dedicado a discutir questões importantes no mundo jurídico. Disponibiliza cursos gratuitos em diversos temas. O da reforma ortográfica é apresentado numa sequência de slides e é dividido em 6 tópicos:
O que é o acordo ortográfico?
Críticas à reforma ortográfica
- O retorno do K, W e Y
- Supressão do trema
- Dupla grafia ou dupla acentuação no Novo Acordo Ortográfico
- Translineação no Novo Acordo Ortográfico
2. Câmara dos Deputados
Um programa interativo elaborado pelo Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento da Câmara e disponível no site da instituição apresenta o histórico do acordo, seus detalhes por tema (alfabeto, trema, acentuação e hífen), além de exercícios.
3. Plataforma Iped
Plataforma que reúne cursos de diversos assuntos, com versões gratuitas e pagas. As versões gratuitas são mais simples, mas já permitem ter acesso a conteúdos. Para acessar, é preciso completar um cadastro e criar um perfil – que pode ser o Facebook ou do Google+. Dentro da plataforma, é possível ver os cursos no qual o usuário se matriculou e agenda de atividades gerais, como palestras dos mais variados temas para os próximos dias. No curso do Novo Acordo Ortográfico, é possível ter acesso a conteúdo, participar de fóruns de discussão, acompanhar o progresso das aulas.
4. Game da Reforma Ortográfica
Game on-line e gratuito desenvolvido pela FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas) em parceria com a Retoque Comunicação e o LivroClip apresenta questões que, se respondidas corretamente, permite que o jogador avance em um tabuleiro.
5. UOL Reforma Ortográfica
Seção do portal UOL dedicado à reforma ortográfica reúne notícias sobre o acordo, vídeos e podcasts de especialistas, planos de aulas para professores dos ensinos fundamental e médio, dicas e exercícios.

Suíçalão do HSBC

17/02/2015 - Copyleft

SwissLeaks o caramba! O nome do negócio é Suíçalão do HSBC

A mídia que achincalha a Petrobrás protege indecorosamente o HSBC e os barões ladrões por trás desse grande escândalo financeiro.


Antonio Lassance reprodução (montagem: Carta Maior)

Um escândalo de grandes proporções abala o mundo das finanças.

O assunto envolve ninguém menos que o segundo maior banco do mundo, o HSBC, e políticos, grupos de comunicação, esportistas, artistas e demais celebridades do mundo dos superendinheirados.

Os bacanas, milhares deles brasileiros, cometeram crimes de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e evasão em grandes proporções. Isso sem contar com outros crimes que podem estar associados à origem do dinheiro.

Depósitos milionários foram feitos no banco britânico HSBC, em sua filial na Suíça, para desviar montanhas de dinheiro que deveriam ser pagas em impostos, mas que preferiram fazer um passeio pelos Alpes.

Não se trata de dinheiro privado. É dinheiro público depositado em contas privadas. É corrupção da grossa, mesmo que feita por 'gente fina' - gente diferenciada, pelo menos por suas contas bancárias; e gente educada, pelo menos na arte de sonegar impostos e lavar dinheiro. 




Sonegação e lavagem de dinheiro são e devem ser tratados como crimes de assalto aos cofres públicos. Por isso, a tradução exata do escândalo conhecido lá fora como SwissLeaks (**), em bom Português, é Suíçalão.

Suíçalão do HSBC, para ficar claro o mentor intelectual do crime e para manter no ar a suspeita, mais que plausível, de que muitos outros bancos possam ter feito o mesmo.

É preciso tratar o caso pelo apelido que ele merece, nem acima, nem abaixo do que se fez com os mensalões, o petrolão e o trensalão.

Chega de camaradagem com a corrupção privada. Sonegação e lavagem de dinheiro são coisas de gente que faz - como dizia a propaganda do finado Banco Bamerindus, doado a esse mesmo gigante das finanças, o HSBC, por um Banco Central que foi sempre muito benevolente com Londres e a Suíça.

O fato de que os crimes relatados vinham sendo cometidos há décadas deixa claro como o mundo dos ricos é mantido em uma zona de conforto por governos - incluíndo-se aí seus bancos centrais -, judiciário e imprensa, mesmo quando as táticas são mais que conhecidas.

O escândalo ainda mostra como os grandes bancos são as maiores lavanderias do planeta. O HSBC não apenas abriu suas portas e seus cofres para os depósitos em dinheiro. O banco orientou clientes a como realizar em segredo práticas sabidamente criminosas.

Para coibir a prática de forma mais eficaz seria preciso estabelecer uma regulação do sistema financeiro internacional que impusesse maior transparência e punições mais duras. Alguém imagina que, sem isso, coisas desse tipo jamais irão se repetir? Claro que não. Ficar à espera de vazamentos é pouco.

Os barões ladrões brasileiros estão na nona colocação entre os que mais surrupiaram dinheiro, com a ajuda do HSBC suíço.

O valor sonegado apenas por esse seleto grupo está estimado, por enquanto, em R$ 20 bilhões.

O valor é próximo aos R$ 18,7 bilhões não pagos em impostos pelo Itaú quando realizou a fusão com o Unibanco, em 2008.

O dinheiro dessas duas 'pequenas' sonegações é maior que o de qualquer outro escândalo de corrupção, mas nem todos se escandalizam em igual proporção.

A corrupção fiscal é hoje o principal inimigo do Estado brasileiro, de suas políticas sociais, como a saúde, há décadas subfinanciada, e até mesmo de suas políticas fiscal e monetária.

Daria para pagar um bom pedaço dos juros da dívida pública com o dinheiro dos ricos, ou melhor, o dinheiro dos pobres que os ricos preferem sonegar.  

Apesar de todas essas evidências, o escândalo de corrupção até agora tem merecido apenas notas de rodapé do cartel de mídia aqui presente.

Como na época da ditadura militar, sabemos detalhes do escândalo mais pela mídia internacional do que pelo cartel midiático que nos habita.

A mídia que achincalha a Petrobrás protege indecorosamente o HSBC e os barões ladrões por trás desse grande escândalo financeiro. Todos são tratados com candura ou mantidos em obsequioso segredo.

É que, para nossa mídia orwelliana, todos são iguais, mas alguns são mais iguais do que outros.





(*) Antonio Lassance é cientista político.

(**) A expressão SwissLeaks se refere aos vazamentos ('leaks') que permitiram que investigações sob segredo de justiça se tornassem públicas. A Suíça ('Swiss') foi o destino preferido do dinheiro roubado.





Créditos da foto: reprodução (montagem: Carta Maior)

Paulo Freire

Paulo Freire esclarecendo a movimentação dos reacionários e golpistas


segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Em prol dos interesses de uma classe elitista dominante


Carlos Antonio Fragoso Guimarães:
Alguém aqui vai chamar Leonardo Boff de ignorante? Se o fizer, garanto que é mais projeção de quem o fizer que outra coisa....


 "As atuais discussões políticas no Brasil em meio a uma ameaçadora crise hídrica e energética se perdem nos interesses particulares de cada partid...






quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Em prol dos interesses de uma classe elitista dominante, nacional e internacional, o movimento neoliberal golpista joga o bem comum no limbo



 "As atuais discussões políticas no Brasil em meio a uma ameaçadora crise hídrica e energética se perdem nos interesses particulares de cada partido. Há uma tentativa articulada pelos grupos dominantes, por detrás dos quais se escondem grandes corporações nacionais e multinacionais, a midia corporativa e, seguramente, a atuação do serviços de segurança do Império norte-americano, de desestabilizar o novo governo de Dilma Rousseff. Não se trata apenas de uma feroz critica às políticas oficiais mas há algo mais profundo em ação: a vontade de desmontar e, se possível, liquidar o PT que representa os intersses das populações que historicamente sempre foram marginalizadas."

Segue artigo de Leonardo Boff sobre o golpismo em marcha no Brasil:

O bem comum foi enviado ao limbo


 As atuais discussões políticas no Brasil em meio a uma ameaçadora crise hídrica e energética se perdem nos interesses particulares de cada partido. Há uma tentativa articulada pelos grupos dominantes, por detrás dos quais se escondem grandes corporações nacionais e multinacionais, a midia corporativa e, seguramente, a atuação do serviços de segurança do Império norte-americano, de desestabilizar o novo governo de Dilma Rousseff. Não se trata apenas de uma feroz critica às políticas oficiais mas há algo mais profundo em ação: a vontade de desmontar e, se possível, liquidar o PT que representa os intersses das populações que historicamente sempre foram marginalizadas. Custa muito às elites conservadores aceitarem o novo sujeito histórico – o povo organizado e sua expressão partidária – pois se sentem ameaçadas em seus privilégios. Como são notoriamente egoistas e nunca pensaram no bem comum, se empenham em tirar da cena essa força social e política que poderá mudar irreversivelmente o destino do Brasil.
 Estamos esquecendo que a essência da política é a busca comum do bem comum. Um dos efeitos mais avassaladaores do capitalismo globalizado e de sua ideologia, o neo-liberalismo, é a demolição da noção de bem comum ou de bem-estar social. Sabemos que as sociedades civilizadas se constroem sobre três pilastras fundamentais: a participação (cidadania), a cooperação societária e respeito aos direitos humanos. Juntas criam o bem comum. Mas este foi enviado ao limbo da preocupação política. Em seu lugar, entraram as noções de rentabilidade, de flexibilização, de adaptação e de competividade. A liberdade do cidadão é substituida pela liberdade das forças do mercado, o bem comum, pelo bem particular e a cooperação, pela competição.
  A participação, a cooperação e os direitos asseguravam a existência de cada pessoa com dignidade. Negados esses valores, a existência de cada um não está mais socialmente garantida nem seus direitos afiançados. Logo, cada um se sente constrangido o garantir o seu: o seu emprego, o seu salário, o seu carro, a sua família. Impera o individualismo, o maior inimigo da convivência social. Ninguém é levado, portanto, a construir algo em comum. A única coisa em comum que resta, é a guerra de todos contra todos em vista da sobrevivência individual.
  Neste contexto, quem vai implementar o bem comum do planeta Terra? Em recente artigo da revista Science (15/01/2015) 18 cientistas elencaram os nove limites planetários (Planetary Bounderies), quatro dos quais já ultrapassados: o clima, ia ntegridade da biosfera, o uso da solo, os fluxos biogeoquímicos (fósforo e nitrogênio). Os outros encontram-se  em avançado grau de erosão. Só a ultrapassagem desses quatro, pode tornar a Terra menos hospitaleira para milhões de pessoas e para a biodiversidade. Que organismo mundial está enfrentando essa situação que detrói o bem comum planetário?
  Quem cuidará do interesse geral de mais de sete bilhões de pessoas? O neoliberalismo é surdo, cego e mudo a esta questão fundamental como o tem repetido como um ritornello o Papa Francisco. Seria contraditório suscitar o tema do bem comum, pois o neoliberalismo defende concepções políticas e sociais diretamente opostas ao bem comum. Seu propósito básico é: o mercado tem que ganhar e a sociedade deve perder. Pois é o mercado que vai regular e resolver tudo. Se assim é por que vamos construir coisas em comum? Deslegitimou-se o bem-estar social.

 Ocorre, entretanto, que o crescente empobrecimento mundial resulta das lógicas excludentes e predadoras da atual globalização competitiva, liberalizadora, desregulamentora e privatizadora. Quanto mais se privatiza mais se legitima o interesse particular em detrimento do interesse geral. Como mostrou em seu livro Thomas Piketty, O Capitalismo no século XXI quanto mais se privatiza, mais crescem as desigualdades. É o triunfo do killer capitalismo. Quanto de perversidade social e de barbárie aguenta o espírito? A Grécia veio mostrar que não aguenta mais. Recusa-se a aceitar do diktat dos mercados, no caso, hegemonizados pela Alemanha de Merkel e pela França de Hollande.
  Resumindo: que é o bem comum? No plano infra-estrutural é o acesso justo de todos à alimentação,à saúde, à moradia, à energia, à segurança e à cultura. No plano social e cultural é o reconhecimento, o respeito e a convivência pacífica. Pelo fato de sob a globalização competitiva foi desmantelado, o bem comum deve agora ser reconstruído. Para isso, importa dar hegemonia à cooperação e não à competição. Sem essa mudança, dificilmente se manterá a comunidade humana unida e com um futuro bom.
  Ora, essa reconstrução constitui o núcleo do projeto político do PT originário e de seus afins ideológicos. Entrou pela porta certa: Fome Zero depois transformada em várias políticas públicas de cunho popular. Tentou colocar um fundamento seguro: a repactuação social a partir dos valores da cooperação e a boa-vontade de todos. Mas o efeito foi fraco, dada a nossa tradição individualista a patrimonialista.
  Mas no fundo vigora esta convicção humanística de base: não há futuro a longo prazo para uma sociedade fundada sobre a falta de justiça, de igualdade, de fraternidade, de respeito aos direitos básicos, de cuidado pelos bens naturais e de cooperação. Ela nega o anseio mais originário do ser humano desde que emergiu na evolução, milhões de anos atrás. Quer queiramos ou não, mesmo admitindo erros e corrupção, o melhor do PT articulou e articula esse anseio ancestral. É a partir daí que pode se resgatar, se renovar e alimentar sua força convocatória. Se não for o PT serão outros atores em outros tempos que o farão.
 Cooperação se reforça com cooperação que devemos oferecer incondicionalmente.Sem isso viveremos numa sociedade que perdeu sua altura humana e regride ao regime dos chimpanzés.

  Leonardo Boff é colunista do JBonline, teólogo, filóaofo e escritor.

Um comentário:

O verdadeiro culpado pelo que tem acontecido ao Brasil desde o governo José Sarney ao governo Dilma e’ o congresso nacional nada nacional. E’ o congresso nacional que merece 'impitima' por constitucionalmente não cumprir sua função constitucional mas de grupelhos de malfeitores, de marginais eleitos em nome de uma democracia representativa que, se realmente representativa, só representa tão somente a si, os mal caráter, os criminoso, os bandidos, marginais. O governo e’ só um refém deste congresso criminoso. Leia a constituição federal sobre a responsabilidade do congresso [senadores e deputados] e do executivo e verás que o congresso e’ omisso ao seu papel de acompanhar e fiscalizar as ações do governo para depois chantageá-lo.
Professor Negreiros

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

E' ataque explicito diante de uma população volúvel e levavel !!

Petróleo e ataque ao Estado brasileiro

Gosto de separar os macroeventos, de importância magna e efeitos duradouros, dos eventos menores, de importância e efeito restritos. Os roubos ocorridos na Petrobras e recém-descobertos deixam os atuais adultos perplexos. No futuro, quando as crianças que nascem hoje forem adultas, estes roubos não terão existido. Entretanto, o Pré-Sal estará jorrando petróleo por cerca de 50 anos, ou seja, durante duas gerações. Através de plano minuciosamente arquitetado e em fase de execução, busca-se subtrair dos brasileiros os usufrutos do Pré-Sal.

Sobre o roubo ocorrido na Petrobras, ladrões domésticos, sedentos por riqueza e poder, são personagens da novela macabra, que a população brasileira assiste no noticiário diário, escandalizada e atônita. A novidade é que eles, com o advento da delação premiada, têm a capacidade de incluir versões que podem comprometer, de forma mentirosa, qualquer cidadão. Como era de se esperar, a grande mídia, onde a maioria da população se informa, faz uma cobertura tendenciosa. Curiosamente, esta mídia reivindica o direito de continuar influenciando a sociedade em uma única direção, o que ela chama de “liberdade de expressão”.

No silêncio sepulcral que acoberta o maior roubo do momento, que a população nem desconfia da existência, faço esta denúncia. Em primeiro lugar, o império e o capital internacional se amaldiçoam pelo fato de a natureza ter formado o Pré-Sal no hemisfério sul e em um país não totalmente submisso. Tendo ocorrido, inesperadamente, o imbróglio na Petrobras, os dois entes citados aproveitam o momento de extrema emoção da sociedade e começam, com auxílio da sua mídia, a criar conceitos e legislações que irão comprometer nosso bem mais valioso, o Pré-Sal.

Assim, é ouvido que, se a Petrobras fosse privatizada, o roubo acabaria. Explico que, com a privatização, o roubo só iria ficar maior e institucionalizado. Também, um político representante do capital internacional prega, despudoradamente, a não obrigatoriedade de a Petrobras ter 30% de todos os consórcios do Pré-Sal e ser a única operadora desta área. Ele também quer o término da política de conteúdo local.

O ponto principal que pretendo transmitir é que existe toda sorte de ataques contra o Estado brasileiro e a mídia só quer difundir, a seu modo, os eventos da Petrobras, satisfazendo aos interesses externos e conquistando votos para a eleição de presidente de 2018. Enquanto isso, o Estado brasileiro vai sendo usurpado. A atuação atabalhoada dos nossos poderes, meio perdidos, também não está ajudando.

O Executivo resolve colocar a engenharia brasileira como inidônea, e não só os dirigentes corruptos das principais empresas de engenharia. Estes corruptos que paguem pelos seus malfeitos perante a Justiça, mas não as empresas e toda a cadeia de fornecedores que elas alimentam. Neste instante, a mídia entreguista sugere a contratação de empresas de engenharia estrangeiras, sem a mínima informação para a população sobre o que isto representa. Não se fala que matar as empresas brasileiras de engenharia significa só ter especificações das compras, que levam ao mercado externo.

Significa também destruir o conhecimento acumulado nestas empresas, graças ao esforço de anos, que lhes permite, inclusive, competir no exterior. Será que pensam que pode existir alto índice de desenvolvimento de um país sem existirem empresas nacionais de engenharia e de desenvolvimento tecnológico?

A Justiça, graças ao excessivo rigor da sua atuação, sem avaliar todos os impactos das suas decisões, pode estar causando desemprego. Certamente, as investigações devem ser aprofundadas e os comprovados corruptos devem pagar exemplarmente por seus crimes. Mas, nos Estados Unidos, em 2008, quando começou a quebradeira de instituições financeiras, graças à crise do subprime, o governo deste país salvou empresas causadoras da crise, pois não quis contaminar toda a economia.

O Legislativo criou uma nova CPI da Petrobras, contrariando o usual procedimento para criação de uma CPI. O comum é a imprensa divulgar fatos comprometedores, uma CPI ser criada e, depois, a Polícia Federal e o Ministério Público serem acionados. No presente caso, estes últimos já atuaram e continuam atuando. Não deverá aparecer nada de novo. O objetivo verdadeiro da CPI é servir para reverberar fatos antigos e não os deixar cair no esquecimento. Esta CPI se enquadra como ação da luta pelo poder em 2018 e os que a criaram estão pouco se importando se este fato irá diminuir a força da Nação no quadro internacional.

A tese de Henry Kissinger de indução secreta para a criação de inimigos internos nos países do Cone Sul da América Latina, como forma de enfraquecimento das eventuais coalizões nacionais destes povos, teve sucesso durante os 21 anos da ditadura brasileira, quando se combatia uma força comunista impotente, quase inexistente. Desta forma, pode-se imaginar que, hoje, grupos políticos atuantes no Brasil podem estar recebendo apoio da CIA ou da NSA, por exemplo, para se contraporem à formação de uma unidade nacional de objetivos socialmente atraentes.

É custoso invadir o Brasil militarmente para ter as bases de apoio em terra para a exploração e produção do Pré-Sal. Portanto, é mais barato, e melhor para divulgação na mídia internacional, que um partido existente no Brasil ganhe as eleições, tome o poder e, depois, a lei dos contratos de partilha seja derrubada e rodadas de leilões de entrega do petróleo nacional sejam realizadas. Assim, uma ação de inteligência muito atraente pode se ter congressistas e mandatários brasileiros como devedores de contribuições de campanhas.

No London Review of Books, foi publicado o artigo “It’s the Oil” de Jim Holt de 2007, no qual ele afirma que: “O Iraque tem 115 bilhões de barris de reservas de petróleo conhecidas. (...) E, por causa de seu longo isolamento, é a menos explorada das nações ricas em petróleo do mundo. (...) Foi estimado pelo ‘Council on Foreign Relations’ que o Iraque pode ter mais 220 bilhões de barris de petróleo não descobertos. (...) O valor do petróleo do Iraque, em grande parte leve e com baixo custo de produção, seria da ordem de US$ 30 trilhões aos preços de hoje. Para efeito de comparação, o custo total projetado da invasão e ocupação dos EUA é de cerca de US$ 1 trilhão. Os custos são desprezíveis quando comparados aos US$ 30 trilhões de riqueza petrolífera. A guerra assegurou a supremacia geopolítica norte-americana e gasolina barata para os eleitores. Em termos de realpolitik, a invasão do Iraque não é um fiasco e, sim, um retumbante sucesso”.

A afirmação de Alan Greenspan, ex-presidente do Federal Reserve dos Estados Unidos, no seu livro de memórias, também é reveladora: “Entristece-me que seja politicamente inconveniente reconhecer o que todos sabem: a guerra do Iraque é, sobretudo, por causa do petróleo”.

Obviamente, todos os corruptos do escândalo da Petrobrás devem ser julgados com as provas conseguidas, mas é primordial não se cair na manipulação da mídia para entregar o Pré-Sal, como o capital internacional e o país hegemônico desejam. Ele é um dos últimos redutos de soberania que nós, brasileiros, temos. É interessante notar que o capital internacional, não havendo a possibilidade de a Petrobras ser privatizada, quer que ela continue atuando no Pré-Sal, porém, associada às suas empresas, porque sabe que ela descobre petróleo.

Aliás, um representante deste capital internacional, quando perguntado se a Petrobras iria se soerguer depois do escândalo, respondeu que sim, porque “ela tem um excelente quadro técnico e muitas reservas”. Fiquei esperando ele dizer: “ambos conquistados graças ao monopólio estatal”. Mas isso ele nunca dirá, apesar de saber.

Segundo a antiga diretoria da Petrobras, o roubo na empresa foi de US$ 4 bilhões a US$ 5 bilhões. O Pré-Sal possui, possivelmente, mais uns 100 bilhões de barris de petróleo, a serem ainda descobertos. Sendo conservador, se for usado o preço médio do barril, para um período de 50 anos, de US$ 80, o petróleo a descobrir vale US$ 8 trilhões. Então, o brasileiro deve dar mais importância ao roubo da Petrobras ou ao roubo do Pré-Sal, cujo prejuízo potencial é 2 mil vezes maior?

Paulo Metri

o movimento de golpismo joga o bem comum no limbo

Carlos Antonio Fragoso Guimarães

Compartilhada publicamente16:40
 
Em prol dos interesses de uma classe elitista dominante, nacional e internacional, o movimento de golpismo joga o bem comum no limbo
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