Informar de modo a permitir que compreendam por si os princípios metafísicos que estão por trás de todos os eventos bons e ruins que se manifestam em nossa realidade; princípios ocultos que estão enterrados debaixo de muito entulho político-religioso; econômico-social; histórico-cultural.
Na
política não faltam rótulos, normalmente pejorativos, atribuídos a
desafetos. Existem os rótulos zoológicos: raposa, hiena, abutre, porco
chauvinista, verme, sanguessuga, gafanhoto, etc; os teratológicos:
monstro, aberração, ogro, etc; os escatológicos... Bem, deixa esses pra
lá. Mais recentemente, introduziram os rótulos gastronômicos: um deles é
coxinha, se bem que, desde tempos imemoriáveis e de uso geral, já
existiam os pamonhas e os antropofágicos “comedores de criancinhas”.
Um que vem caindo em desuso é o rótulo botânico, pois os “caras-de-pau”
até gostam da denominação. Devem crer que isso os protege do risco de
“desmatamento”.
Quem cria esses rótulos e os dissemina provavelmente mexe com
publicidade, com viés político-partidário-ideológico. Mas também existem
estereótipos nos meios acadêmicos. Não faz muito tempo cunharam a
expressão “nova classe média”, diferenciando os recentemente saídos da
faixa menos favorecida da “abjeta” classe média “tradicional”. Tem
“intelectual” que odeia tanto a classe média, que nem aceitou que esse
nome fosse parcialmente utilizado para o novo rótulo. Preferiu criar a
“nova classe trabalhadora”.
Assim, entre carimbos “fordistas”, políticos, marqueteiros e
“intelectuais” de todas as linhas ideológicas vão travando sua contenta
verbal, doutrinando e exortando seus sequazes a aplaudir e disseminar
suas “pérolas”, neologismos e preconceitos, sem medir consequências ou
com objetivos muito bem definidos.
Ah, os discurso inflamados em palanques, congressos e salas de aula!
Quanta verve e eloquência fascinando e tolhendo a capacidade de
raciocínio dos ouvintes, sobretudo dos menos afortunados e jovens!
Quanta teoria repleta de idealismo humanista apaixonante! Quanto
“heroísmo estóico”, mais lendário do que real! E quanta prática que nega
sistematicamente o que se prega!
É curioso ver “intelectuais”, políticos e militantes de “elites”
partidárias discursarem pela distribuição de renda e “democracia” de um
partido só - desde que ninguém mexa em seus salários, ascendência e
“direitos adquiridos” pela sua “história de lutas” -, para depois vê-los
reunidos em restaurantes e hotéis luxuosos, gastando dinheiro público
ou de “outras fontes” em hospedagens e refeições “gourmets”; ou viajando
para países que apontam com maus exemplos, para fazer turismo
gastronômico-etílico; ou apoiando discursos populistas enquanto tomam
café com croissants às margens do Rio Sena.
Qualquer que seja a ideologia, o exercício ou a proximidade do poder
inebria, mas parece nunca enfastiar. Parece que ninguém se cansa do
poder ou de ansiar por ele, não necessariamente para “o bem de todos e
felicidade geral da nação”.
E esse exercício ou desejo de poder quase sempre se traduz em
megalomania, arrogância e hipocrisia que criam uma dupla personalidade,
uma desdizendo a outra de tal forma, que só os fanáticos e parvos não as
percebem, mas que convivem sem a menor contradição, nos que usam o
populismo ou a “intelectualidade” como “verniz”.
Não é à toa que estes são capazes de organizar manifestações “heróicas”,
cheias de proselitismo para, depois, irem, elitistas, comemorá-las,
avaliá-las ou planejar novas em restaurantes sofisticados, sem suas
massas de manobra. Da mesma forma, não terão nenhum problema em preparar
discursos libertários e socialmente engajados entre charutos cubanos,
vinhos importados, “jamón” ibérico e outros seletos “prazeres”,
degustados longe dos olhos de quem os ouvirá. “Gourmets”? Em verdade,
estão mais para pão bolorento...
O autor é escritor, engenheiro
e professor universitário
Um cão de rua na China provou vingança é um prato que se come frio. Ele
foi chutado por um motorista, enquanto estava dormindo em um
estacionamento. Para se vingar, o animal voltou com os amigos para
morder o carro do homem. O motorista
encontrou o cachorro dormindo perto de sua vaga de carro favorita. Ao
sair do veículo, o condutor chutou o animal para que ele saísse de perto
do seu carro. O cão voltou mais tarde para onde estava
estacionado o veículo e trouxe reforços. Ele e sua matilha tentaram
rasgar a lataria do carro, arrancar o limpador de para-brisa e arranhar a
pintura. O ataque dos cães foi flagrado pela câmera de um vizinho que ficou espantado.
Com dois anos completados de papado nessa sexta-feira, Francisco se destaca pelas ações revolucionárias
Ana Lis Soares
Era 13 de março de 2013, a chaminé mais famosa do mundo
soltava a fumaça branca e anunciava que “habemus Papa” em frente a uma
multidão de fieis e câmeras posicionadas frente a sacada do Vaticano.
Após horas de espera, o mundo conhecia o novo líder da Igreja Católica
depois de uma conturbada desistência de Bento XVI. E, desde o primeiro
minuto, o argentino Jorge Mario Bergoglio revolucionou.
Francisco comemora dois anos de papado nesta sexta-feira, 13 de março
Foto: Stefano Rellandini / Reuters
Primeiro, por ser argentino, tornando-se o primeiro Papa
não europeu em mais de 1.200 anos. Segundo, pelo nome adotado
“Francisco”, o primeiro entre os líderes religiosos no Vaticano.
Terceiro, porque foi o primeiro Papa jesuíta na Igreja Católica. E, por
último – e não menos importante – porque ele já mostrou que o nome
escolhido era uma homenagem coerente ao santo cristão São Francisco de
Assis, que pregava a simplicidade e humildade: apareceu sem ouro ou
outros assessórios anteriormente usados por outros papas.
Eleito Papa, Francisco apareceu na sacada do Vaticano
com um crucifixo de aço sobre a batina branca - e não de ouro, como de
costume. Também não quis usar os múleos, continuando a fazer uso de
sapatos totalmente pretos. Francisco ainda recusou a limusine blindada
papal para comparecer a um primeiro encontro, na residência de Santa
Marta, no dia seguinte de sua eleição, preferindo um veículo comum, e
pagando a conta do hotel onde se hospedou para o Conclave, pertencente à
própria Igreja Católica.
Até
o passaporte não quis trocar pelo documento do Vaticano, que foi dado
automaticamente aos outros papas. “Francisco pediu especificamente para
não gozar de qualquer privilégio, então sua nova carteira de identidade e
passaporte foram processados por meio das vias administrativas
habituais”, disse o embaixador do Vaticano na época.
2- O Papa online
Ele inovou com o uso da internet – e seu perfil no
Twitter, o @Pontifex, com 5,6 milhões de seguidores – onde transmite
mensagens diretamente para os fieis, se aproximando ainda mais do povo.
A humildade salva o homem; a soberba leva-o a perder o caminho.
Em dezembro de 2013, lançou a Campanha Global Contra a
Fome. Mas não fez isso da sacada do Vaticano, simplesmente, e sim com um
vídeo no Youtube. Ou seja, usou uma plataforma contemporânea para
divulgar a ação.
4- Menos hierarquia
Papa Francisco está tentando mudar a estrutura
organizacional e sacudiu sua equipe de gestão, restringindo o uso do
título honorífico de “Monsenhor”, a fim de reduzir a hierarquia e a
distância entre sacerdotes e fiéis.
5- Limpando o Banco do Vaticano
Foi o “Papa Pop” que enfrentou investigações internas
das finanças do Banco do Vaticano, substituindo uma série de altos
funcionários poderosos por pessoas de fora, como o arcebispo Pietro
Parolin, atual Secretário de Estado, ex-núncio na Venezuela.
6 - Opiniões polêmicas
Francisco falou sobre MUITOS assuntos polêmicos,
tais como a Teoria do Big Bang, aborto, homossexualidade, outras
religiões, educação das crianças (defendendo castigo), atentado no
jornal satírico francês Charlie Hebdo, uso de tecnologia e muitos
outros.
7 - Alô? É o Papa!
Ligou para alguns fiéis. Pessoalmente. Anteriormente,
nenhum outro Papa fez ligações telefônicas diretamente, sendo sempre
realizadas por assessores ou por seu secretário. Por exemplo, dias
depois de eleito, surpreendeu o telefonista de uma ordem jesuíta em Roma
para falar com um padre amigo. Também na semana seguinte após ser
eleito, ligou para a banca da Praça de Maio, em Buenos Aires, onde
comprava os seus jornais e revistas, para cumprimentar o jornaleiro, seu
amigo de muitos anos, e avisar que dificilmente voltariam a se ver.
E ele foi longe, participando da política internacional. Francisco participou das negociações entre EUA e Cuba num acordo histórico no final do ano passado. Os líderes dos dois países, Obama e Raúl Castro, citaram Francisco nos discursos.
10- Paz entre judeus e palestinos
Foi Francisco quem incentivou um encontro entre os
líderes palestino e israelense, Mahmud Abbas e Shimon Peres,
respectivamente, em junho de 2014. Em meio ao momento tenso em Gaza,
pelos conflitos armados que atingiram a região, conseguiu se reunir com
os dois líderes e participar de um evento que incluía cristãos, judeus e
muçulmanos. O líder palestino chegou a dizer que “o convite do Papa foi
corajoso e que com as orações feitas juntos, eles estavam enviando uma
mensagem a todos os crentes que o sonho de paz não estava morto”, disse.
Com informações de agências internacionais e The Huffington Post.
Mídia, Imprensa e Escândalos: entre diferentes pesos e medidas.... O Caso Swissleaks - HSBC e o Lava-Jato
"O
cuidado do jornal O Globo com os brasileiros envolvidos no escândalo
internacional do HSBC se justifica pelo fato de que nem todos os
correntistas são criminosos, mas levanta uma questão de método: por que
essa mesma cautela, própria do bom jornalismo, não se aplica com
equanimidade a outros escândalos, nos quais a imprensa transforma
automaticamente em réus todos os citados?"
O texto a seguir, de Luciano Martins Costa, foi retirado do Observatório da Imrensa:
IMPRENSA & ESCÂNDALOS
Swissleaks, um iceberg na Suíça
Por Luciano Martins Costa em 12/03/2015 na edição 841
Comentário para o programa radiofônico do Observatório, 12/3/15
O Globo inicia
na quinta-feira (12/3) uma série de reportagens sobre o caso conhecido
como “Swissleaks”, ou seja, o vazamento de informações sobre contas
mantidas por 106 mil clientes e 20 mil empresas na filial suíça do banco
britânico HSBC. O trabalho do diário carioca vai focalizar parte dos
8.687 brasileiros que aparecem na lista como donos de pelo menos US$ 7
bilhões. Esse montante se refere apenas a um pacote de documentos
revelado pelo engenheiro de software Hervé Falciani, que coletou os
dados de 2006 e 2007.
Não é crime possuir uma conta no exterior, mas o caráter sigiloso desses
contratos chama a atenção da Polícia Federal, conforme explica o
jornal.Esse cuidado em não criminalizar a priori os
proprietários do dinheiro se destaca na primeira reportagem, e nenhum
dos que foram localizados pelos jornalistas admitiu ser titular das
contas. No entanto, o jornal relacionou 23 deles a casos de corrupção,
fraude e outros crimes investigados ou julgados nos últimos anos, o que
significa que o que veio à tona pode ser apenas a ponta de um imenso
iceberg.
O Globo vincula esses nomes,
entre outros, ao caso das licitações superfaturadas no sistema de trens
e metrô de São Paulo, à “máfia da Previdência”, à falência fraudulenta
do Banco Econômico, a dois esquemas ligados a compras de medicamentos no
Ministério da Saúde, e a pelo menos um dos envolvidos na operação Lava
Jato.
Não há como deixar de relacionar essas fortunas suspeitas também a casos
ainda não citados pelo jornal, como o escândalo do Banestado,
considerado por policiais e procuradores como a matriz dos esquemas de
evasão de divisas no Brasil.
O cuidado do jornal se justifica pelo fato de que nem todos os
correntistas são criminosos, mas levanta uma questão de método: por que
essa mesma cautela, própria do bom jornalismo, não se aplica com
equanimidade a outros escândalos, nos quais a imprensa transforma
automaticamente em réus todos os citados?
No caso das contas suspeitas na Suíça, a primeira amostra da
investigação jornalística pode impulsionar a ação policial, como observa
o Globo, e daí pode nascer uma parceria capaz de fazer revelações importantes.
A questão das fontes
Qual a diferença entre o “Swissleaks” e os demais escândalos que
pululam diariamente na imprensa brasileira? Basicamente, a diferença
está na fonte das informações: o escândalo que nasce no banco britânico
por iniciativa de um ex-funcionário está sendo destrinchado por um
consórcio de centenas de jornalistas de várias nacionalidades, o que
dificulta a manipulação seletiva dos dados. Uma “versão nacional” que
viesse a destoar das publicações em outros países colocaria sob risco a
reputação do jornal.
Nos casos de corrupção e fraudes investigados no Brasil, pode-se
construir qualquer narrativa, ao sabor da vontade dos editores, porque
as fontes são em geral vazamentos clandestinos de inquéritos que se
desenvolvem sob sigilo oficial, mas que servem a propósitos políticos. E
é isso exatamente que tem acontecido nos últimos anos, principalmente
após as primeiras revelações do esquema de financiamento de campanha que
resultou na Ação Penal 470.
Observe-se que, ao contrário dos períodos anteriores, os órgãos públicos
de investigação e o sistema judiciário brasileiros têm atuado na última
década com plena desenvoltura e sem interferências dos demais poderes. A
Polícia Federal tem autonomia para conduzir seus inquéritos, a
Procuradoria Geral da República simplesmente dá curso às denúncias que
lhe compete conduzir e ninguém ouve falar, desde 2002, de manobras para
ocultar, obstruir ou engavetar processos. Pelo contrário, é em certo
gabinete do Supremo Tribunal Federal que se localiza o “triângulo das
Bermudas” de alguns casos recolhidos para vistas e que em seguida
desaparecem do noticiário.
Na quinta-feira (12), alguns comentaristas começam timidamente a alertar
para o risco de confrontos nas manifestações marcadas para o próximo
domingo, onde estarão misturadas expressões legítimas de insatisfação
com o governo federal, oportunistas de todo tipo e aventureiros que
defendem a volta da ditadura militar. O clima beligerante foi criado
pela imprensa brasileira, ao convencer os midiotas de que a corrupção
foi uma invenção do século 21.
A série de reportagens iniciada pelo Globo é o modelo que foi esquecido.
Governo da Tanzânia prende mais de 200 'feiticeiros' por assassinatos de albinos
Pessoas com a condição congênita são mortas devido à crença de que partes de seus corpos são fonte de sorte e saúde
por O GLOBO
/
Atualizado
Criança albina que teve braço decepado na Tanzânia - Courtesyphoto
RIO - Mais de 200 supostos feiticeiros e curandeiros foram presos na
Tanzânia numa operação para reprimir o assassinato crônico de indivíduos
albinos, segundo a agência de notícias AFP. Pessoas com esse distúrbio
congênito, caracterizado por ausência se pigmentação na pele, cabelo e
olhos, estão sendo mortas no país africano devido à crença de que partes
de seus corpos são fonte de saúde e sorte. Feiticeiros e curandeiros
são responsáveis por propagar essa crença e até de encomendar mortes.
O presidente Jakaya Kikwete já descreveu o morticínio de albinos como
uma "maldade" que envergonha a Tanzânia. Desde o ano 2000, cerca de 80
albinos foram mortos no país, segundo a ONU. A última vítima foi um
menino de 8 anos, assassinado no Noroeste da Tanzânia semanas atrás.
Albinos são particularmente frequentes no país, com uma em cada 1400
pessoas afetadas. Proporção bem mais significativa do que a de uma
pessoa por 20 mil, em países ocidentais.
De acordo com a Cruz Vermelha, feiticeiros pagam até US$ 75 mil
(cerca de R$ 210 mil) por "conjunto completo" de partes do corpo de um
albino. Segundo a AFP, a polícia do país prendeu 225 curandeiros sem
licença pelo país. Alguns deles foram encontrados com itens como pele de
lagarto, dentes de javali, rabos de macaco e garras de pássaros.
Quando
pais dizem aos filhos o quanto são especiais, provavelmente estão
criando um futuro narcisista, alerta um estudo divulgado nesta
segunda-feira (9), que busca analisar a origem do egoísmo extremo.
A
pesquisa, publicada na Proceedings of the National Academy of Sciences,
uma revista científica revista por pares, se baseia em 565 crianças
holandesas entrevistadas ao lado dos pais durante um ano e meio.
Dizer às crianças que são especiais alimenta narcisismo, diz estudo
Quando pais dizem aos filhos o quanto são especiais, provavelmente estão
criando um futuro narcisista, alerta um estudo divulgado nesta
segunda-feira (9), que busca analisar a origem do egoísmo extremo.
A pesquisa, publicada na Proceedings of the National Academy of
Sciences, uma revista científica revista por pares, se baseia em 565
crianças holandesas entrevistadas ao lado dos pais durante um ano e
meio.
As crianças que eram descritas por seus pais como "mais especiais do
que as outras crianças" ou que "merecem algo extraordinário na vida"
tinham mais possibilidades de registrar altas pontuações nos exames de
narcisismo que os pequenos que não recebiam este tipo de elogio.
Os pesquisadores também mediram a forma como os pais valorizavam seus
filhos ao perguntarem se faziam declarações como: "Meu filho é um grande
exemplo a ser seguido pelas outras crianças".
As crianças tinham entre sete e 11 anos quando começaram a fazer parte
do estudo. Elas e seus pais foram entrevistados em quatro ocasiões
diferentes, a cada seis meses.
"As crianças acreditam nos pais quando eles lhes dizem que são mais
especiais que os outros", disse Brad Bushman, co-autor do estudo e
professor de comunicação e psicologia da Universidade Estadual de Ohio.
"Isso talvez não seja positivo nem para eles nem para a sociedade", acrescentou.
O apoio e o carinho dos pais poderia ser uma estratégia melhor que a de inflar o ego das crianças, descobriu o estudo.
As crianças que disseram que seus pais diziam muito o quanto as amavam,
tinham mais probabilidade de registrar uma auto-estima elevada, mas não
narcisismo.
As crianças com auto-estima elevada não viam a si mesmas como mais
especias que as demais, mas se diziam felizes consigo mesmas e contentes
com sua própria maneira de ser.
"As pessoas com boa auto-estima não acreditam ser melhores que as
demais, enquanto os narcisistas pensam que são", disse Bushman.
O líder do estudo, Eddie Brummelman, pesquisador de pós-doutorado na
Universidade de Amsterdã, na Holanda, disse que os pais provavelmente
têm boas intenções quando dizem aos filhos que são especiais.
Os resultados da investigação mostram, contudo, que o resultado é o
fomento do narcisismo, não da auto-estima.
"Em vez de elevar a auto-estima, as práticas de supervalorização
inadvertidamente aumentam os níveis de narcisismo", disse Brummelman.
Mas os pais não são os únicos culpados. Como outros traços da
personalidade, a genética e o temperamento próprio da criança também
contribuem para este fator, segundo a pesquisa.
Mas Bushman, pai de três, disse que seu estudo o tornou mais consciente das palavras que usa com eles.
"Quando comecei a fazer esta pesquisa nos anos 1990, achava que meus filhos deviam ser tratados como se fossem super especiais.
Um bom professor é aquele que nasceu com dom para lecionar ou para
exercer a profissão com louvor é preciso aprender a ensinar? Essas duas
visões dividiram o palco principal do evento sobre inovações
educacionais SXSWEdu,
em Austin, nos Estados Unidos, nesta terça-feira (10) na sessão “Great
Instructors: Are They Born or Built?” (“Grandes Professores: eles já
nascem sabendo ou são construídos?”, em livre tradução). Para apimentar o
debate que mobiliza educadores e tomadores de decisão naquele país, uma
dupla com casamento marcado – mas visões bem distintas – expôs suas
convicções, como se tivessem tendo uma conversa na cozinha de casa, cada
um tentando convencer não apenas o outro, mas toda a audiência do seu
ponto de vista.
Elizabeth Green, cofundadora da Chalkbeat,
uma ONG americana de jornalismo que trata de mudanças educacionais e
autora do best-seller “Building a Better Teacher” (“Construindo um
professor melhor”, em livre tradução), acredita que ninguém nasce
sabendo ser um grande professor. Para ela, bons educadores dominam a
ciência da empatia, uma vez que além da resposta correta, devem saber o
que faz o aluno errar. “Professores são como médicos, que diagnosticam
erros, mas eles não têm apenas um aluno por vez. Achar que eles nascem
sabendo isso não é apenas um erro, mas uma temeridade, porque os deixa
solitários nessa tarefa”, afirmou.
crédito kbuntu / Fotolia.com
De outro lado, o seu namorado, David Epstein, repórter da ProPublica
e também autor de um best-seller, o “The Sports Gene” (“O gene do
esporte”), defende que pessoas com facilidade nata para tarefas
difíceis, como ensinar, naturalmente melhoram suas habilidades mais
rapidamente. Sua teoria ficou famosa aplicada ao esporte a partir de seu
livro, em que ele questiona a “regra das 10.000 horas”, segundo a qual
qualquer pessoa que praticar uma habilidade por todo esse tempo vai se
tornar uma especialista. Para o jornalista, algumas pessoas aprendem
mais em menos horas. “O seu hardware não faz nada sem o software certo,
mas se você tem esse software, o seu hardware faz uma diferença enorme”,
afirmou. Leia também:Vaquinha virtual muda a vida de alunos e professores
O debate bem humorado teve alguns momentos propositalmente
combativos, passou por questões filosóficas, econômicas, educacionais e
relacionadas a políticas públicas dos Estados Unidos, sugerindo bons
pontos de reflexão para o desafio de qualificar professores brasileiros.
Enquanto Epstein diz que “professores mais inteligentes formam alunos
mais inteligentes”, Green, que é mais ligada à área da educação, tentou
conquistar a simpatia da plateia composta em maioria por educadores
explicando que nem sempre um matemático ensina melhor que um professor
que conhece menos da ciência dos números, mas mais da ciência de
ensinar. Também defendeu que do ponto de vista de políticas públicas
essa tese não se sustenta.
Segundo ela, existem 3,8 milhões de professores nos EUA, número
superior ao de advogados, jornalistas, médicos e engenheiros, por
exemplo. “Abrir mão dos piores professores não resolve o problema dos
que estão na média e dos que vão entrar no mercado”, afirmou. Ela ainda
acrescentou que uma experiência do programa Teach for America,
que buscou recrutar há 20 anos os melhores alunos do ensino médio para
se tornarem professores, não surtiu resultados significativos. “Eles não
se tornaram melhores professores”, afirmou.
“O que importa não é quem é o professor, mas o que acontece quando ele chega na sala de aula”
No Brasil, a baixa atratividade da carreira faz com que muitos jovens
que procuram a profissão sejam oriundos de classes baixas com defasagem
em sua formação, o que preocupa gestores da área, que assim como David
Epstein acreditam que para melhorar a qualidade da educação é preciso
contratar os profissionais com melhor formação cognitiva e melhores
condições de ensinar, como ocorre em países como a Finlândia e a Coreia
do Sul, cujos alunos se saem bem em testes de aprendizado. Ele também
apoiou o uso da tecnologia para que bons professores impactem mais
alunos.
Contra esse argumento, Green lamenta que a educação utilize
inspirações equivocadas de outras áreas, como esporte. Para ela, os
educadores não precisam se tornar heróis como são os grandes
esportistas, mas é preciso dar a mesmo suporte para a inovação que é
fornecido aos atletas. Para ilustrar, usou o exemplo do Japão, onde “o
que importa não é quem é o professor, mas o que acontece quando ele
chega na sala de aula”. “Ao contrário daqui [EUA], em que ensinar é um
ato privado, lá é público. Professores são observados por mentores e
colegas, e boas práticas são compartilhadas e melhoradas
constantemente”, contou, após uma hora de troca de opiniões, que se não
serviram para convencer ou mudar a ideia dos presentes, pelo menos
ajudaram a reforçar convicções com bons dados. Uma última pergunta da
plateia ao casal ainda mostrou que talvez nem eles não estejam em lados
tão opostos: “Não seria o caso de contratar os melhores e dar o melhor
treinamento a eles?”. A editora do Porvir, Tatiana Klix, acompanha o SXSWedu de Austin.
O MITO DO LIVRE-ARBÍTRIO - O livre-arbítrio - Sam Harris
O livre-arbítrio - Sam Harris
Estamos
cheios de vontades, desejos, pensamentos, emoções e assim por diante.
Mas não podemos querer o nosso querer, desejar os nossos desejos, e acho
que não podemos escolher os nossos pensamentos, fotografar as nossas
emoções, ou escolher livremente qualquer coisa .
Esta é a mensagem central de Sam Harris no seu livro " Livre Arbítrio ".
A
ilusão do livre-arbítrio é tão forte que, a maioria das pessoas resiste
à conclusão cientificamente defensável de que ele não existe. Victor
Frankl em seu livro “Man's Search for Meaning” argumenta que nós temos a
liberdade de escolher nossas reações psicológicas à situações, mesmo
aquelas tão extremas como estar em um campo de concentração.
Não é verdade, diz Sam Harris. Ele escreve:
Uma
das idéias mais revigorantes para sair do existencialismo (talvez a
única) é a de que somos livres para interpretar e reinterpretar o
significado de nossas vidas. Você pode considerar o seu primeiro
casamento, que terminou em divórcio, como sendo um "fracasso", ou você
pode vê-lo como uma circunstância que lhe proporcionou formas de
crescimento cruciais para a sua felicidade futura. Será que esta
liberdade de interpretação exige o livre-arbítrio? Não. Ela simplesmente
sugere que diferentes formas de pensar pode ter diferentes
consequências. Alguns pensamentos são deprimentes e incapacitantes;
outros nos inspiram. Podemos recorrer a qualquer linha de pensamento que
quisermos - mas a nossa escolha é o produto de eventos anteriores que
nós não trazemos à existência.
Tome
um momento para pensar sobre o contexto em que a sua próxima decisão
irá ocorrer: Você não escolheu os seus pais ou a hora e o local de seu
nascimento. Você não escolheu o seu sexo ou a maioria de suas
experiências de vida. Você não tinha controle algum sobre o seu genoma
ou sobre o desenvolvimento de seu cérebro.
E
agora o seu cérebro está fazendo escolhas com base em preferências e
crenças que foram marteladas dentro dele ao longo da sua vida - por seus
genes, pelo seu desenvolvimento físico desde o momento em que você foi
concebido, e pelas interações que você teve com outras pessoas, eventos e
idéias. Onde está a liberdade nisto? Sim, você é livre para fazer o que quiser agora mesmo. Mas de onde vêm os seus desejos?
...
O que vou fazer a seguir, e por que, continua a ser, no fundo, um
mistério - que está totalmente determinado pelo anterior estado do
universo e pelas leis da natureza… Declarar que sou “livre” é o mesmo
que dizer: "Eu não sei por que eu fiz isso, mas é o tipo de coisa que eu
tenho a tendência em fazer, e eu não me importo de fazer isso."
Considere
o que seria necessário para realmente existir o livre arbítrio. Você
precisa estar ciente sobre todos os fatores que determinam os seus
pensamentos e ações, e você precisaria ter um completo controle sobre
esses fatores. Mas há aqui um paradoxo que vicia a própria noção de
liberdade - o que poderia ter influenciado a influência? Mais
influências? Nenhum desses estados mentais acidentais são o verdadeiro
você.
Você não está controlando a tempestade, e você não está perdido nela. Você é a tempestade.
As 1.000
palavras seguintes, abraçadas e atuadas, poderiam mudar tudo para melhor na
Terra em uma geração:
* Você pensa que está sendo aterrorizada por
outras pessoas, mas na verdade você está sendo aterrorizada por suas crenças.
Sua experiência de si mesmo e seu mundo vai mudar dramaticamente se você adotar
os cinco passos para a paz:
(1) Permita-se
a reconhecer que algumas de tuas velhas crenças sobre Deus e sobre a vida
já não estão funcionando.
(2) Explore
a possibilidade de que há algo que você não compreende totalmente sobre Deus e
sobre a vida, o entendimento tal que poderia mudar tudo.
(3) Anuncie
que você está agora disposto a trazer à luz novos entendimentos de Deus e da
Vida, entendimentos que poderiam produzir uma nova forma de vida neste planeta.
(4) Corajosamente
examine esses novos entendimentos e, se eles se alinham com a tua verdade
interior pessoal e conhecimento, amplie teu sistema de crenças para incluí-los.
(5) Expresse
sua vida como uma demonstração das tuas mais elevadas crenças, ao invés de uma
negação delas.
Aqui
estão alguns Novos Entendimentos que você pode desejar considerar:
* Nós somos todos Um. Todas as coisas são Uma
Coisa. Há apenas Uma Coisa, e todas as coisas são parte da Uma Coisa Que
Existe.Isso significa que você
é Divino.Você não é o teu corpo, tua mente, ou tua alma. Você é a combinação de
todos os três, que compreende a Totalidade De Você. Você é uma expressão da
Divindade na Terra.
* Há o suficiente. Não é necessário competir por, muito menos disputar, os seus
recursos. Tudo que você tem a fazer é compartilhar.
* Não há nada que você tenha que fazer.Há muito que você vai fazer, mas nada que
você é obrigado a fazer. Nosso Deus é um amoroso Deus que nada precisa, nada
exige, nada comanda e nada pune.
* Deus fala com todos, o tempo todo. A questão não é: A quem Deus fala? A questão
é: Quem ouve?
* Não existe tal coisa como Certo absoluto e
Errado, só existe Aquilo Que Funciona e O Que Não Funciona, considerando o que
é que você está tentando fazer.O
desafio da humanidade é acordar em o que é que estamos tentando fazer,
individualmente e como espécie.
* O mais espetacular convite da Vida é mudar
a consciência humana de uma mentalidade de Vítima-Vilão e uma mentalidade de
Meu-Teu para uma mentalidade Ganha-Ganha/Nosso-Nosso. Isso será alcançado quando compreendemos
nossa verdadeira relação com o outro e com Deus.
* Ninguém faz nada inapropriado, dado o seu
modelo de mundo.Esta é uma
visão poderosa que finalmente identifica a solução para acabar com
comportamentos cruéis e auto-destrutivos da humanidade: Mude as crenças que
formam a ideia de mundo das pessoas, e ódio, raiva e violência desaparecerão.
* Não há nenhum tal lugar como o inferno, e
condenação eterna não existe.
* Morte não existe. O que você chama de "morte" é meramente um processo de
Re-Identificação.
* Amor é tudo que existe.
* Você é o criador de tua própria realidade,
usando as Três Ferramentas de Criação: Pensamento, Palavra e Ação.
* Tua vida não tem nada a ver com você. Tem a ver com todos aqueles cuja vida você
toca, e a maneira com que você toca.
* O propósito de tua vida é recriar-se
novamente na próxima versão mais grandiosa da mais grande visão que você já
realizou sobre Quem Você É.
* No momento em que você declara qualquer
coisa, tudo ao contrário disso virá ao espaço. Esta é a Lei dos Opostos, produzindo um Campo Contextual dentro do qual
o que você deseja expressar pode ser experimentado. Compreender isto lhe
permite responder positivamente aos eventos mais difíceis da vida.
* Toda verdade é subjetiva. Dentro deste
quadro, há cinco níveis de dizer a verdade. Diga tua verdade para si mesmo sobre si mesmo. Diga tua verdade para si
mesmo sobre o outro. Diga tua verdade sobre si mesmo para outro. Diga tua
verdade sobre um outro para outro. Diga tua verdade a todos sobre tudo.
* Existem Três Conceitos Centrais do Viver
Holístico: Honestidade, Consciência e Responsabilidade. Viva de acordo com esses preceitos e o conflito irá desaparecer
de tua vida.
* A Vida funciona dentro de um paradigma
Ser-Fazer-Ter. A maioria das
pessoas tem esse invertido, imaginando que primeiro é preciso "ter"
coisas para poder "fazer" coisas e assim "ser" o que elas
desejam ser. Reverter essa abordagem é a maneira mais rápida de experimentar
maestria na vida.
* Existem Três Níveis de Estar Consciente:Esperança, Fé, e Conhecimento. O terceiro
nível produz paz interior.
* Existem Cinco Falácias sobre Deus que criam
crise, violência, assassinatos e guerra. Primeira, a ideia de que Deus precisa de alguma coisa. Segunda, a ideia
de que Deus pode falhar em obter o que Deus precisa. Terceira, a ideia de que
Deus separou você de Deus porque você não deu a Deus o que Deus precisa.
Quarta, a ideia de que Deus ainda precisa do que Deus tanto precisa que Deus
agora exige de você, de tua separada posição, dar isso a Deus. Quinta, a ideia
de que Deus vai destruir você se você não atender aos requisitos de Deus.
* Há também Cinco Falácias Sobre a Vida que
igualmente criam crise, violência, assassinatos e guerra. Primeira, a ideia de que os seres
humanos são separados uns dos outros. Segunda, a ideia de que não há o
suficiente do que os seres humanos precisam para serem felizes. Terceira, a
ideia de que, a fim de obter a coisa de que não há o suficiente, os seres
humanos têm de competir uns com os outros. Quarta, a ideia de que alguns seres
humanos são melhores do que os outros seres humanos. Quinta, a ideia de que é
apropriado a seres humanos resolverem as diferenças severas criadas por todas
as outras falácias matando-se uns aos outros.
* Um Novo Evangelho poderia curar toda a
raiva na Terra:Nós somos todos
um. Nossa não é uma maneira melhor, nossa é apenas uma outra maneira.
Este
documento foi amorosamente colocado aqui por um membro da Equipe da Humanidade
(Humanity's Team) como parte de seu programa de ativismo espiritual, intitulado
A Revolução da Evolução. As palavras são um somatório das mensagens na série de
livros Conversando com Deus, que formam a base espiritual da obra global da
Equipe da Humanidade. Você está sendo convidado pela vida à juntar-se a
milhares ao redor do mundo, no forjar desta revolução da evolução, exatamente
agora. O momento está chamando a toda a humanidade. Não podemos continuar da
maneira em que estamos indo. Você pode não concordar com cada uma das
afirmações acima, mas pode você concordar que, pelo menos, precisamos começar
uma nova discussão, com algumas idéias revolucionárias, sobre como acabar com
disfunção global da humanidade? Ou você acredita que podemos avançar com ideias
do passado sobre Deus e sobre a Vida? Se você está no primeiro grupo, por
favor, lembre-se este site, e determine visitá-lo muito em breve:www.EvolutionRevolution.net