sábado, 3 de maio de 2014

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#Astrologia Percepções astrológicas – 03/05/2014

Um dia de muitos encontros internos, muitas respostas, mas nem sempre como pensávamos. Mais que tudo: às vezes precisamos ir ao âmago da experiência, sofrer na pele, o “fundo do poço” ou “o canto do cisne”, quando a resistência em aceitar novos padrões de vida se acirra. Tanto a Lua em Câncer quanto o Sol em Touro nos remetem a duas formas de apego: “ter que justifica ser” (Touro) e “apego aos padrões emocionais conhecidos e aparentemente seguros” (Câncer). E este pode ser um triste, porém importante processo de nos ver em processos de autossabotagem, recorrendo aos padrões conhecidos de sofrimento, de tensão. Sim, o caminho da dor é também um caminho de aprendizado, desde que nosso coração esteja aberto para entender.

Uma vez, numa palestra, o Monge Zen-Budista vietnamita Thich Nhat Hahn afirmou que seria importante que fosse lançado um livro chamado “A Arte do Sofrimento”, pois o sofrimento é uma chance que temos, dentro de nossa limitação de percepção, para que nos aproximemos da simplicidade, da compaixão, o que irmana, que iguala, e que nos lembra que somos apenas “humanos”. Sair de nossos “saltos-altos”, de nossas posições seguras exige coragem, resistência à dor de ver nossas convicções sendo questionadas, “dando a cara à tapa” em admitir que os modelos que antes eram tão certos e seguros, talvez hoje já não expliquem tanta coisa.

Se for para acolher, que seja de corpo e alma – com a Vênus já em Áries e em recepção mútua com Marte Rx em Libra, temos duas facetas sendo descobertas: as falsas gentilezas e suas conveniências invisivelmente nocivas, onde temos a real noção de como podemos estar vendendo nossos reais sonhos (por muito pouco!), e de como as situações de egoísmo, jogos de poder e subserviência podem estar criando os conflitos que lhe paralisam. E a Lua em Câncer, fazendo trígono poderoso com Netuno e, mais tarde, conjunção com Júpiter e trígono com Saturno Rx, somados ao Sol em Touro, nos entregam através do corpo, dos ímpetos emocionais descontrolados, o que talvez nosso medo e nossas intelectualizações não queiram mostrar.

Estar em cima do muro é uma das posições mais instáveis e vulneráveis, pois estes apenas reagem a estímulos, a conveniências, não podem entender que podem pular, de um lado para o outro. Ou mais que isso: o que estamos sendo chamados é para retirar este muro que nos separa, por dentro e por fora. Mais pontes e menos muros, o aprendizado é necessárioe, por vezes, "tempestuoso". Bom dia a todos.