sábado, 3 de maio de 2014

ndústria farmacêutica, mentiras e (muito) dinheiro

Indústria farmacêutica, mentiras e (muito) dinheiro

Seis casos revelam: efeitos graves de medicamentos são omitidos, para sustentar consumo e lucros. Confira lista de remédios cujos riscos não impediram que seus fabricantes fossem autorizados a colocá-las a venda Por Martha Rosenberg, no Outras Palavras (Imagem: Outras Palavras)Quando um medicamento causa efeitos colaterais, esta informação muitas vezes não é exposta durante anos, o que permite à indústria farmacêutica continuar ganhando muito dinheiro. O Food and Drug Administration (FDA) [órgão governamental dos EUA para alimentos e medicamentos] e a indústria farmacêutica argumentam que os efeitos colaterais perigosos em uma droga só aparecem quando é usada por [...]
02/Maio/2014 | 0 Comentários | Leia mais

"As farmacêuticas bloqueiam medicamentos que curam, porque não são rentáveis" - afirmou Richard J. Roberts

O Prémio Nobel da Medicina Richard J. Roberts denuncia a forma como funcionam as grandes farmacêuticas dentro do sistema capitalista, preferindo os benefícios económicos à saúde, e detendo o progresso científico na cura de doenças, porque a cura não é tão rentável quanto a cronicidade. Richard J. Roberts: "É habitual que as farmacêuticas estejam interessadas em investigação não para curar, mas sim para tornar crónicas as doenças com medicamentos cronificadores". Foto de Wally Hartshorn Há poucos dias, foi revelado que as grandes empresas farmacêuticas dos EUA gastam centenas de milhões de dólares por ano em pagamentos a médicos que promovam os seus [...]
01/Maio/2014 | 0 Comentários | Leia mais

 uol notícias Saúde

Amostra grátis influencia prescrição de remédios por médicos, mostra estudo

Nicholas Bakalar
The New York Times
  • Getty Images
    Médicos tendem a prescrever remédios com nome comercial quando recebem amostras mesmo que existam medicamentos genéricos idênticos
    Médicos tendem a prescrever remédios com nome comercial quando recebem amostras mesmo que existam medicamentos genéricos idênticos
As empresas farmacêuticas oferecem amostras aos médicos como uma forma de promover novos medicamentos. Um estudo recente confirmou que o método funciona.
Pesquisadores compararam as prescrições de medicamentos contra acne feitas em 2010 em um Hospital Universitário que proíbe a distribuição de amostras grátis com um banco de dados de prescrições feitas por dermatologistas em consultórios de todo o país. Entre as prescrições realizadas no Hospital Universitário, 17% eram de medicamentos contra acne para adultos com marca registrada. Esse número foi bem inferior aos 79% prescritos pelos consultórios particulares nos quais geralmente são distribuídas amostras.
Publicado online no periódico JAMA Dermatology, o estudo descobriu que os médicos prescrevem os medicamentos com nome comercial quando recebem amostras mesmo que existam medicamentos genéricos idênticos. Os três medicamentos contra acne mais vendidos foram promovidos por meio de amostras grátis.
Usando os 20 medicamentos mais prescritos contra a acne de adultos, os pesquisadores calcularam que seu valor médio era de US$ 465 em consultórios e US$ 200 em Hospitais Universitários que não ofereciam amostras.
Alfred T. Lane, autor sênior do estudo e professor de dermatologia da Universidade Stanford, advertiu que "ao receber uma amostra, o paciente precisa conhecer outras opções e seu efeito direto sobre a qualidade e o valor do medicamento que estão recebendo".
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Conheça alguns mitos e verdades sobre os remédios15 fotos

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As pessoas se automedicam achando que têm conhecimento suficiente. VERDADE: automedicação significa tomar remédios por conta própria, sem orientação de um profissional especializado. Apesar de ser claramente uma atitude pouco sábia, é extremamente comum. "Vários fatores podem levar a isso. Talvez dois sejam os principais: o fácil e enganoso acesso a informações e a praticidade da conduta", acredita o psiquiatra e professor da Unifesp Moacyr Alexandro Rosa, diretor do Ipan (Instituto de Pesquisas Avançadas em Neuroestimulação). A internet, a televisão e outros meios de comunicação têm um papel importante para informar sobre como cuidar da saúde, mostrando notícias sobre novidades e avanços na medicina. "Contudo, não podem de forma alguma servir para um autodiagnóstico e muito menos a automedicação. Consultar um médico pode ser trabalhoso, tomar tempo e dinheiro. Muitas vezes não se consegue uma consulta rápida; em outras, o doutor pede exames que demoram para dar um resultado. Com isso, a terapia é lenta e 'adeus' àquela sonhada solução rápida. Não importa, nenhuma dessas dificuldades justificam a automedicação" Leia mais Thinkstock/Arte UOL