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- Categoria: Batalha de ideias
- Publicado em Sábado, 04 Abril 2015 00:03
Estados Unidos - The Red Phoenix
- [Nathaniel Downes] A esquerda nos EUA não apresentava uma frente de
unidade por anos. Já ficaram num passado distante os discuros de W.E.B.
DuBois e Eugene V. Debs. Desde a era Macartista e seu ruidoso ataque às
forças de liberdade e igualdade neste país, rotulando de anti-americano
tudo aquilo a que os soviéticos eram favoráveis, como uma variação das
sátiras de Groucho Marx, a esquerda se fraturou, se dividiu, e mesmo
ainda existindo em número significativo, de tão dividida se tornou
inútil.
Foi uma
surpresa então testemunhar dois dos mais ativos partidos da extrema
esquerda, o Partido Americano do Trabalho e o Partido dos Comunistas,
EUA, anunciarem que trabalharão em conjunto de agora em diante. Esta
notícia, de dois partidos estadunidenses colocando de lado suas
diferenças e focando em seus pontos em comum repercutiu em todo o mundo.
Mas a mídia local se manteve em silêncio, tendo já se convencido desde
há muito que a extrema esquerda estava morta, apesar do recente aumento
de sua popularidade, o que se tornou ainda mais óbvio com a eleição de
Kshama Sawant em Seatle, WA.
Em seu anúncio de fraternidade, as organizações unidas estenderam as mãos para que outras organizações da extrema esquerda se juntem a elas. Se alguém vai responder a este chamado ainda não se sabe, mas a simbologia e o movimento de reconciliação, fraternidade e unidade é precisamente o que tem faltado para a extrema esquerda neste país. A força política da extrema esquerda neste país se evaporou principalmente devido ao divisionismo dos grupos entre si. Apesar de terem um objetivo comum, eles tiveram uma história de longas décadas em serem mais propensos a atacar uns aos outros.
Apesar de existirem dúzias de grupos Tea Party, eles ignoram suas diferenças e focam em seus fatores comuns, que é o que lhes faz mais efetivos na arena política, apesar de serem superados numericamente pela esquerda neste país. Precisamos de mais cooperação entre a esquerda, entre os verdes e os comunistas, entre os socialistas e os progressistas. Se essas organizações podem andar juntas em irmandade, todos nós podemos.
É um lembrete do lema dos EUA, antes que deixemos os macartistas pisotear o que a América queria dizer com "E Pluribus Unum".
De muitos, Um.
Tradução de Glauber Ataide para o Jornal A Verdade.
Original em: The Red Phoenix.
Em seu anúncio de fraternidade, as organizações unidas estenderam as mãos para que outras organizações da extrema esquerda se juntem a elas. Se alguém vai responder a este chamado ainda não se sabe, mas a simbologia e o movimento de reconciliação, fraternidade e unidade é precisamente o que tem faltado para a extrema esquerda neste país. A força política da extrema esquerda neste país se evaporou principalmente devido ao divisionismo dos grupos entre si. Apesar de terem um objetivo comum, eles tiveram uma história de longas décadas em serem mais propensos a atacar uns aos outros.
Apesar de existirem dúzias de grupos Tea Party, eles ignoram suas diferenças e focam em seus fatores comuns, que é o que lhes faz mais efetivos na arena política, apesar de serem superados numericamente pela esquerda neste país. Precisamos de mais cooperação entre a esquerda, entre os verdes e os comunistas, entre os socialistas e os progressistas. Se essas organizações podem andar juntas em irmandade, todos nós podemos.
É um lembrete do lema dos EUA, antes que deixemos os macartistas pisotear o que a América queria dizer com "E Pluribus Unum".
De muitos, Um.
Tradução de Glauber Ataide para o Jornal A Verdade.
Original em: The Red Phoenix.